terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dor da Alma e Fidelidade de Deus

Eu não sei exatamente o que Jó sentiu, quando perdeu tudo: filhos, gado, servos, bens imóveis, mas eu acredito que ele sentiu uma dor muito grande. Uma dor que foi além de sua pele, foi dor na alma. Seus pensamentos, acredito eu, começaram a colidir com sua fé, é provável que pensamentos de derrota, medo, incerteza, dúvida e até de autodestruição tenham sido lançados em sua mente por Satanás. Fisicamente o que devem ter visto, antes dele pronunciar qualquer palavra foi seus olhos marejados de lágrimas e uma fisionomia de incredulidade e pavor diante da constatação da realidade que o assolava. Poucas horas antes das notícias de derrota, ele estava bem, saudável e feliz, mas, nosso inimigo (Satanás) é assim mesmo, ataca-nos em cheio, e cá entre nós: não sabemos o que fazer. Mas, além da dor, dos pensamentos confusos e que lhe impulsionavam à incredulidade, algo que todos desconheciam, quem sabe até ele mesmo, até aquele momento, germinou do âmago de seu ser: Confiança, Fé e Submissão romperam em palavras, em meio à sua grande dor, ele não apenas falou, é possível que tenha gritado, em meio às lágrimas e respiração ofegante: “[...] Deus deu e Deus o tomou, bendito seja o nome do Senhor.” Jó 1:21b (Bíblia Sagrada). Será que nós conseguimos ter tal confiança e entendimento sobre as coisas que temos e pessoas que nos relacionamos? Talvez sua dor seja igual a de Jó, é possível que tenha perdido tudo, mas lembre-se: você está vivo, Deus te ama, ainda há esperança, confie e não se desespere, pois os milagres e maravilhas de Deus são inesgotáveis, o terreno está apenas sendo preparado para que eles germinem e cresçam, dando árvores frutíferas de bênçãos. Eu confio nisto e jamais duvidarei que meu Deus é capaz de fazer muito. Enquanto escrevia isto, recebi um telefonema confirmando o que Deus me inspirou a escrever. Saibam disso: DEUS É FIEL!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Caminhando com Deus

Atualmente tenho caminhado pela manhã, encontro poucas pessoas fazendo o mesmo. Mas qual o motivo que nos leva a caminhar tão cedo? Provavelmente as demais obrigações que temos no decorrer do dia. Alguns caminham sem companhia, outros em dupla, trio, etc. Mas o motivo que nos faz caminhar: melhorar o físico, a saúde, se preparar para uma prova física, enfim, seja qual for, é o combustível que precisamos para levantar cedo e não voltar para a cama quentinha (estamos num período de frio) e caminhar. Hoje consegui fazer mais um dia de caminhada, conversei com Deus, como faço todos os dias, mas lembrei de Enoque (Gên. 5:24), estava ouvindo um hino que dizia sobre cantar no coral celestial para Deus, pensei sobre o que muitos vão fazer quando estiverem frente à frente com Deus, provavelmente alguns vão chorar de alegria, outros de tristeza, outros ainda ficarão surpresos e dirão: “É, o Senhor realmente é real! Mas, isto não precisa ser um encontro após a morte, lá na eternidade, foi o que pensei, pois se Enoque andou com Deus, posso caminhar com Deus, posso conversar com Deus, dizer para ele o que se passa em minha cabeça, aquilo que entendo, sinto, desejo, espero, quero, não quero, enfim, falar como se fala com alguém que se conhece. Às vezes ouço algumas pessoas orando e percebo em sua fala, a distância dele (a) e Deus, um ser Divino distante e ausente que parece somente ouvir quando eu começo a falar, mas não é isto que a Bíblia diz Mateus 6:8: “Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.” Deus sente a nossa dor, os nossos desejos, sentimentos e emoções. Isto é simplesmente maravilhoso e me impressiona, pois pessoas há, que, frequentam reuniões onde se cultua a Deus, porém não vivem esse versículo. Sei que o tempo é contra nós, então pontuarei da seguinte forma: 1. Caminhando com Deus falo o que sinto e ele me ouve. 2. Caminhando com Deus não corro o risco de “topar” com ele, pois ele está ao meu lado, ou seja, não bato de frente com ele contrariando-o, pois converso com ele sobre o que ele quer e procuro agradá-lo. 3. Caminhando com Deus, posso ouvi-lo numa frequência espiritual, onde minha alma e corpo são também receptores dessa comunicação, ainda que seja em níveis diferentes. 4. Caminhando com Deus não ando jamais sozinho. 5. Caminhando com Deus busco melhorar meu corpo, minha alma e espírito diariamente. 6. Caminhando com Deus supero minhas limitações físicas e espirituais. 7. Caminhando com Deus começo a ter uma percepção do céu aqui na Terra. 8. Caminhando com Deus sinto-me cidadão do Reino Celestial. 9. Caminhando com Deus pareço um louco para o mundo e torno-me sábio, pois recebo dele o ensinamento. 10. Caminhando com Deus compreendo a importância de amá-lo sobre todas as coisas e ao próximo que é sua imagem e semelhança. Nesta manhã lhe faço um convite: Ande com Deus. Tenha um bom dia na Paz, Graça, Amor e Redenção da parte de nosso Deus Pai, o Salvador e Senhor Jesus o Filho e do Espírito Santo Guia de nossa Salvação. Amém

