IAVÉ TORNA O CAOS EM BÊNÇÃOS

Pr. Claudio Marcio

Gênesis 1: 1-3

O caos necessariamente não significa o fim, mas conforme é apresentado no primeiro livro da Bíblia Sagrada, pode ser o Princípio de um Magnífico e Glorioso Recomeço!

O Caos pode ter acontecido e estar presente, porém creia nas Escrituras Sagradas: Deus está observando a “face do abismo”, o Espírito está sobre a “face das águas” turbulentas, engendrando, planejando, a melhor maneira de solucionar o problema e, por fim dizer: Haja Luz (crie-se a energia ou o átomo)! e a luz haverá! Aleluia!

O Espírito tem uma existência real em um nível superior ao que nós podemos conceber, não está sujeito à ação do tempo ou tão pouco a limitação material de ocupação do espaço físico.

Deus é 100% Espírito, ou seja, um ser de existência espiritual plena, tendo em sua existência a exclusividade dos atributos: ONISCIÊNCIA, ONIPOTÊNCIA e ONIPRESENÇA. É este ser quem observa os acontecimentos do caos que se instaurara na Terra, é Ele quem analisa o que está ocorrendo em minha vida e em sua vida, se permitirmos, Ele interferirá de maneira positiva, abençoadora e poderosa, usando seu instrumento sobrenatural: O Logos (Palavra)!

Ao contrário da visão de um Deus sentado em um trono eterno, parado e inerte o texto nos declara o mover de Deus – Ele tem atitude, ele age e interfere quando necessário.

A Bíblia é um livro enigmático, por isto, desde tenra idade buscava compreender os termos bíblicos, ora buscando no dicionário, ora anotando sermões que explicavam palavras ou contextos. Na busca dessa aprendizagem sobre essas interpretações, aprendi sobre os 7 contextos em que a Bíblia geralmente é interpretada: Histórico, Geográfico, Linguístico, Cultural, Teológico, Denominacional e Crítico-Pessoal. Aprendi então a analisar o texto, não apenas numa visão direta (literal) e simplista, mas sim, com o olhar curioso e investigador.

O caos não significa o fim, vejamos por exemplo o Salmos capítulo 23:

“Davi compôs este famoso Salmo durante um dos mais perigosos e desencorajadores períodos de sua vida. Ele era um fugitivo derrotado, fugindo do rei Saul e seu exército. Em desespero, Davi embrenhou-se numa floresta estéril e desolada (I Samuel 22:5). Mas Iavé não o abandonou. Ele encharcou essa floresta seca com a umidade que tinha o sabor do Mundo Vindouro, tornando até a grama e folhas da floresta em suculentas e comestíveis. Isso mostrou a Davi que Iavé sustenta e alimenta em todos os momentos, mesmo quando suas oportunidades de sobreviver parecem não existir.”
“Davi não limita sua inspiração a si próprio: ele a utiliza para cantar por todo o Israel, recordando como Iavé proveu toda a nação através dos quarenta anos vividos no deserto.”
“Este Salmo é recitado após lavar as mãos e antes das bênçãos ao término das refeições.”
“Arizal explica a ligação entre o Salmo 23 e a refeição. O Salmo contém 57 palavras, que é o mesmo valor numérico da palavra Zan = alimento. Ainda mais, ele contém 227 letras, que é o equivalente numérico da palavra Brachá = bênção. Arizal conclui que aqueles que recitam este Salmo e vivem de sua mensagem serão sempre abençoados com muitas provisões.”

No V.T. o nome Iavé tem sete qualificações especiais, e todos podem ser discernidos neste Salmo. Vejamos:

1. Iavé-Rophi (V.1) = O Eterno é o meu Apascentador!

2. Iavé-Shalom (V.2 e Jz. 6:24) = O Eterno é a minha Paz!

3. Iavé-Ropheca (V.3 e Êx. 15:26) = O Eterno é a minha Saúde!

4. Iavé-Tsidkenu (V.3 e Jr. 23:6) = O Eterno é a minha Justiça!

5. Iavé-Shammah (V.4 e Ez. 48:35) = O Eterno é meu Companheiro!

6. Iavé-Nissi (V.5 e Êx. 17:15) = O Eterno é minha Vitória!

7. Iavé-Jireh (V.6 e Gên.e 22:14) = O Eterno é a minha Provisão!

Seja qual for a situação em que nos encontremos Iavé-Shaddai (O Eterno que Nutre seu povo, o Todo Poderoso) tem a saída: Tornar o caos em Bênçãos. Por isto seja fiel à Palavra de Deus. Paz, Graça, Amor e Redenção.