sábado, 18 de agosto de 2012

Reflexões sobre o Amor e sobre o Amar


Amor Substantivo é diferentíssimo do amar verbo. O amor em si tem virtudes e qualidades, o amar tem, necessariamente, dedicações e dificuldades. Quem dera que o amor e o amar caminhassem e se entrosassem perfeitamente, mas como as retas paralelas o amor e o amar estão bem próximos sem nunca se encontrarem, porém um pode e consegue muitas vezes irradiar sua energia ao outro, permitindo que quem ame (verbo) exerça o amor (substantivo).
Alguém disse que o amor nunca acaba. Acredito nisso. O amor substantivo é infinito. Mas amar nasce, cresce e se não cuidar, morre dentro da gente, quando cuida morre com a gente. Amar necessita de feedback, um retorno que nem sempre precisa ser na mesma medida e intensidade, a exemplo de uma pequena chama de fósforo que é capaz de acender 6 bocas de um fogão, uma pequena quantidade de amar pode acender uma chama imensa e intensa dentro de nós.
Obras sem fé é vã e fé sem obras é ineficaz. Amar sem compartilhar, sem nada fazer por algo por quem sem ama, é sem sentido. O amor é sublime, absoluto e lindo de se falar sobre ele. O amar, é simples, pode durar a vida toda ou pode ser por uma temporada, sua beleza depende do tratamento que é dado a essa relação...

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Trair – Negar – Fugir - Seguir - Qual desses verbos identifica você com Jesus?


                                                                                   Pr. Claudio Marcio - Ministério Pacto Novo          
          A pergunta parece ingênua e ao mesmo tempo ofensiva, pois quem deseja ser identificado com Jesus e um verbo que demonstre uma relação negativa? Bem, não propus esse título por ingenuidade, mas sim por realidades circunstanciais que envolveram personagens bíblicos, e, que, ainda hoje nos envolve.
         Gostaria de fomentar uma reflexão sobre a relação com Jesus, que, em alguns momentos beira uma posição confortável e outros, uma posição desconfortável. Trair, negar, fugir e até seguir Jesus, o fato é que, todos, sem exceção, estão sujeitos a uma relação positiva ou negativa com Jesus. Qual tem sido nosso comportamento? Como temos direcionado nossas ações?
Falemos de Judas, ele traiu Jesus, ele foi infiel.  Jesus confiava em Judas, ele era o tesoureiro, membro ativo dos doze apóstolos, tinha intimidade com Jesus, o suficiente para comer próximo a ele, o que fez é de alta relevância, ou seja, não foi a traição de conhecido, mas de alguém que Jesus chamava de “AMIGO” (Mateus 26:50). Infelizmente, a traição, a infidelidade vem de quem jamais deveria vir: amigos (as), parentes, esposo (a), colegas de trabalho, enfim, de pessoas que são bem próximas. Isto significa que quem trai a Jesus, não é quem não o conhece, que não tem uma relação com ele, mas sim quem se diz cristão - capaz de fazer algo para magoá-lo, feri-lo e entristecê-lo. Infiel é alguém que está próximo de Jesus! 
Quando lemos a passagem em que Pedro negou a Jesus, nos causa indignação ou somos capazes de compreender que, assim como ele, nós também podemos negar a Jesus? Mateus 26:69-75. 
Quando você se nega a pregar o Evangelho, visitar os enfermos, presos, órfãos, viúvas, e atender aos necessitados em geral, você está negando a Jesus. Quem não consegue ter em si o amor de Deus, está negando a Jesus.
Jesus quando foi preso, seus discípulos fugiram, pois ninguém queria sofrer as consequências de assumir o discipulado e senhorio do Mestre. Quantas vezes evitamos pessoas problemáticas, tentamos evitar incomodar as pessoas com a Palavra de Deus? Abandonamos Jesus quando nos preocupamos mais com nosso bem estar físico, emocional, econômico, moral e social do que com a pessoa dele. Por que estamos sempre prontos a apoiar pessoas que, muitas vezes falham conosco, do que apoiar incondicionalmente Jesus que nunca falhou em nada? 
É possível seguir a Jesus de longe? É possível seguir a Jesus pelo Facebook? Pelo WhatsApp? Pelo telefone celular?
Nós tomamos o partido de Jesus ou o partido político que simpatizamos (estou enfatizando uma relação partidária nociva e não me colocando contra os partidos políticos)?          
Confiamos que Jesus é capaz de nos orientar ou nos deixamos levar pelos boatos?
Prosseguimos em nossa fé ou desistimos, quando algo demora ou dá errado? 
Seguimos a Jesus pelo resultado financeiro que é prometido a quem dá o dízimo e a oferta ou pelo fato de o amarmos incondicionalmente?
Parece então, o que foi apresentado acima, um beco sem saída? Não, ao contrário, o que procurei mostrar é que a Fé Verdadeira, está em meio as dificuldades tangíveis, mensuráveis, humanas e prováveis. Temos sentimentos, emoções, medos, receios, pavores, ambições e acima de tudo precisamos compreender que não somos imutáveis.
A fé genuína produz resultados benéficos e permanentes. A fé focada em Cristo
A fé focada na humanidade falha, porém pode ser restaurada pela misericórdia de nosso Deus.
Somos passíveis de traição, se não formos fiéis à Palavra de Deus. Negamos a Jesus ao não assumirmos nossa posição de servos, somos considerados fugitivos quando viramos às costas aos princípios do Reino dos Céus e nos preocupamos mais nosso bem-estar, nossa própria vida terrena do que com a eternidade com Deus.
Só existe uma forma de seguir a Jesus e receber a chancela de Deus: Próximos, íntimos, não tendo receio de ser identificado, considerado ultrapassado ou tradicional, fora de moda ou tão pouco um “fanático” (deixando de lado é claro, os exageros e bitolações), não tendo medo de sofrer por seguir ao Salvador de nossa alma.