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

BIG BROTHER DE DEUS

Temos no início do ano um programa televisivo que tem grande audiência em nosso país: o BBB, um grupo fica confinado em uma casa num show real de convivência, filmados 24 horas por dia, com o passar do tempo, o primeiro contato, que costuma ser tão caloroso e alegre, dá lugar a uma convivência onde os temperamentos sobressaltam, os sentimentos afloram e as divergências, comportamentais, culturais e psicoemocionais são colocadas em confrontação, alguns ficam deprimidos, outros explodem, outros jogam o jogo do confinamento, enfim, as reações são as mais diversas, mas o interessante é que, durante algum tempo, todos tentam resistir à exposição das câmeras, ou seja, sabem que estão sendo filmados e alguns tentam “encenar” o que não são, mas o tempo, senhor da sabedoria humana, revela um a um, quem é quem. Apenas um sai como ganhador, pois, existe um júri popular que, coloca um a um no famoso “paredão”, ou seja, o comportamento de dois integrantes, ou mais, depende da produção do programa, é julgado pelos telespectadores e, enfim, um é eliminado e outro permanece, isto sucessivamente, semana após semana, até o término da competição, que dura em torno de três meses mais ou menos. Bem, aos que conhecem o BBB, acredito que não tenha acrescentado muita coisa, mas aos leitores que não conhecem, passam a ter uma noção, porém minha proposta é escrever-lhes sobre o BB de Deus, ficou até legal (bebê!) o trocadilho nos permite dizer que Deus tem o seu BB também, num tempo de 24 horas e pela eternidade toda. Infelizmente as pessoas não têm a mesma preocupação com as câmeras de Deus, e, quando pensam que ninguém está olhando fazem (os) muitas coisas que Deus não se agrada. Vamos ler a Palavra de Deus: “Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta.” (Hebreus 12:1). A Bíblia afirma que existe “uma tão grande nuvem de testemunhas”, mas onde está esse povo? Seres espirituais observam o que fazemos, então, mesmo que Deus supostamente quisesse ignorar o que fazemos, os seres espirituais apontariam os nossos erros e “reclamariam” sobre nossa impunidade não ser passível da justiça divina (falo aos que crêem), outro versículo que sempre me incomodou quando criança: “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Apocalipse 20:12). Na igreja, geralmente se diz que, quando uma pessoa aceita a Cristo, seu nome é escrito no Livro da Vida, isto sempre compreendi, mas e os outros livros? Bem, ao estudar psicanálise fiquei ciente de nossa capacidade de registrar no inconsciente coisas de nossa infância mais tenra, ou seja, Deus colocou uma “câmera” que “filma” (registra) nossos atos (bons ou malvados), emoções, sentimentos, palavras, o que escutamos, enfim tudo o que se passa conosco até mesmo quando dormimos, e um dia, tudo isto será consultado por Deus, assim como a emissora de TV (a produção do BBB) faz quando quer mostrar algo de bom ou ruim que alguém tenha feito dentro da casa. Em se tratando do ser humano a “casa” é o seu corpo, as câmeras que captam tudo são nossos sentidos, sentimentos, emoções, reações e respostas registrados no poderoso HD mental, cujo processador cerebral, com uma velocidade surpreendente é capaz de processar (acondicionar) em nossa mente, transformando esses dados em memória ROM (Read-Only Memory = Memória Somente de Leitura), ou seja, em conteúdo que somente pode ser lido e jamais apagado e no devido tempo será acessado por Deus. Em meio as informações supracitadas eu me faço uma pergunta: Qual é mais importante: o BBB da TV ou o BB de Deus, pois a maneira que lido com as pessoas, tratando-as bem ou mal, sendo humano ou desumano, egoísta ou caridoso, isto faz uma grande diferença. Todos os dias pessoas morrem, os motivos são os mais diversos, mas faria diferença se você soubesse que muitos morrem por falta de carinho, respeito e comida que você poderia ter dado, pois esta pessoa estava perto de você? Se você disser sim eu convido a você a ligar para (21) 2782-2016 e marcar uma visita ao Projeto Ide Missões, pois mais de 28 mil pessoas precisam ser atendidas pelo Evangelho que Faz e não somente olha, pois afinal de contas o Big Brother de Deus começa em você e se estende a qualquer pessoa que precisa ser atendida, como o Bom Samaritano atendeu ao ferido judeu no caminho. Desejo a você um bom dia na Paz, Graça, Amor e Redenção da parte do nosso Deus Pai, do Senhor Jesus Filho e do Guia da Igreja o Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Por que isto aconteceu comigo?

Lucas 1:26-38. Essa pergunta geralmente é feita em meio a uma circunstância desagradabilíssima, pois nunca soube de alguém fazer esta pergunta quando ganha um grande prêmio, uma casa, um carro, um bom emprego. Bem, Maria não fez essa pergunta, apesar de não entender o motivo de ser escolhida para ser a mãe do Salvador. Pelo contrário, sua pergunta foi mais objetiva: como será possível isto (grifo meu)? Tendo em vista que não tinha se relacionada sexualmente com ninguém ainda. Não tenho a pretensão de dar uma resposta, mas sim de pontuar possíveis razões para o fato que aconteceu com você ou está acontecendo, vejamos: Você foi escolhido (a) por ter potencial para suportar; Você estava no lugar e hora do evento; Você é capaz de superar. Sei que qualquer uma dessas razões podem ser questionáveis, porém algo que Maria fez ainda pode ser feito por nós: Aceitar e Permitir que Deus conduza a sua vida. Parece simples, mas não o é, primeiro por que questionamos sempre que algo não dá certo, segundo por que não nos preparamos para sofrer as consequências de adversidades, bem, você é alguém como qualquer outra pessoa, o que torna você diferente e útil para o Reino de Deus é a maneira que você enfrenta seus problemas e agradece a Deus e confia nele para resolvê-los. Está desempregado (a), com dívidas, com uma doença, com alguém doente, ferido (a), com o casamento a ponto de acabar, já acabou o casamento, perdeu um ente querido? Isto é algo que somente um ser humano pode sentir, passar e sofrer, e, creia, você pode superar isto. Porque: “13 Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.” I Coríntios 10. Bom dia na Graça, Paz, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai, do Senhor e Salvador Jesus e do Guia de nossa Salvação o Espírito Santo. Amém.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Como posso amar quem não merece?

