terça-feira, 4 de junho de 2019

Deus ainda responde e faz o que pedimos em nome de Jesus?

“Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito; E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21:21,22
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.”  João 14:13,14
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.João 15:7

Se o que está escrito nesses trechos bíblicos é verdade, então por que não conseguimos receber a maioria das coisas que precisamos e pedimos: emprego, bom salário, casa, carro, um casamento estabilizado, curas e maravilhas que deveriam ser comuns na vida d(a) o crente-cristã(o)? Ou seja, a maioria dos crente-cristãos vivem numa pindaíba tremenda, vivendo de favores, e, em alguns casos “mendigando” ajuda (25 Fui moço e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão. Salmos 3:25)?
E quanto a Lázaro? [“Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado.” Lucas 16:20-22]

Na contramão do discurso hedonista de uma prosperidade consequente de um dizimar generoso, a Bíblia na pessoa do Sr. Jesus Cristo, vaticina, independentemente do valor do seu dízimo, de sua oferta em dinheiro, até mesmo de dizimar ou ofertar: se você estiver em Jesus, em comunhão com Deus, em paz com ele (Rom. 5:1), você receberá de Deus, por permanecer em Jesus, por depender de sua Palavra, por confiar nele e manter-se conectado nele, tudo o que pedir.
Por que então isto não é comum?
Não esgotaremos aqui esse assunto, pois entendo que o mesmo é de uma intensa amplitude, tendo em vista o mercantilismo eclesiológico, a visão mercadológica de muitos líderes, o jeito mercenário de conduzir o arraial dos santos, nos provoca uma maior atenção sobre tudo o que estamos presenciando calados e conformados. Chegou a hora de intervirmos, ficarmos do lado de Deus e contra quaisquer mensagens que não coadunem com os ensinamentos de nosso Sr. Jesus Cristo, o nosso Salvador.
Eis uma resposta forte e bíblica porque não recebemos tudo o quanto pedimos ao nosso Deus, muitas vezes confiando no nome, mas não vivendo no nome:
Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.

Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes? Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós. Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Tiago 4:3-10

Atenção: Não estou dando uma resposta minha, mas estou fomentando nos irmãos uma busca por uma resposta bíblica, de nosso Deus, na pessoa do seu Espírito Santo.
Existem casos que a resposta ao pedido não ocorre não por causa de nossa negligência pessoal, mas por uma manifestação do querer de Deus, e, somente quando estamos muito ligados, conectados mesmo em comunhão com ele, conseguimos aceitar/entender sua vontade permissiva e diretiva.
Confiemos em Deus, independente das circunstâncias dolorosas, desvantajosas, injustas e até fatais. Ele tem a última Palavra e precisamos estar em íntima relação com Ele.
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai, de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e de nosso Guia e Consolador Espírito Santo.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Por que o cristão se suicida – incluindo líderes evangélicos? – Breve comentário


Pr. Claudio Marcio
Ontem (14 de maio de 2019) quando estava chegando do trabalho, encontrei uma irmã, num ponto de ônibus, que já há algum tempo não a via; conversamos sobre algumas coisas, dentre elas, uma questão que me perguntou em particular: o porquê, cristãos, estão cometendo suicídio, incluindo líderes evangélicos?
Tendo em vista estar acompanhando e lendo sobre o assunto, mas de chofre, propus uma simples resposta, pois na realidade, esse fenômeno, precisa ser melhor explicado, à luz da ciência, entretanto, lhe disse o seguinte: infelizmente em pleno século XXI, nesse período de Pós-Modernidade (iniciado no final dos anos 80 até nossos dias, que se caracteriza pela globalização e domínio do sistema capitalista), temos uma liderança exatamente focada nesse conceito, que precisa ser tratada, antes, durante e após sua ascensão enquanto líder evangélico.
Nem tudo é espiritual, então culpar nosso adversário pelo que está acontecendo, sem reconhecermos que se faz necessário ter um “terreno fértil” onde ele possa trabalhar, é ignorar nossos problemas psicológicos e socioemocionais, que deveriam ser tratados quando de nossa conversão. Infelizmente ignoramos que ao aceitarmos a Jesus, aceitamos seu reino espiritual, mas precisamos cuidar de nossa vida terrena e tratar nossos traumas anteriores, não olvidando o poder do Espírito Santo.
A atual igreja (instituição) não tem tudo em comum (como a igreja primitiva tinha, quando de seu início), não vive apenas para o Evangelho e não se mantém em oração e leitura da Bíblia o tempo todo, os afazeres do dia a dia; uma proposta de ser cristão e ter sucesso tem invadido o arraial dos santos a muito tempo, ou seja, no púlpito muitos líderes demonstram grande poder naquilo que falam, porém quando saem de lá sua vida pessoal, emocional, familiar, financeira, em muitos casos, não condiz com o que pregam; eis aí o pano de fundo, o “terreno fértil” para nosso adversário trabalhar na mente de qualquer pessoa, e, tendo a pressão do cargo (pastor, missionário, presbítero, etc.); não tendo resposta para si mesmo, alguns podem ser levados a dar cabo de tudo.
Lembrando que essa é uma breve consideração que fiz, não ignorando que existem fatores maiores e mais intensos, podendo contribuir ou até mesmo divergir em alguns pontos, do que foi apresentado, mas não anular o que apresentamos. Pois, como já mencionamos no início é um fenômeno que carece de uma explicação científica que estamos pesquisando para apresentar com mais profundidade.
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