Algumas sugestões:
  1. Siga a Jesus e negue-se – Isto é pessoal, seu jeito de seguir e sua forma de negar algumas coisas, que você considerar impedimento ao seu relacionamento com Deus.
  2. Perdoe a quem te traiu, não significa que você terá o mesmo relacionamento com essa pessoa, mas significa que você está disposto a recomeçar relacionamentos.
  3. Fuja da aparência do mal. Ao invés de fugir porque alguém está te perseguindo por fazer algo errado, fuja para fazer a coisa certa.
 Amados, somos filhos de Deus, ajamos como filhos, tenhamos uma postura de comprometimento com a causa. É possível haver milagres, maravilhas, se, e somente se, deixarmos Deus atuar por intermédio de nós, confiando na Salvação em Cristo Jesus e submetendo-se a Orientação do Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As Três Covas – Da Morte Certa para uma Vida de Sucesso com Deus


Pr. Claudio Marcio – Ministério Pacto Novo
Eu estava caminhando, ouvindo um hino, de repente o Espírito Santo me fez lembrar de três histórias bíblicas muito parecidas: José “do Egito” lançado numa cova por seus irmãos, Ananias Misael e Azarias (respectivamente: Sadraque, Mesaque e Abednego) lançados numa “cova” (na realidade uma fornalha de fogo ardente – segundo a Bíblia Sagrada) pelo Soberano maior da época – Nabudonosor – e, finalmente: Daniel, lançado numa cova para ser devorado por Leões. O que essas histórias têm em comum? A Cova da Morte, e uma vida de sucesso com Deus. Passei então a refletir sobre eles e sua semelhança e como isto pode revitalizar nosso relacionamento com Deus, em um mundo atual, onde constantemente escutamos testemunhos de lutas, decepções, frustrações, sucessos e quedas no meio do arraial dos Santos.
Então, iniciemos nossa reflexão, peço aos leitores que não se limitem a aceitar o que escrevo, mas amplie sua visão, conforme o Espírito Santo lhe conceder.
Introdução
O que é uma cova?
co-va
s. f.
Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.f.
Abertura na terra. Escavação. Caverna. Cavidade. Depressão em qualquer superfície. Alveolo. Sepultura.
Loc.
(fam.) Cova do ladrão, depressão entre o pescoço e a nuca. Cf. Hist. Insulana, II, 34.Estar com os pés para a cova, estar em vésperas de morrer. (B. lat. copha).

s.f. Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita 
para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

subst. f.
1. abertura na terra: fazer uma cova na areia
2. sepultura: pôr o caixão na cova

            Ainda fico feliz e impressionado com a Internet, essa facilidade que temos em buscar informações, mas, deixando meu impressionismo de lado, vamos a algo que quero salientar nessas três definições:
1.      Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
2.      Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
3.      Sepultura: pôr o caixão na cova.