Amar quem não merece? Como saberei se alguém merece ser amado por mim? É subjetiva a resposta, vai variar de pessoa para pessoa, saber quem merece ou não ser amado (a), pois casa ser humano carrega valores e princípios que lhe direcionam os sentimentos, comportamentos e diversas ações/reações. Então como saber quem merece ou não a princípio seria muito simples, se Jesus não tivesse exemplificado com a passagem do Bom Samaritano (Lucas 10:25-37), os judeus tinham inimizade com os samaritanos (pode pesquisar) e isto fazia com que eles não se relacionassem com cordialidade, seguindo então os princípios pessoais, o samaritano tinha todos os motivos para passar sem fazer nada pelo judeu caído, após ser brutalmente ferido pelos salteadores, mas ele utiliza um critério até então ignorado pelos ouvintes de Jesus: o critério da proximidade humana, a semelhança humanitária, ou seja, pelo simples fato de ser um HUMANO, igual ao samaritano, e estar numa situação/condição de incapacidade de agir por si só, é o suficiente para fazer o samaritano parar, mudar seu rumo por uns instantes (quem sabe horas) para fazer a diferença e amar ao próximo, que, segundo toda a lógica, cultural, religiosa, seria suficiente para ele não merecer o seu amor e cuidado, porém o samaritano foi na contramão da lógica e amou quem não merecia. I João 2:3-10, nos afirma que sabemos que conhecemos a Deus, se o amor dele permanece em nós, e amor de Deus nos torna pessoas melhores, mais humanas, sem discriminação ou preconceito, capazes de amar, quem, a princípio (ou segundo nossos princípios) não merece, sendo assim somente é possível amar, quem não merece, quando deixamos o amor de Deus superabundar em nossa vida. Bom dia na Graça, Paz, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai, do Senhor e Salvador Jesus e do Guia de nossa Salvação o Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Deixando as coisas de menino (criança) para trás – Por quê?

I Coríntios 13:11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Parece-nos simples, ao mesmo tempo em que existe uma grande complexidade nesse versículo, porém é necessário saber seu contexto. Por que parece simples? Porque o texto fala para deixar para trás a meninice, a inexperiência, a infantilidade, ou seja, a incapacidade de entender as coisa sérias dessa vida. Então qual a complexidade? O menino interior, os complexos, traumas, ressentimentos, as neuroses, como é possível acabar com isto? O apóstolo Paulo, dentro do contexto, onde o texto está inserido, se refere ao primeiro ponto abordado, no entanto, tenho o interesse em provocar no leitor dessa palavra algo a mais: a segunda resposta proposta. Dizemos que quando uma pessoa aceita a Jesus, ela nasce de novo, nascer de novo então é tornar-se criança, começar do zero, ter uma nova chance para reescrever a própria história de vida, tornar-se protagonista desse novo momento de sua existência. Porém na prática, sabemos que o homem interior, aquele que nasceu de uma mulher, esse luta o tempo todo para que essa nova vida, a nova natureza (nascimento em Cristo), não seja vitoriosa, sendo assim, a complexidade está em deixar as coisas de menino para trás, no tempo e no espaço, as coisas que impedem esse menino/homem de caminhar com segurança, determinação, sem medo e com confiança naquilo que tem que fazer para agradar a Deus. Não podemos ignorar as neuroses, os traumas, as mágoas e ressentimentos já vivenciados, porém temos que agir com maturidade para enfrentá-los, esse lado de menino deve ser deixado para trás, não o lado de não preconceito, não discriminação e não maldade, estes devem ser conservados e cultivados diariamente. Na manhã desse dia profetizo que todo tipo de neurose, trauma, mágoa, ressentimento adquirido em vossa infância, sejam deixados para trás e que todo o benefício que permite a você a pensar no Reino de Deus permaneça de forma infantil e maravilhosa na sua e na minha fé. Bom dia na Graça, Paz, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai, do Senhor e Salvador Jesus e no Guia Cabeça de nossa Salvação o Espírito Santo. Amém.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Andando no deserto com Deus