sábado, 4 de maio de 2019

ACONSELHAMENTO PASTORAL E CRISTÃO

LIVROS DE TEOLOGIA

VOL. 1 - DOGMÁTICA REFORMADA -PROLEGÔMENA - HERMAN BAVINK
VOL. 2 - DOGMÁTICA REFORMADA - DEUS E A CRIAÇÃO - HERMAN BAVINK
VOL. 3 - DOGMÁTICA REFORMADA - O PECADO E A SALVAÇÃO EM CRISTO - HERMAN BAVINK
VOL. 4 - DOGMÁTICA REFORMADA - ESPÍRITO SANTO, IGREJA E NOVA CRIAÇÃO - HERMAN BAVINK
LIVRO 1 - TEOLOGIA SISTEMÁTICA - NORMAN GEISLER
LIVRO 2 - TEOLOGIA SISTEMÁTICA - NORMAN GEISLER
INTRODUÇÃO À TEOLOGIA SISTEMÁTICA - MILLARD J. ERICKSON
TEOLOGIA SISTEMÁTICA - CHARLES HODGE
TEOLOGIA SISTEMÁTICA ATUAL E EXAUSTIVA - WAYNE GRUDEM
TEOLOGIA SISTEMÁTICA PENTECOSTAL - ANTÔNIO GILBERTO
VOL. 1 - COMPÊNDIO DE TEOLOGIA APOLOGÉTICA - FRANÇOIS-TURRETINI
VOL. 2 - COMPÊNDIO DE TEOLOGIA APOLOGÉTICA - FRANÇOIS-TURRETINI
AS OBRAS DE ARMÍNIO - VOLUME 1
CALVINISMO E ARMINIANISMO
CALVINISMO
ESBOÇO DE TEOLOGIA SISTEMÁTICA - A.B. LANGSTON
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO CRISTÃ - ELLEN G. WHITE ESTATE
FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ - ÉDSON LOPES
FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA HISTÓRICA - ALDERI SOUZA DE MATOS
TEOLOGIA ARMINIANA - MITOS E REALIDADES - ROGER E. OLSON
O QUE É TEOLOGIA ARMINIANA - Wellington Mariano