Nas três definições existe algo relacionado a morte, sepultura, enterro, enfim, a cova que a Bíblia nos menciona teve esse viés: o de levar nossos personagens bíblicos a um destino de morte, porém, não foi isto o que aconteceu com eles, sendo assim, gostaria de ver nos textos da Palavra de Deus, o que de fato ocorreu, ou seja, quais características tinham aqueles homens para escaparem da derrota e morte certa?
Iniciemos então por José, antes dele ser conhecido como “José do Egito”:
Gênesis Capítulo 37:
José era um jovem sonhador de 17 anos (https://cronologiadabiblia.wordpress.com/2010/12/19/jose-no-egito/), provavelmente seu “erro” era ser fiel ao seu pai e levar as informações das coisas erradas que seus irmãos faziam, acrescentando a isto a simplicidade com que falava de seus sonhos, clara demonstração de uma futura superioridade, que, naquele momento, para ele, não via como algo de mal, mas simplesmente sonhos que lhe vinham à noite, seu desejo de partilhá-lo com seus familiares, lhe deixavam em maus lençóis, até um dia em que, irados, com seu irmão “preferido” de seu pai, seus irmãos, mais velhos decidiram dar um fim à vida daquele, que lhes trazia infortúnio. A cova era então o melhor plano, traçado por eles, para esconder o cadáver, após matá-lo, entretanto, Rúbem interfere e “suaviza” a situação, evitando que o irmão fosse assassinado, diz para lançarem na cova e que lá morra, mas sua intenção era salvá-lo depois que as coisas acalmassem. Porém, da cova, José passou para a escravidão, e o irônico dessa escravidão é que, o bisneto de Abraão, foi ser escravo da descendência de seu tio avô Ismael, o filho da escrava Egipcia de Sara: Agar.
José, vendido aos Ismaelitas, começa uma fase em sua vida, diferente daquela que tinha junto ao seu pai, antes tratado como um príncipe, agora sendo tratado como um plebeu, escravo, sem direito algum, somente com obrigações e castigos. Isto lhe soa familiar? Um dia José estava muito bem, no outro dia, enganado e traído pelos do seu próprio sangue, ele está muito mal, ele está péssimo. Um adolescente, cuja vida estava apenas iniciando, vê todos os seus sonhos indo por água abaixo.
O que se passa na cabeça de alguém que é fiel a seu pai, sua mãe, sua família, sua nação, sua igreja, sua escola, seu trabalho, e, de repente, perde tudo isso? Seja sincero, o que você faria, se de repente, sendo um cristão fiel, um homem bom, um filho amado e obediente, de repente fosse traído pelos seus irmãos e vendido como um escravo?
Passemos ao segundo caso, Ananias, Misael e Azarias na Cova/Fornalha de Fogo Ardente:
Daniel Capítulo 3.
Três jovens, uma estátua de ouro, um rei e uma ordem real: Adorar uma estátua. Obedecer ou não? Vejamos os prós e contras:
Obedecer era manter a posição social, econômica, o status quo, diante de um Império Mundial, desobedecer era perder tudo, incluindo a própria vida. Bem, eles preferiram morrer, pois, ainda que não tenha mencionado, obedecer ao rei, era negar e trair o próprio Deus, eles não queriam fazer isto, então, perder a vida para eles, era melhor do que perder a confiança que Deus havia depositado neles.
O texto, em si, demonstra, a crueldade, a frieza e a ignorância de Nabudonosor, sua autoconfiança, baseava-se em seu poder bélico, sua capacidade estratégica em vencer batalhas, sua impáfia era tão grande, que não era capaz de reconhecer sua insignificância diante do Deus do Universo. Mas, cabe-nos uma pergunta, semelhante à feita sobre o texto de José: Como você ficaria/agiria, se, após conseguir uma posição social de respeito, status e ter uma vida financeira abastarda, tivesse a ponto de perder tudo, em nome de sua fé em Deus? Hoje, talvez, seja simples dizer: Eu também preferiria ser lançado na fornalha, porém, é importante lembrar que, eles se deixaram lançar, na certeza de que iriam morrer, e não que seriam ser salvos no segundo final.
Passemos ao terceiro caso, Daniel, na cova dos Leões:
Daniel Capítulo 6.
Mais uma vez, uma ordem real, que envolvia a fé, só que dessa vez, o foco não estava numa estátua, mas sim num governante, em um homem, este não era alguém que tinha a impáfia de Nabucodonosor, mas que se deixou levar por uma vaidade humana, enganado pelos seus príncipes, que dizendo ter uma intenção boa, seu intuito era fazer mal à Daniel, que, ao saber do edito real, não se abalou e foi orar. Em cumprimento ao decreto, deveria ele ser lançado na cova, onde leões famintos o estavam aguardando, para “cumprirem” a sentença real: devorar o transgressor. Cabe aqui a pergunta: Você perderia seu cargo, sua vida, se tivesse que escolher, orar a Deus, pedir a Deus do que pedir a um homem, a um governante? Antes de responder, reflita sobre algo que tenho constato em nossos dias: Prefeitos, Governadores, Deputados, Vereadores, dão grandes donativos a igrejas, dão cargos a crentes, em troca de votos, pessoas confiam, dependem e se submetem a essas autoridades, não seria uma forma de venerar o homem do que depender de Deus? Espero que não tenha sido tão radical, mas falo assim para aprofundar nossa reflexão.
Bem, diante das três exposições bíblicas, das perguntas lançadas vamos aos pontos, que os textos têm, em comum:
Inveja – Da Família, Dos Colegas de Trabalho e de Governantes.
Perda – da Segurança, da Posição Social e da Própria Vida.
Mudança – de Posição Social, Econômica e Espiritual.