E quarenta anos vos fiz andar pelo deserto; não se envelheceram sobre vós as vossas vestes, e nem se envelheceu o vosso sapato no vosso pé. Deuteronômio 29:5. É impressionante, maravilhoso e de nos levar a vários questionamentos, quando lemos passagens como essa na Bíblia Sagrada, não me canso de glorificar a Deus por suas maravilhas, e, confesso, como isto até hoje me surpreende. Hoje ainda, os cientistas tentam desvendar enigmas que Deus fez no Velho e no Novo Testamento, assim como no Egito os magos de Faraó, seus sábios e cientistas da época, tentaram imitar os feitos que Moisés e Arão faziam, até que não conseguiram mais. Mas, minha proposta de reflexão para esse dia é: andar no deserto com Deus e ter a certeza de não morrer de sede, de frio, de calor, ficar nu ou tão pouco perder as roupas. Agora a pergunta que não quer calar: isto é possível hoje? Então responda essa: Você está no deserto, andando com Deus? Vamos pontuar nossas respostas: 1. Deus não depende de um deserto para fazer milagres e maravilhas, mas o deserto é o maior exemplo da capacidade de Deus em produzir coisas extraordinárias, pois no deserto não tem shoping, açougue, padaria, ou cisterna com água, mas o povo hebreu teve a experiência de ter roupas sempre novas no corpo (pois as roupas não envelheceram), comeram carne (codornizes), comeram pão (maná), beberam água fresca (saída direto da rocha) e viram muitos mais coisas acontecerem; 2. O que nos falta hoje que o sistema humano não providencia: Emprego? Carro? Uma boa casa? Dinheiro? Felicidade? Família? A cada pergunta uma única resposta: Dependência de Deus. Isto é o que o sistema humano, que nós precisamos nesse período de nossa existência: Depender de Deus, conversar com Deus, ouvir o que Ele tem a dizer e saber aguardar, sem blasfemar, murmurar, reclamar. Deus ainda é o mesmo e responde às orações de seus filhos; Andar no deserto não é fácil, pela manhã e tarde um calor excessivo, pela noite e madrugada um frio, vento, sol, areia e cansaço se misturando e moendo o corpo, alma e espírito. Então, o que dizer quando estamos em busca de respostas e elas não chegam? Não nos parece isto um deserto? Pois é isto que proponho nessa manhã, entendermos que as dificuldades que passamos se assemelham a uma caminhada num deserto, onde algumas vezes vemos miragens e pensamos que são respostas, mas não são, quando muitas vezes estamos a ponto de morrer de sede e, clamamos saindo água de onde menos esperávamos, porém o Altíssimo Salvador, Deus Pai Todo Poderoso, quer lhe dar muito mais do que você pede e imagina, mas é necessário perseverar, mesmo diante de situações que, visivelmente demonstrem que não há mais jeito. O deserto nada mais é que “um centro de treinamento da nossa fé”, ou seja, o poder de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza (II Coríntios 12:9) e quando o satisfazemos (somos fiéis) o alegramos e sua alegria é a nossa força (Neemias 8:10). Falo a você: homem e mulher de Deus, crente cristão, sê tu uma bênção em meio à provação, caminhando no seu deserto, pois Deus é contigo e você já é vitorioso, basta não desistir e pegar o seu prêmio em Cristo Jesus (Filipenses 3:14). Na manhã desse dia, desejo-lhe: Paz, Graça, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai, do Senhor Jesus o Filho e do Espírito Santo Guia e Consolador da Igreja. Tenha um ótimo dia, andando no deserto com Deus você já é vitorios@.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Você é a Igreja: Templo de Adoração do Espírito Santo

Pr. Claudio Marcio
Nosso Ministério (Igreja Independente Projeto Pacto Novo) entende que, quando uma pessoa aceita a Jesus como Senhor e Salvador, torna-se Igreja, ou seja, não passa a fazer apenas parte de uma igreja instituição (Denominação Institucionalizada/Registrada com CNPJ e pertencendo a uma entidade religiosa) , mas sim passa a ser igreja corpo orgânico de Cristo, isto parece ser óbvio, mas esclarecemos o seguinte: Geralmente, uma pessoa ou um grupo de pessoas, costuma dizer que vai à igreja, que esteve na igreja, que foi um culto à igreja de tal denominação; a Bíblia nos leva a considerar algo mais: Você é o templo! Ou seja, algumas pessoas ao saírem de uma denominação se sentem “livres” ou “excluídos” e passam a ter uma atitude pecaminosa e descompromissada com o Evangelho; isto ocorre pois sua mente não é de Cristo, mas sim da denominação, ou seja, sua visão não está focada no espiritual, mas sim no material que lhe foi apresentado. Vejamos o que a Bíblia nos diz: “20 Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro. 21 Porque melhor lhes fora não conhecerem o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, desviarem-se do santo mandamento que lhes fora dado; 22 Deste modo sobreveio-lhes o que por um verdadeiro provérbio se diz: O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada ao espojadouro de lama.” (II Pe 2). Você não é apenas membro de uma igreja, você é templo do Espírito Santo, enquanto é membro de um corpo é parte anexa e conexa do corpo, sendo assim é corpo também, por isto, creia e viva de forma plena: Você é Igreja: Templo do Espírito Santo.
Sendo assim releia Malaquias 3:10 dessa forma (ainda que não estejamos mais sujeitos ao VT): Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro (geralmente considerado o Templo de Adoração), ou seja, você é a casa do Tesouro, pois você agora é o templo, o dízimo é para a igreja, abençoar os membros que dele precisarem.
Desejo a você: Paz, Graça, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai. Amém.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

E viram o Deus de Israel - Êxodo 24: 10 e 11.

