quinta-feira, 25 de abril de 2019

O Salvo em Cristo Jesus que se mantém conectado nEle, jamais perderá a salvação


Pr. Claudio Marcio
Pela graça somos salvos (possibilidade de vida eterna), por meio da fé (“instrumento” humano para nos mantermos firmes no alvo Jesus), isto não vem de nós (não foi, não é e não será uma atitude humana que promoveu, promove ou promoverá a salvação), mas é um dom de Deus (uma referência direta a atitude graciosa divina em conceder-nos a possibilidade de vida eterna.
E por que escrevo possibilidade, devido a alguns textos bíblicos que, por mais que tentemos ignorar, são escritos para nos alertar da impossibilidade de vida eterna, mesmo àqueles que um dia a aceitaram de bom grado. Vejamos os textos (não significa que tenham que concordar comigo, pois minha proposta é fomentar uma visão equilibrada sobre o assunto e uma busca contínua a um viver em santidade [que não significa perfeição]). Vejamos os textos:
Mateus 13: 1-23 e Lucas 8:5-15 – Jesus nos ensina que uma semente pode ser lançada em diversos tipos de terrenos, chega a germinar, cresce, porém não se mantém firme. A semente é a palavra de nosso Deus, aprendemos isto, os diversos terrenos, são os diversos tipos de corações existentes e como os mesmos se comportam com a palavra “plantada” neles. Ou seja, apesar da palavra germinar, crescer, não se mantém. Alguém poderia dizer: Mas esses então não foram salvos!?Exatamente, mas como saber? Pois esses, em algum momento podem dizer em alto e bom som: “Tenho certeza da minha salvação!”
Vamos a outros textos: Mateus 19:25 e Lucas 13:23 – Quem poderá se salvar? Impossível ao ser humano. A Salvação é uma dádiva de Deus, porém não somos dignos dela, sendo assim aprouve a Deus outorgá-la (dar como um favor) e não promulgar (tornar público, ou seja, para todos – eis o paradoxo da salvação, todo aquele que nele crê, será salvo, mas nem todos hão de ser alcançados pela salvação.). Sendo assim, João 15:16 nos ratifica o ensinamento que a escolha não depende de nós, tão pouco de nossas ações, parece aí que caímos na questão da eleição, porém, não esqueçamos da presciência divina, e não pré-escolha, a diferença é que Deus, em seu atributo Onisciente, tem prévio conhecimento dos que receberiam a semente e se manteriam firmes, entretanto, disponibilizou o Evangelho a todos, pois não pré-escolheu individualmente, mas estabeleceu o critério de aceitação por intermédio do instrumento fé (Sê fiel até a morte [Apocalipse 2:10 e Mateus 24:13]), ou seja, a manutenção de nossa salvação (possibilidade de sermos salvos – pois ela somente se completa com a glorificação de nosso corpo – vide I Coríntios 15), depende de nossa fidelidade à palavra que foi semeada em nós.
Mas e quanto a sermos salvos, termos o nosso nome escrito no livro da vida? Deus então manda escrever e depois manda apagar? O sacrifício de Jesus tornar-se-ia vão em relação aos que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador de suas almas?
          Jamais o sacrifício poderá ser inviabilizado, porém a pessoa pode apostatar de sua fé, “a porca lavada, voltar ao lamaçal, o cachorro ao vômito” (II Pedro 2:22) e temos ainda Hebreus 6:4-8, que nos afirma ser impossível haver a renovação do arrependimento aos que, tendo experimentado o dom celestial recaírem.
ENTÃO O SALVO PODE PERDER A SALVAÇÃO?
O salvo jamais perderá a salvação, pois somente se é salvo (a completude da salvação) após a glorificação do corpo – Vide I aos Coríntios 15.
          Então não somos salvos? A Bíblia diz que aquele que está em Cristo, torna-se nova criatura, as coisas velhas são passadas e tudo se faz novo (II aos Coríntios 5:17), ou seja, ao lermos esse texto, temos a convicção de que nos tornamos novas criaturas, e isto é uma realidade insofismável, entretanto, a natureza pecaminosa não deixa de atuar em nós, vide Romanos 7: 12-25, e precisamos “sentir as nossas misérias” (Tiago 4:9-14) a fim de compreendermos que não sabemos orar como convém (Romanos 8:26) e que estamos sujeitos as ações constantes de Satanás e suas hostes, sendo assim a estatura de varão perfeito (Efésios 4:13 – leiam o capítulo todo) para compreendermos que o processo da salvação se dá no momento em que aceitamos Jesus, reconhecendo nossa pecaminosidade (convicção de pecado, arrependimento do mesmo, justificação pelo sangue/sacrifício de Jesus, regeneração [mudança de origem adâmica pecaminosa, para a nova origem do Adão-Jesus perfeito] santificação {sem a qual ninguém verá a Deus}), sendo assim, quem está em Cristo, vive o Reino de Deus na terra, não anda de quaisquer formas, busca uma intimidade com o Espírito Santo, mantém-se firme na Palavra, reconhece sua dependência de Deus, o ama acima de tudo, aprende e desenvolve o amor ao próximo e é reconhecido pelos seus frutos, mantendo-se fiel até a morte, mesmo que essa possa ser de cruz. Como dizer que uma pessoa assim poderia perder sua salvação? Jamais, pois os que estão em Cristo (que permanecem nele e em sua palavra – João 15:1-16; Romanos 8:1; I João 2:24 e 25) estão conectados diretamente com aquele que não pode mentir, que nasceu, viveu, morreu e ressuscitou para dar à igreja (a verdadeira predestinada à vida eterna, ou seja, o corpo espiritual de Jesus Cristo, foi predestinado, não pessoas individualmente, mas todo aquele que nele crê, se mantiver fiel e produzindo frutos, é membro do corpo destinado à vida eterna).
                Vivamos e prossigamos em conhecer ao Senhor – Oseias 6:3 – (conectados nele: Jesus), mantendo-se fiel à sua Palavra (lembremos de Oseias 4:6), focando no alvo (Filipenses 3:14), crendo que nossa salvação já foi conquistada no calvário e que estamos fazendo a manutenção dela, por intermédio de um viver santo (não perfeito), lembrando que seu amor (João 3:16) nos alcançou e que as três coisas que perduram: Fé, Esperança e Amor se fazem presentes na Igreja (Noiva) de Jesus Cristo que aguarda ansiosamente reencontrar o noivo que a desposou por um preço altíssimo (seu sangue derramado na Cruz do Calvário). E que jamais paire qualquer sombra de dúvida sobre a salvação em Cristo Jesus (Tiago 1:17).
          Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção Eleitos e Eleitas de Deus!