Quem eram esses homens, antes de passarem pelas perdas? Antes de serem alvo da inveja? Antes de terem sua vida mudada diante de uma decisão que tiveram que tomar ou manter? Quando se posicionaram a falar, fazer e manter-se fiel aos seus sonhos e convicções?
Não desejo ser prolixo em minhas reflexões, mas levá-lo(a) a uma posicionamento de fé. Não apenas que tudo dará certo em sua vida, mas sim que, se tudo estiver dando errado, Deus continua no controle, que é possível que você perca a sua esposa, seus filhos, sua casa, sua posição social, seu dinheiro, ou seja, diante dos olhos de nossa sociedade você será considerado um fracasso, um derrotado, porém, se você estiver em obediência a Deus, dependendo dele, ainda que digam: “E da mesma maneira também os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.” Mateus 27:41-42. Sim, disseram que Jesus estava derrotado, porque eles somente conseguiam enxergar com os olhos da carne, eles não podiam enxergar o que estava ocorrendo no Plano Espiritual. Jesus estava se tornando o campeão dos campeões. Talvez seja isto o que está acontecendo com você nesse momento, você está fraco, debilitado, sem esperanças, expectativas, amigos, até na denominação onde você frequenta, já meneam a cabeça quando você passa, acham que não há mais jeito para você. Mas o que você pensa é o que importa, se seu pensamento está em Deus é claro. É o que Deus pensa a seu respeito, é o plano de Deus para sua vida que você deve aceitar. Se Deus tem a morte, saiba que é morte para a vida, mas se Deus quer que viva, então é vida para a morte, ou seja, viver neste mundo, sem se esquecer que sua esperança não está nas coisas desse mundo.
Espero que você não fique só na teoria, que não fique só na euforia da leitura, mas que dê alguns passos de fé, eu vou sugerir alguns, mas você terá que dar os seus próprios de acordo com sua situação:
1.      Faça o reconhecimento de seu atual estado – assuma sua condição, seja ela qual for.
2.      Arrependa-se, se for o caso e fale pra Deus que está arrependido.
3.      Diga a Deus o que você quer, o que você sabe que pode fazer e o que não sabe.
4.      Não tente ser ou parecer o que não é – lembre-se que Deus conhece o seu coração.
5.      Não queime etapas, comece do começo e vá gradativamente andando, não pule.
6.      Ame-se, apesar do que digam a seu respeito.  Olhe-se, respeite-se e siga adiante.
7.      Peça a Deus que lhe ensine a amar ao próximo – quero esclarecer que não estou dizendo que deve amar o estuprador, o assassino em série, mas que o amor ao ser humano, significa que, mesmo querendo que a justiça seja feita, você não esquecerá que é possível agir com coerência e amor nesse julgamento.
Graça, Paz, Amor e Redenção da parte de Deus, não esqueça do Novo Pacto, a Nova Aliança de Sangue em Cristo Jesus. Amém.

“OPERAÇÃO ANDRÉ” EVANGELIZAÇÃO VIA RELACIONAMENTOS

Pr. Claudio Marcio INTRODUÇÃO João 1.40-42 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que ha...