Hoje gostaria de convidar você, a mergulhar no estudo reflexivo da Palavra de Deus, o título é um recorte do texto lido, uma alusão ao momento em que os líderes (Setenta Anciãos, mais Moisés, Arão, Adabe e Abiú) contemplaram a mais linda e perfeita das visões: o nosso Deus! Como gostaria de estar lá, assim como os discípulos puderam contemplar a Jesus, isto é maravilhoso. Porém, como disse no início, vamos nos aprofundar na Palavra? Então mergulhemos: Moisés certa vez pediu a Deus que visse sua face, o que lhe foi negado, pois Deus lhe disse: “20 E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum pode ver a minha face e viver.” (Êx. 33:20). Isto nos leva aos seguintes questionamentos: Moisés viu ou não viu a face de Deus? Êx. 33:11. Quanto a esse assunto, minha proposta é que o leitor leia, pesquise e se aprofunde mais: Contexto histórico, geográfico, linguístico, cultural, teológico, denominacional e crítico pessoal (lembrando: Como Você Interpreta a Bíblia e seus Contextos? – 15 de Julho de 2013). Pois é isto aí, vamos nos aprofundar nesse estudo, o que pretendo hoje é provocar em você leitor o interesse em se tornar um pesquisador estudioso da Palavra. E nesse momento, para que nosso dia seja de bênçãos, voltemos ao texto com mais uma proposta: O que significa para você ver o seu Deus: Matar uma curiosidade? Constatar que a sua fé é verdadeira? Ser preenchido de uma grande alegria? Com certeza cada pessoa terá uma resposta ou não, mas algo precisa estar bem definido: Deus é espírito, sua visibilidade no campo humano somente é possível com a sua permissividade (uma abertura dimensional no plano espiritual), seus adoradores devem adorá-lo em espírito e em verdade e é necessário que todo aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, é real e galardoador dos que o buscam. (João 4:23 e 24; Hebreus 11:6.) Como você vê a Deus? Ou imagina que ele é? Só para ampliar a nossa visão: Deus tem cor? Tem sexo? Sexualidade (macho ou fêmea)? Inicialmente parece um absurdo, mas levando em consideração que, segundo cremos pela leitura bíblica, a fêmea saiu (foi feita) a partir do macho (a costela de Adão), como nós consideramos o El-Shaday o Deus que nutre o seu povo? Bem, já lancei informações/inquirições que podem nortear nossa pesquisa, vamos arregaçar as mangas e partir para uma leitura/busca da Palavra de Deus, afinal de contas o final de semana está chegando. Na manhã deste dia desejo a todos: Paz, Graça, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai. Amém.

Êxodo - Palavra Chave: Redenção - Êxodo = saída.

Comentário: Assim como Gênesis é o livro dos começos, Êxodo é o livro da redenção. O livramento dos israelitas oprimidos do Egito é tipo de toda a redenção. (I Coríntios 10:11). A severidade da escravidão no Egito (tipo do mundo) e Faraó (um tipo de Satanás) Exigiam por assim dizer, a preparação do libertador Moisés (2:1-4:31), um tipo de Cristo. A luta com o opressor (5:1-11:10) culmina com a partida (grego, êxodo ou saída) dos hebreus do Egito. São remidos pelo sangue do cordeiro pascoal (12:1-28) e pelo poder de Deus manifestado na travessia do mar Vermelho (13:1-14:31). A experiência da redenção, festejada mediante o cântico triunfal dos redimidos (15:1-21), é seguida pela prova que têm de enfrentar no deserto (15:22-18:27). No monte Sinai a nação redimida aceita a lei (19:1-31:18). O não depender da graça conduz a infração e à condenação (32:1-34:35). Contudo, triunfa a graça de Deus ao ser dado ao povo o tabernáculo, o sacerdócio e os sacrifícios, mediante os quais o povo redimido podia adorar o Redentor e ter comunhão com ele (36:1-40:38). Autor: Embora o livro de Êxodo não declare em nenhum lugar que Moisés fosse seu autor, toda a lei abrangida pelo Pentatêuco, que compreende principalmente a parte que se estende desde Êxodo 20 e atravessa o livro de Deuteronômio, declara mediante termos positivos e explícitos seu caráter mosáico. Afirma-se que Moisés é o escritor do livro do pacto (capítulos 20 a 23) que abrange os dez mandamentos bem como os juízos e as ordenanças que os acompanham (24:4, 7). Afirma-se que o assim chamado código sacerdotal, que se ocupa do ritual do tabernáculo e do sacerdócio que figura no restante do livro do Êxodo (exceto os capítulos 32 a 34), foram dados diretamente por Deus a Moisés (25:1, 23, 31; 26:1, e assim por diante). O levantamento do tabernáculo apresenta-se como um trabalho "segundo o Senhor havia ordenado..."Tanto esta terminologia como outras semelhantes aparecem muitas vezes nos capítulos 39 e 40. A paternidade literária mosaica é igualmente ressaltada numa destacada seção narrativa: a vitória de Israel sobre Amaleque (17:4). Em uma referência tomada do capítulo 3 do Êxodo, o Senhor Jesus denomina o Pentateuco em geral e o Êxodo em particular, "o livro de Moisés" (Marcos 12:26). A atual exegese conservadora, bem como a tradição, sempre afirmaram que Moisés é o autor. As teorias de alguns críticos não nos oferecem substitutivo adequado para a autenticidade mosaica. - Merrill F. Unger Doutor em Filosofia e Letras

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Gênesis

Palavra Chave: Princípio Do grego genesis, origem. Comentário: Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes". O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do mundo, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido. Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem. Autor: Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cf. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição. Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.

E Deus Chamou Você I Samuel 3:1-14.