sábado, 20 de abril de 2019

Será que hoje eu seguiria a Jesus de perto, se...


Pr. Claudio Marcio
Ele me dissesse: “[...] Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homens.” Marcos 1:17. “[...] Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Mateus 4:19? Ou não retrucaria lhe dizendo: o que significa isto: pescar homens? Não olvidando o contexto dos pescadores, fosse eu um pescador teria interesse em “pescar” homens? Mudemos então a profissão e parafraseemos o texto: Vinde após mim e vos farei empreendedores de homens. Ou ainda, educadores ou potencializadores de homens. Enfim, o seguiria sabendo que o interesse de Jesus estava diretamente em pessoas (amá-las), independentemente de suas condições socioeconômicas, políticas, psicológicas, ideológicas, éticas e morais?
Profetizasse sobre nossa vida e relação com o mundo: “[...] E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” (Mt. 10:22, 24:9; Mc. 13:13; Lc. 21:17)? Diferente do atual contexto que permite o ecumenismo religioso/político com os seguidores da instituição eclesiológica e os demais. Não faço apologia ao embate de credos, mas fomento apenas uma reflexão sobre o que Jesus disse e o que alguns pastores têm dito e feito (não ignorando o fato de também ser eu um pastor convencionado).
Afirmasse com contundência: “[...] Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam;” (Mt. 6:19); “[...] E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera;” (Mt. 13:22); “[...] Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas.” (Mc. 10:23)? Ser rico então é pecado? De maneira alguma, entretanto, tornar o dízimo e a oferta instrumentos de barganha e possíveis potencializadores de riquezas terrenas é entrar em rota de colisão com os ensinamentos de Jesus.
O tempo e espaço não nos possibilita continuar mais questionamentos, porém vos convido a refletirmos sobre outras questões que Jesus ensinou e hoje não é ensinado, que, possivelmente, acabariam inviabilizando pastores de estarem à frente de congregações, cantores de dizerem que foram inspirados pelo Espírito Santo, cristãos de se tornarem políticos (agindo como estão agindo – não me posiciono contra o cristão na política, mas sim em práticas que alguns fazem e os afastam do bem-viver cristão), pessoas de se autodenominarem bispos e até apóstolos... Enfim, precisamos pensar, pois “crer é também pensar” (John Stott – Disponível em: < http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/2011/11/Crer-e%CC%81-tambe%CC%81m-pensar-John-Stott.pdf>. Acesso em: 20 abr. 2019).
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Andando segundo o Espírito jamais seremos condenados