quinta-feira, 25 de abril de 2019

O Salvo em Cristo Jesus que se mantém conectado nEle, jamais perderá a salvação


Pr. Claudio Marcio
Pela graça somos salvos (possibilidade de vida eterna), por meio da fé (“instrumento” humano para nos mantermos firmes no alvo Jesus), isto não vem de nós (não foi, não é e não será uma atitude humana que promoveu, promove ou promoverá a salvação), mas é um dom de Deus (uma referência direta a atitude graciosa divina em conceder-nos a possibilidade de vida eterna.
E por que escrevo possibilidade, devido a alguns textos bíblicos que, por mais que tentemos ignorar, são escritos para nos alertar da impossibilidade de vida eterna, mesmo àqueles que um dia a aceitaram de bom grado. Vejamos os textos (não significa que tenham que concordar comigo, pois minha proposta é fomentar uma visão equilibrada sobre o assunto e uma busca contínua a um viver em santidade [que não significa perfeição]). Vejamos os textos:
Mateus 13: 1-23 e Lucas 8:5-15 – Jesus nos ensina que uma semente pode ser lançada em diversos tipos de terrenos, chega a germinar, cresce, porém não se mantém firme. A semente é a palavra de nosso Deus, aprendemos isto, os diversos terrenos, são os diversos tipos de corações existentes e como os mesmos se comportam com a palavra “plantada” neles. Ou seja, apesar da palavra germinar, crescer, não se mantém. Alguém poderia dizer: Mas esses então não foram salvos!?Exatamente, mas como saber? Pois esses, em algum momento podem dizer em alto e bom som: “Tenho certeza da minha salvação!”
Vamos a outros textos: Mateus 19:25 e Lucas 13:23 – Quem poderá se salvar? Impossível ao ser humano. A Salvação é uma dádiva de Deus, porém não somos dignos dela, sendo assim aprouve a Deus outorgá-la (dar como um favor) e não promulgar (tornar público, ou seja, para todos – eis o paradoxo da salvação, todo aquele que nele crê, será salvo, mas nem todos hão de ser alcançados pela salvação.). Sendo assim, João 15:16 nos ratifica o ensinamento que a escolha não depende de nós, tão pouco de nossas ações, parece aí que caímos na questão da eleição, porém, não esqueçamos da presciência divina, e não pré-escolha, a diferença é que Deus, em seu atributo Onisciente, tem prévio conhecimento dos que receberiam a semente e se manteriam firmes, entretanto, disponibilizou o Evangelho a todos, pois não pré-escolheu individualmente, mas estabeleceu o critério de aceitação por intermédio do instrumento fé (Sê fiel até a morte [Apocalipse 2:10 e Mateus 24:13]), ou seja, a manutenção de nossa salvação (possibilidade de sermos salvos – pois ela somente se completa com a glorificação de nosso corpo – vide I Coríntios 15), depende de nossa fidelidade à palavra que foi semeada em nós.
Mas e quanto a sermos salvos, termos o nosso nome escrito no livro da vida? Deus então manda escrever e depois manda apagar? O sacrifício de Jesus tornar-se-ia vão em relação aos que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas almas?
          Jamais o sacrifício poderá ser inviabilizado, porém a pessoa pode apostatar de sua fé, “a porca lavada, voltar ao lamaçal, o cachorro ao vômito” (II Pedro 2:22) e temos ainda Hebreus 6:4-8, que nos afirma ser impossível haver a renovação do arrependimento aos que, tendo experimentado o dom celestial recaírem.
ENTÃO O SALVO PODE PERDER A SALVAÇÃO?
O salvo jamais perderá a salvação, pois somente se é salvo (a completude da salvação) após a glorificação do corpo – Vide I aos Coríntios 15.
          Então não somos salvos? A Bíblia diz que aquele que está em Cristo, torna-se nova criatura, as coisas velhas são passadas e tudo se faz novo (II aos Coríntios 5:17), ou seja, ao lermos esse texto, temos a convicção de que nos tornamos novas criaturas, e isto é uma realidade insofismável, entretanto, a natureza pecaminosa não deixa de atuar em nós, vide Romanos 7: 12-25, e precisamos “sentir as nossas misérias” (Tiago 4:9-14) a fim de compreendermos que não sabemos orar como convém (Romanos 8:26) e que estamos sujeitos as ações constantes de Satanás e suas hostes, sendo assim a estatura de varão perfeito (Efésios 4:13 – leiam o capítulo todo) para compreendermos que o processo da salvação se dá no momento em que aceitamos Jesus, reconhecendo nossa pecaminosidade (convicção de pecado, arrependimento do mesmo, justificação pelo sangue/sacrifício de Jesus, regeneração [mudança de origem adâmica pecaminosa, para a nova origem do Adão-Jesus perfeito] santificação {sem a qual ninguém verá a Deus}), sendo assim, quem está em Cristo, vive o Reino de Deus na terra, não anda de quaisquer formas, busca uma intimidade com o Espírito Santo, mantém-se firme na Palavra, reconhece sua dependência de Deus, o ama acima de tudo, aprende e desenvolve o amor ao próximo e é reconhecido pelos seus frutos, mantendo-se fiel até a morte, mesmo que essa possa ser de cruz. Como dizer que uma pessoa assim poderia perder sua salvação? Jamais, pois os que estão em Cristo (que permanecem nele e em sua palavra – João 15:1-16; Romanos 8:1; I João 2:24 e 25) estão conectados diretamente com aquele que não pode mentir, que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou para dar à igreja (a verdadeira predestinada à vida eterna, ou seja, o corpo espiritual de Jesus Cristo, foi predestinado, não pessoas individualmente, mas todo aquele que nele crê, se mantiver fiel e produzindo frutos, é membro do corpo destinado à vida eterna).
                Vivamos e prossigamos em conhecer ao Senhor – Oseias 6:3 – (conectados nele: Jesus), mantendo-se fiel à sua Palavra (lembremos de Oseias 4:6), focando no alvo (Filipenses 3:14), crendo que nossa salvação já foi conquistada no calvário e que estamos fazendo a manutenção dela, por intermédio de um viver santo (não perfeito), lembrando que seu amor (João 3:16) nos alcançou e que as três coisas que perduram: Fé, Esperança e Amor se fazem presentes na Igreja (Noiva) de Jesus Cristo que aguarda ansiosamente reencontrar o noivo que a desposou por um preço altíssimo (seu sangue derramado na Cruz do Calvário). E que jamais paire qualquer sombra de dúvida sobre a salvação em Cristo Jesus (Tiago 1:17).
          Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção Eleitos e Eleitas de Deus!