Imagine que você está dormindo e, em meio ao seu gostoso e profundo sono, no meio da madrugada, você houve uma voz, olha para o lado seu (sua) esposo (a) está dormindo, ou se você é solteiro (a), sua mãe, pai, irmão (ã) está (ão) dormindo. Você simplesmente não compreende e volta a deitar-se, mas a voz lhe chama e você vai conferir, acorda alguém e lhe pergunta: Você está me chamando! A pessoa lhe diz: Não, eu estava dormindo e você me acordou! Caramba a coisa fica mais séria, pois além de você ouvir uma voz no meio da madrugada, você constata que todos estavam dormindo. Bem, vou direto ao assunto, a voz é de Deus, e ninguém mais ouve ou ouviu, porque Deus somente permitiu a você ouvir a sua voz, ou atender ao seu chamado. As pessoas em volta não podem compreender, porque o diálogo somente ocorreu entre você e Deus, e a confirmação do seu chamado, nem sempre é pública ou com fogos de artifício. E Deus chamou você de uma forma poderosa e direta, ele talvez não tenha chamado sua esposa, filho, irmão, pai ou mãe, porém o seu chamado é incontestável, assim como foi com Samuel. Mas para que Deus te chamou? Para ser Pastor, Missionário, Evangelista, Presbítero, Diácono? Bem, vou mais profundo ainda: Deus te chamou para que você seja o parceiro dele. Isto mesmo, Deus tem chamado muitas pessoas para orarem na madrugada, para impedirem que Satanás mate alguém, destrua cidades, famílias, e governos, porém, muitos estão virando para o lado da cama, pois, não conseguem entender que é a voz de Deus que os chama ou porque simplesmente não querem obedecer o chamado. Se Deus chamou você, é porque você pode contribuir com a propagação do seu Reino aqui na Terra, então não durma, acorde e vá orar, pois a voz de Deus somente é acessível aos que o buscam em Espírito e em Verdade. Na manhã desse dia eu profetizo um chamado de Deus na sua vida, que seja capaz de mudar o cenário onde você está inserido. Paz, Graça, Amor e Redenção da parte de nosso Deus e Pai.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Quem tirou a água da Rocha? Quem fez o Milagre? De quem é a Honra?

Números 20:1-13 Aos 11 anos de idade me converti e tive uma experiência maravilhosa com Deus, no ano de 1981. Comecei a aprender sobre a Bíblia e sempre fui curioso sobre as Sagradas Escrituras, certa feita, ouvi alguém dizer que, Moisés não entrara na Terra Prometida porque feriu a rocha com a vara, ao invés de falar com ela, então saiu água e sangue, pronto foi o suficiente para despertar em mim a curiosidade de saber aonde isto estava escrito. Não souberam me responder (na época não havia o Google e nem a Bíblia on line), procurei esse texto por algum tempo e achei-o, mas para minha surpresa, não saiu sangue da rocha e o motivo que fez com que Moisés não entrasse em Canaã, não foi o ter ferido a rocha em si, mas o não ter honrado a Deus. Fiquei surpreso em dose dupla: primeiro por constatar que o dito não era o escrito e segundo por saber qual a conseqüência quando não honramos a Deus e entramos no campo de sua Soberania reivindicando para nós a Glória que somente a Ele pertence. Hoje isto acontece com muita frequência, pessoas o tempo todo, chamam a “câmera” o “holofote” dos feitos miraculosos para si e para sua denominação, bem, se o que a Bíblia diz é verdade, como creio, provavelmente essas pessoas, não poderão entrar na Terra Prometida, e, nesse caso, a Jerusalém Celestial e Eterna. Essas pessoas não consideram que, quando dizem: “Na minha denominação/igreja o milagre acontece”, ainda afirmam: “Venham tal dia e tal hora porque o poder de Deus irá se manifestar... mudará sua vida... te trará benefícios espirituais e materiais...”. Não descreio do Poder de Deus, aceitei a Jesus a trinta e dois anos (17 de Fevereiro de 1981 me converti e 19 de Abril do mesmo ano fui batizado), sou liberto, lavado, remido e consagrado ao Evangelho do Senhor Jesus, mas não coaduno com isto: Chamar a Honra de Deus para si, pois quem tirou água da Rocha foi Deus, quem faz o milagre é Deus e a Honra e Toda a Glória somente a Deus pertence. Existem honras que podem e devem ser dadas aos homens, nisto também creio, mas temos que ter o cuidado em pontuar isto. Na manhã desse dia profetizo na sua e na minha vida, pela infinita misericórdia do nosso Deus: Vitória e Submissão, pois quem faz tudo em todos é Deus!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Se eu Pudesse Morreria no Lugar do Meu Filho

- II Samuel 18:33 A frase é simplesmente passional, que nos lança uma realidade existencial, onde os pais que amam seus filhos têm o interesse em vê-los crescer e amadurecer, e, conforme o curso natural da vida, morrerem antes de seus filhos. Mas em muitos casos, isto não ocorreu, e, nesse fatídico caso, as pessoas em questão são: Davi e Absalão. O primeiro, ungido rei por Samuel conforme a ordem e desejo de Deus, o segundo filho de Davi, decretou-se rei e queria o trono de seu pai, e, tudo fez para usurpar esse trono, até foi capaz de lutar contra Davi. Mas, em meio a batalha, Absalão é morto, e, a notícia de sua morte chega aos ouvidos do rei Davi, que como pai, não como rei, sofre com a perda do filho a quem amava muito, porém, que devido as suas atitudes, não era merecedor desse amor, porém, como dizer isto a um pai? Existem dois casos na Bíblia que gostaria de salientar: Abraão e Isaque, Jesus e Deus. O primeiro caso nos arremete ao sacrifício que Abraão não fez, mas se dispôs a fazer: Matar seu filho em obediência a ordem de Deus, que lhe pediu o filho como sacrifício, mas no momento final, quando o cutelo foi levantado por Abraão, a voz do anjo bradou e determinou que ele isto não fizesse. O segundo caso o filho se submete ao sacrifício de uma morte imerecida, injusta mas necessária, o pai fica em silêncio, “vira as costas” para o próprio filho, a fim de que o mesmo cumpra todo o ritual de sacrifício, dando a sua própria vida em obediência ao pai. Em ambos os casos os pais em questão gostariam de morrer cada um pelo seu filho, Abraão morreria facilmente por Isaque, e Deus morreria facilmente por Jesus, mas o que estava em voga ali era o sacrifício que não pode ser substituído enquanto não houver substituto, no caso de Abraão o substituto foi a obediência que produziu a fé, ou a fé que produziu a obediência que determinou um cordeiro para morrer no lugar de Isaque – mas o sacrifício foi feito. No caso de Jesus, ninguém poderia substituí-lo, pois somente ele reunia todas as condições para aquele sacrifício, e Deus Pai, por mais que quisesse interferir, se manteve em sua Santidade Perfeita, por amar o mundo que criou e permitir que o Sacrifício fosse completado. Porém, quando um pai e uma mãe perdem seus filhos de forma brutal e covarde? Quando essa dor não consegue ser aplacada com a melhor das consolações? Bem, não é simples, tão pouco fácil, mas o sentimento que corrói e abala as estruturas nos leva a um sentimento de substituição, conforme o título proposto, e algo que não é possível. Então o que fazer: Lembre-se de quem ficou. Ame a quem está próximo. Seja fiel ao sentimento que os seus lançam à você. No contexto em questão, foi dito a Davi que ele deveria considerar a todos que se importavam com ele, que apesar dessa perda, várias pessoas dependiam dele e, por isto, ele deveria tomar uma atitude – por sua posição de rei e condição de pai de tantas outras famílias. Não tenho, nem tive a intenção, de desconsiderar o tamanho da dor de quem perde um filho, mas sim ajudar à uma reflexão do amor de Deus, do seu amor e do amor de quem lhe quer bem, provavelmente você morreria por um (a) filho (a), mas já que isto não foi possível, lembre-se que Deus enviou seu filho para morrer por você, que outras pessoas o (a) amam e que você pode ajudar muitas outras pessoas, se não enterrar o seu amor. Na manhã desse dia eu lhe desejo vida, paz, amor e atitude – Você merece ser feliz.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Como Você Interpreta a Bíblia e seus Contextos?