Pr. Claudio Marcio
Romanos 8:1
Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Versão: João Ferreira de Almeida, Corrigida e Revisada. Mas o que é andar segundo a carne?
Pensando de forma simples, todos nós andamos segundo a carne, pois para andar, correr, falar, comer, beber, enxergar, ouvir e tudo o mais que fazemos, em princípio será sempre segundo a nossa carne, até mesmo se tratando de  emoções e sentimentos, sendo assim, o que o Apóstolo quis dizer em relação a “andar segundo a carne”?
            Mais uma vez o apóstolo Paulo nos convida a entender a carne em seu sentido metafísico e não apenas físico; expõe com essa premissa um domínio sobre nossos desejos que são materializados em nosso corpo, ou seja, ele de maneira propositiva e imperativa nos convida a uma conduta em harmonia com nossa nova realidade existencial de cidadãos do Reino de Deus: Esmurrar o corpo e reduzi-lo a servidão (I Coríntios 9:27).
            Porém como é possível fazer isto? Nasci em carne (Salmos 51:5), cresci na carne, vivo e dependo de meus instintos carnais, como então viver de forma diferente? O que o apóstolo está se referindo quando nos expõe isto?    
Precisamos de outro texto no Novo Testamento para ampliarmos nossa visão sobre o que ele propõe: Gálatas 5, a partir do versículo 19 até o 21 - Porque as obras da carne são manifestas, as quais são:
            Adultério, prostituição, impureza, lascívia – Pecados cometidos na área sexual. Idolatria e Feitiçaria – Pecados relacionadas a nossa religiosidade humana. Inimizades, porfias, emulações iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas – Pecados cometidos em nossas relações interpessoais.
            Mas como evitar andar na carne, se todos somos carne, frutos de relações carnais? O apóstolo mais uma vez, como sempre faz, nos orienta e alerta: Não há condenação para quem anda no Espírito. Mas como andar no Espírito? A resposta está em Gálatas 5 versos 22 e 23: Nos relacionando com o Espírito teremos como resultado (esse é o real significado da palavra fruto aqui nesse texto):
            Amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança – “TUDO JUNTO, MISTURADO E EMBOLADO”, de uma maneira tão magistral, divina e carinhosa, que estaremos sempre em conexão com o trono de Deus à medida em que nos relacionamos, diariamente e constantemente com o Espírito Consolador.
Não há mistério, “mágica” ou extraordinariedade em andar no Espírito e não segundo a carne, mas determinação que advém de uma genuína conversão, seguida de busca em aprender e praticar a Palavra de Deus.
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