sábado, 20 de abril de 2019

Será que hoje eu seguiria a Jesus de perto, se...


Pr. Claudio Marcio
Ele me dissesse: “[...] Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.” Marcos 1:17. “[...] Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mateus 4:19? Ou não retrucaria lhe dizendo: o que significa isto: pescar homens? Não olvidando o contexto dos pescadores, fosse eu um pescador teria interesse em “pescar” homens? Mudemos então a profissão e parafraseemos o texto: Vinde após mim e vos farei empreendedores de homens. Ou ainda, educadores ou potencializadores de homens. Enfim, o seguiria sabendo que o interesse de Jesus estava diretamente em pessoas (amá-las), independentemente de suas condições socioeconômicas, políticas, psicológicas, ideológicas, éticas e morais?
Profetizasse sobre nossa vida e relação com o mundo: “[...] E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt. 10:22, 24:9; Mc. 13:13; Lc. 21:17)? Diferente do atual contexto que permite o ecumenismo religioso/político com os seguidores da instituição eclesiológica e os demais. Não faço apologia ao embate de credos, mas fomento apenas uma reflexão sobre o que Jesus disse e o que alguns pastores têm dito e feito (não ignorando o fato de também ser eu um pastor convencionado).
Afirmasse com contundência: “[...] Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;” (Mt. 6:19); “[...] E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;” (Mt. 13:22); “[...] Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas.” (Mc. 10:23)? Ser rico então é pecado? De maneira alguma, entretanto, tornar o dízimo e a oferta instrumentos de barganha e possíveis potencializadores de riquezas terrenas é entrar em rota de colisão com os ensinamentos de Jesus.
O tempo e espaço não nos possibilita continuar mais questionamentos, porém vos convido a refletirmos sobre outras questões que Jesus ensinou e hoje não é ensinado, que, possivelmente, acabariam inviabilizando pastores de estarem à frente de congregações, cantores de dizerem que foram inspirados pelo Espírito Santo, cristãos de se tornarem políticos (agindo como estão agindo – não me posiciono contra o cristão na política, mas sim em práticas que alguns fazem e os afastam do bem-viver cristão), pessoas de se autodenominarem bispos e até apóstolos... Enfim, precisamos pensar, pois “crer é também pensar” (John Stott – Disponível em: < http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Crer-e%CC%81-tambe%CC%81m-pensar-John-Stott.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2019).
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Andando segundo o Espírito jamais seremos condenados