Já há alguns anos que leio a Bíblia, e uma das coisas que mais me incomodavam, no início da minha conversão, era a forma como algumas pessoas defendiam sua fé com textos bíblicos que, quando lemos, nos deixam com dúvidas sobre a relevância e coerência entre a maneira como as pessoas o interpretam e a realidade de nossos dias, por exemplo, quando alguém dizia que não se devia (ou era proibido) usar determinada roupa porque era masculina (mulher usar calça), não concebia aquilo como algo de fato correto, mas em nome da comunhão, acabava concordando, mas o tempo foi passando e outras coisas começaram a ser mais relevantes, contundentes e me dispus a me aprofundar sobre o porquê o texto dizia aquilo, foi aí que encontrei-me com a interpretação dos contextos: Histórico, Geográfico, Linguístico e Cultural, com o aprofundamento do estudo cheguei a mais três contextos: Teológico, Denominacional e Crítico Pessoal. Vejamos suas definições: Histórico => Quando consideramos que a Bíblica foi escrita em uma época diferente da nossa, com realidades históricas diferentes da nossa logo, Cultural => Passamos a entender que a cultura bíblica difere e muito da nossa cultura, sendo assim compreendemos que também a forma da Linguística => Nada mais que a linguagem, o vocábulo utilizado para expressar e descrever os acontecimentos, por exemplo, quando interpreto uma linguagem e quando traduzo percebo a grande diferença, sendo assim, as traduções bíblicas, muitas vezes são interpretações e não de fato, traduções, interferindo diretamente em seu entendimento, por isto a necessidade da exegese (interpretação bíblica) a partir do texto original. E como não poderia deixar de ser essa linguagem é consequência da, Geografia => Que tem tudo haver com a forma de viver e estar – habitat, pois, imaginem um local sem saneamento básico – banheiro, esgoto, chuveiro, etc. sem as devidas condições sanitárias para uma sobrevivência mais saudável. Teológico => Existem textos que são altamente teológicos e que não podem ser tratados como literais, e, quando não compreendemos isto, podemos interpretá-los à luz de uma realidade dispare. Denominacional => Algo que deve ser considerado é a comunhão daqueles que vivem embaixo da mesma fé: Se concordam com um tipo de interpretação bíblica, devem ser respeitados, ainda que outra denominação tenha uma interpretação mais coerente (de seu ponto de vista) o que está em voga aqui é a comunhão para convivência harmônica (tive dificuldade de compreender isto), isto é bíblico e digno de aceitação. Crítico Pessoal => Cada ser é único, por isto, deve considerar sua fé pessoal e avaliar se o que lê é exatamente o que crê, e, enquanto não consegue harmonizar fé e ação, aí entra o questionamento pessoal, que o conduz a buscar uma resposta à sua profissão de fé baseada em seu entendimento. Nesse caso o Espírito Santo e a pessoa devem ter um diálogo contínuo e verdadeiro, pois não se trata apenas de seguir alguém ou uma denominação, mas sim de se colocar a fé em prova. Isto precisa ser feito continuamente, pois o ser humano é um ser pensante, não podendo aceitar tudo sem questionar. Ainda que isto esteja na Bíblia. Daí em diante foi “fácil” compreender as Escrituras. Aleluia! Na manhã desse dia eu lhe desejo um bom dia e desejo uma leitura bíblica saudável e producente.