AUTOCOMISERAÇÃO – EU COM PENA DE MIM MESMO

Pr. Claudio Marcio
            “Por que isto está acontecendo comigo? Será que Deus não tem compaixão de mim? Eu sou fraco demais para conseguir vencer esse problema!”
            Quando você olha para si mesmo com um olhar de piedade, dificilmente terá condições de usar a fé para sair do problema. Na realidade a fé é a certeza, convicção e fundamento que nos permite superar o insuperável, transcender o estádio (período) de dificuldade para o de tranquilidade e normalidade.
            Por que tocar nesse tema? Porque, infelizmente, no arraial dos santos existem pessoas que deixam de fazer a obra de Deus, pois sempre estão com pena de si mesmo, que jamais se sentem capazes ou que poderão ser capacitados a colocar as mãos no arado e seguir em frente fazendo a obra de Deus de maneira intensa, produtiva e profunda.
            Se você não consegue perceber que é muito mais que o que pensam de você (no sentido positivo é claro), sua situação está comprometida, porque ficará congelado, engessado, em torno de pensamentos que não lhe permitirão se enxergar como partícula agregadora de grande potencial para o Reino de Deus na Terra com destino ao Reino dos Céus.
            O que fazer? Depender de Deus, assumindo e identificando suas limitações e seguindo em frente com a ajuda ou não de alguém, mas se amparando na Palavra de Deus e dependendo do Espírito Santo. Isto é uma bela teoria, mas como fazer isto? A grande verdade é que essas pessoas sabem o que fazer, não sabem como fazer e quando começar. Vejamos essa frase:
            “Eu nunca vi algo selvagem ter pena de si mesmo, um pássaro cairá morto de um galho sem jamais ter sentido pena de si mesmo.” (David Herbert Lawrence).
            Talvez digam: um pássaro não tem consciência, e quem disser isto, se apegará a racionalidade humana, mas em relação a um soldado, treinado diante do campo de batalha – o que faz enfrentar o inimigo? O instinto de sobrevivência e a missão de sua função, ou seja, o treino, o desejo de continuar vivo e a expectativa de sobrepujar os obstáculos em nome de sua pátria e em companhia de sua tropa o fazem prosseguir.
            O cristão é renascido (João 3:3-7) para guerrear, estamos em meio a uma batalha, então precisamos usar a panóplia (armadura completa – Efésios 6) de Deus, enfrentando os inimigos externos e internos (sentimentos, emoções, neuroses e traumas). Mas como? Treinando a leitura e interpretação da Palavra, praticando ações de solidariedade que estejam em sintonia com o Evangelho de Cristo independente de estar no local de reunião de culto da igreja.
            Não fomos resgatados das trevas para a maravilhosa luz de Jesus, para vivermos como derrotados, precisamos tomar a postura de mais que vencedores (isto é algo que você precisa questionar: como assim ser mais que um vencedor {Romanos 8:37}?), tendo um padrão de vida em harmonia com a cidadania do Reino Celestial.
            Jamais tenha pena de si mesmo, ame-se (Mateus 22:39) e respeite-se você é o melhor de Deus! Deus!
 Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Complacência da Igreja-Instituição

Pr. Claudio Marcio – 02/04/2019
Em princípio parece que ser complacente nos produzirá harmonia no meio social, ou seja, concordando com o que os outros dizem, buscando agradá-los ou tentando agradar, seremos aceitos no meio e viveremos bem. Parece, disse, parece, mas não é, que a complacência seria “encaixada” naquele versículo que diz assim: “façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé.” (Gál. 6:10), sendo assim, viveríamos em função de sermos pessoas agradáveis o tempo todo. De viver em harmonia com a sociedade onde estamos inseridos. 
Ledo engano, pois essa não é a proposta do Reino de Deus na Terra, sendo assim, o mestre Jesus apresenta-nos algo que nos tira da zona de conforto, da harmonia com o meio e de um viver sossegado. Parece que a mensagem de Jesus incomoda, é inconveniente e desconfortável em relação ao padrão de vida desse mundo tenebroso. Em outras palavras, Jesus não pede aos membros de seu corpo que coadunem com o mundo, mas que se mantenham firmes com os valores do mundo vindouro (Vide Mateus 10:22; Marcos 13:13 e Lucas 21:17), isto mesmo, o nome de Jesus, viver conforme o padrão desse nome, da mente de Cristo e em sintonia com o Reino de Deus, não causa admiração, mas sim ódio.
Tendo em vista ser uma reflexão, não vou me aprofundar, mas fomentar em você o interesse em questionar: Por que as denominações, os pastores, as mensagens, as músicas e todas as demais ações ditas evangélicas estão sendo tão bem recepcionadas pelas pessoas ditas do mundo?
Resposta: COMPLACÊNCIA!
Temos sido complacentes com o pecado, com o mundanismo, com o padrão de vida cristã, com nossas mensagens, músicas, coreografias, estilo de vida e tudo o mais e por isto o mundo nos aceita?
Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

“OPERAÇÃO ANDRÉ” EVANGELIZAÇÃO VIA RELACIONAMENTOS

Pr. Claudio Marcio INTRODUÇÃO João 1.40-42 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que ha...