Pr. Claudio Marcio
Romanos 8:1
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Versão: João Ferreira de Almeida, Corrigida e Revisada. Mas o que é andar segundo a carne?
Pensando de forma simples, todos nós andamos segundo a carne, pois para andar, correr, falar, comer, beber, enxergar, ouvir e tudo o mais que fazemos, em princípio será sempre segundo a nossa carne, até mesmo se tratando de  emoções e sentimentos, sendo assim, o que o Apóstolo quis dizer em relação a “andar segundo a carne”?
            Mais uma vez o apóstolo Paulo nos convida a entender a carne em seu sentido metafísico e não apenas físico; expõe com essa premissa um domínio sobre nossos desejos que são materializados em nosso corpo, ou seja, ele de maneira propositiva e imperativa nos convida a uma conduta em harmonia com nossa nova realidade existencial de cidadãos do Reino de Deus: Esmurrar o corpo e reduzi-lo a servidão (I Coríntios 9:27).
            Porém como é possível fazer isto? Nasci em carne (Salmos 51:5), cresci na carne, vivo e dependo de meus instintos carnais, como então viver de forma diferente? O que o apóstolo está se referindo quando nos expõe isto?    
Precisamos de outro texto no Novo Testamento para ampliarmos nossa visão sobre o que ele propõe: Gálatas 5, a partir do versículo 19 até o 21 - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
            Adultério, prostituição, impureza, lascívia – Pecados cometidos na área sexual. Idolatria e Feitiçaria – Pecados relacionadas a nossa religiosidade humana. Inimizades, porfias, emulações iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas – Pecados cometidos em nossas relações interpessoais.
            Mas como evitar andar na carne, se todos somos carne, frutos de relações carnais? O apóstolo mais uma vez, como sempre faz, nos orienta e alerta: Não há condenação para quem anda no Espírito. Mas como andar no Espírito? A resposta está em Gálatas 5 versos 22 e 23: Nos relacionando com o Espírito teremos como resultado (esse é o real significado da palavra fruto aqui nesse texto):
            Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança – “TUDO JUNTO, MISTURADO E EMBOLADO”, de uma maneira tão magistral, divina e carinhosa, que estaremos sempre em conexão com o trono de Deus à medida em que nos relacionamos, diariamente e constantemente com o Espírito Consolador.
Não há mistério, “mágica” ou extraordinariedade em andar no Espírito e não segundo a carne, mas determinação que advém de uma genuína conversão, seguida de busca em aprender e praticar a Palavra de Deus.
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

AUTOCOMISERAÇÃO – EU COM PENA DE MIM MESMO

Pr. Claudio Marcio
            “Por que isto está acontecendo comigo? Será que Deus não tem compaixão de mim? Eu sou fraco demais para conseguir vencer esse problema!”
            Quando você olha para si mesmo com um olhar de piedade, dificilmente terá condições de usar a fé para sair do problema. Na realidade a fé é a certeza, convicção e fundamento que nos permite superar o insuperável, transcender o estádio (período) de dificuldade para o de tranquilidade e normalidade.
            Por que tocar nesse tema? Porque, infelizmente, no arraial dos santos existem pessoas que deixam de fazer a obra de Deus, pois sempre estão com pena de si mesmo, que jamais se sentem capazes ou que poderão ser capacitados a colocar as mãos no arado e seguir em frente fazendo a obra de Deus de maneira intensa, produtiva e profunda.
            Se você não consegue perceber que é muito mais que o que pensam de você (no sentido positivo é claro), sua situação está comprometida, porque ficará congelado, engessado, em torno de pensamentos que não lhe permitirão se enxergar como partícula agregadora de grande potencial para o Reino de Deus na Terra com destino ao Reino dos Céus.
            O que fazer? Depender de Deus, assumindo e identificando suas limitações e seguindo em frente com a ajuda ou não de alguém, mas se amparando na Palavra de Deus e dependendo do Espírito Santo. Isto é uma bela teoria, mas como fazer isto? A grande verdade é que essas pessoas sabem o que fazer, não sabem como fazer e quando começar. Vejamos essa frase:
            “Eu nunca vi algo selvagem ter pena de si mesmo, um pássaro cairá morto de um galho sem jamais ter sentido pena de si mesmo.” (David Herbert Lawrence).
            Talvez digam: um pássaro não tem consciência, e quem disser isto, se apegará a racionalidade humana, mas em relação a um soldado, treinado diante do campo de batalha – o que faz enfrentar o inimigo? O instinto de sobrevivência e a missão de sua função, ou seja, o treino, o desejo de continuar vivo e a expectativa de sobrepujar os obstáculos em nome de sua pátria e em companhia de sua tropa o fazem prosseguir.
            O cristão é renascido (João 3:3-7) para guerrear, estamos em meio a uma batalha, então precisamos usar a panóplia (armadura completa – Efésios 6) de Deus, enfrentando os inimigos externos e internos (sentimentos, emoções, neuroses e traumas). Mas como? Treinando a leitura e interpretação da Palavra, praticando ações de solidariedade que estejam em sintonia com o Evangelho de Cristo independente de estar no local de reunião de culto da igreja.
            Não fomos resgatados das trevas para a maravilhosa luz de Jesus, para vivermos como derrotados, precisamos tomar a postura de mais que vencedores (isto é algo que você precisa questionar: como assim ser mais que um vencedor {Romanos 8:37}?), tendo um padrão de vida em harmonia com a cidadania do Reino Celestial.
            Jamais tenha pena de si mesmo, ame-se (Mateus 22:39) e respeite-se você é o melhor de Deus! Deus!
 Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Complacência da Igreja-Instituição

Pr. Claudio Marcio – 02/04/2019
Em princípio parece que ser complacente nos produzirá harmonia no meio social, ou seja, concordando com o que os outros dizem, buscando agradá-los ou tentando agradar, seremos aceitos no meio e viveremos bem. Parece, disse, parece, mas não é, que a complacência seria “encaixada” naquele versículo que diz assim: “façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gál. 6:10), sendo assim, viveríamos em função de sermos pessoas agradáveis o tempo todo. De viver em harmonia com a sociedade onde estamos inseridos. 
Ledo engano, pois essa não é a proposta do Reino de Deus na Terra, sendo assim, o mestre Jesus apresenta-nos algo que nos tira da zona de conforto, da harmonia com o meio e de um viver sossegado. Parece que a mensagem de Jesus incomoda, é inconveniente e desconfortável em relação ao padrão de vida desse mundo tenebroso. Em outras palavras, Jesus não pede aos membros de seu corpo que coadunem com o mundo, mas que se mantenham firmes com os valores do mundo vindouro (Vide Mateus 10:22; Marcos 13:13 e Lucas 21:17), isto mesmo, o nome de Jesus, viver conforme o padrão desse nome, da mente de Cristo e em sintonia com o Reino de Deus, não causa admiração, mas sim ódio.
Tendo em vista ser uma reflexão, não vou me aprofundar, mas fomentar em você o interesse em questionar: Por que as denominações, os pastores, as mensagens, as músicas e todas as demais ações ditas evangélicas estão sendo tão bem recepcionadas pelas pessoas ditas do mundo?
Resposta: COMPLACÊNCIA!
Temos sido complacentes com o pecado, com o mundanismo, com o padrão de vida cristã, com nossas mensagens, músicas, coreografias, estilo de vida e tudo o mais e por isto o mundo nos aceita?
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

sábado, 30 de março de 2019

Não Duvides

Alguém talvez pense que o tamanho da fé é importante... Jesus na contramão dessa visão humana nos disse que o tamanho não é o principal (pode ser até do tamanho de um grão de mostarda - Mc 17:20), mas sim o que você é capaz de realizar com essa fé, isso sim é que importa. A fé precisa ser materializada por meio de obras, entretanto, para ser salvo as obras não contam, mas sim a fé. é algo paradoxal que algo tão pequeno seja capaz de realizar coisas tão grandes, e que, nos possibilite sermos salvos por toda a eternidade. Coisas do nosso Deus, sendo assim, tenhamos fé em Deus, que nos possibilita grandes realizações com tão pouco ou quase nada, pois ele é Yavé Jirê o Deus que nos faz prosperá, independente de nossa família (o que herdamos), nosso salário (mínimo ou máximo), de nosso patrimônio (casa própria ou aluguel), o que ele foi no Egito é apenas um exemplo do que Ele pode fazer em nossa vida, uma únida coisa nos pede: NÃO DUVIDES!
Pr. Claudio Marcio

“OPERAÇÃO ANDRÉ” EVANGELIZAÇÃO VIA RELACIONAMENTOS

Pr. Claudio Marcio INTRODUÇÃO João 1.40-42 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que ha...