sábado, 13 de julho de 2013

99 Nove Ovelhas Num aprisco, Sem o Pastor – Isso vai dar Problema

As 99 nove ovelhas e a centésima, bem essa ilustração geralmente é mencionada começando pela centésima ovelha, mas hoje gostaria que refletíssemos sobre as 99 ovelhas e o aprisco, pois durante o período que as mesmas estiveram lá o texto bíblico não menciona um substituto para o pastor, tão pouco pensamos sobre as necessidades fisiológicas dessas ovelhas, e que, apesar de estarem num aprisco (local relativamente seguro) elas também tinham dificuldades em seu “relacionamento”, pois é esta a questão que trago: tendo em vista que geralmente se compara a centésima ovelha a uma pessoa que está afastada de Deus, o que dizer das 99 ovelhas, que também seriam pessoas no aprisco – elas não têm problemas? Não quero simplesmente dizer sim a esta pergunta, mas considerar os prós e contras da convivência com pessoas diferentes, porém que, em tese, estão comprometidas na mesma causa. O comportamento de cada pessoa no BBB é monitorado 24 horas por dia, e, pessoas, de culturas diferentes, de classes sociais diferentes, quando convivem de forma competitiva acabam mostrando o seu lado mais “obscuro” em defesa do seu ego. Aquelas ovelhas não eram perfeitas, assim como a centésima ovelha, elas poderiam ter tido os seus problemas e quando o pastor retornou teve que administrar isto. Para facilitar a nossa linha de raciocínio pontuarei: 1. Conviver confinado, ainda que de forma segura, gera conflitos, pois as pessoas querem liberdade; 2. A rotina, para algumas pessoas, é sinônima de segurança e tranquilidade, para outras é sinônima de mesmice e enfado; 3. Quando o líder se ausenta por muito tempo (não sabemos o quanto demorou) causa questionamentos sobre sua liderança, retorno e se ele realmente se importa com a maioria, já que ele “preferiu” ir atrás de uma só ovelha; 4. O pastor que vai à busca de uma ovelha precisa estar em sintonia com o rebanho; 5. Somente um pastor que ama por igual sabe o valor de cada ovelha e as consequências de deixar o rebanho sozinho. Concluímos que mesmo tendo um aprisco, comida, segurança, uma rotina segura e tranquila diária, paz e quietude, o que de fato ocorre é que se são seres terrestres (ovelhas ou seres humanos) podem gerar algum tipo de problema, o aprisco é seguro, mas não é a prova de problemas, por isto, mesmo que você não veja o pastor, mesmo que você não o escute, mesmo que você ache que ele está demorando para voltar, saiba que ele sabe exatamente o que você pensa, sente e faz, e, ele se importa e te conhece muito bem. Jesus é o Supremo Pastor e ele vai voltar, o aprisco é um local momentâneo, pois o campo do Reino Celestial é o destino de todos que aguardam o seu regresso. Na manhã desse dia desejo a todos que façam a diferença no aprisco e confortem os demais que, como eu e você passam dificuldades.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Ore até ouvir o sim de Deus – Até receber a Resposta - Exercite sua Fé

Hoje quero falar de uma pessoa de fé: Você e Eu. Quando era adolescente ouvi na igreja onde congregava o seguinte: “Deus responde a oração de três formas: sim, não ou espere!” Não tive argumentos para dizer que isto estava errado, mas muitos anos depois eu pergunto: Isto é bíblico? Jesus ensinou no sermão do monte: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.” Mateus 7:7-8. Jesus afirma com uma convicção tão grande, com uma certeza de Mestre, que eu não posso duvidar, ou tão pouco criar uma outra versão para o que está escrito aqui. Sendo assim posso imaginar que, quando oro e não recebo, devo continuar orando, pois não receberei não como resposta, mas terei o que estou pedindo. Tenho apenas que compreender que o cronos (tempo) do homem não é o cairós (tempo) de Deus. Por exemplo, oro a Deus pedindo um emprego de R$5.000,00, esse emprego já existe, mas eu estou sendo preparado para ele, pois quando oro devo crer que já recebi, sendo assim, a “materialização” do meu pedido ocorrerá, quando conseguir visualizar em minha mente o que de fato desejo, ou seja, o salário é um ponto importante, mas o local, as condições de trabalho, o tempo, a tarefa que executarei e a formação que eu tenho. Não significa que Deus não possa lhe dar um emprego deste ou daquele valor, o que está implícito nisto é que Deus nos chama a ser cocriadores dos nossos próprios pedidos. Isto de cocriador parece estranho, mas Deus pode fazer o que ele quiser e quando se trata do que nós queremos ele deseja satisfazer o desejo do nosso coração, que por sua vez, deve estar em harmonia com sua vontade, não pode haver dúvida na fé que age, na oração que pede, pois a resposta ao pedido, é certa. Na manhã desse dia desejo-lhe uma experiência de oração e resposta. Amém.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tenha fé que existe uma Salvação, assim como existe uma Morte

João Bunyan - Sonhador Imortal - (1628-1688) Um homem de oração, que diante de problemas e dificuldades da vida, usava os melhores instrumentos que um cristão pode usar para resolver as questões: Fé e Oração. Mas existe algo que é importante salientar sobre este homem, ele somente se tornou um homem de oração e de fé, quando sentiu o peso de seu pecado, e, teve em sua alma a certeza que sem Deus ele estava perdido. Vivemos um período na História da humanidade onde se trata as coisas como relativistas, como se houvesse várias possibilidades e vários caminhos para a Vida Eterna, mas, tenho algo a dizer nesta manhã: Deus amou o mundo, amou a todos os homens e mulheres, com todos os nossos erros e falhas, independente de nossa condição, mas ele nos amou e tomou uma atitude: enviou Jesus para morrer em nosso lugar, atraindo para si a maldição do pecado e nos possibilitando o arrependimento e rendição da morte eterna. Isto é algo que parece ficção? Parece utopia? Infelizmente tenho algo a lhe dizer: a salvação é para os que creem e não para que duvidam, a vida espiritual é tão ou mais real quanto a vida material, apesar de não a vermos com os olhos (algo normal já que é um plano espiritual). Esse herói da Fé viveu no século XVII e deixou para nós um exemplo de como é possível receber o perdão de Deus e viver uma vida de oração, ação e resultados à luz da vontade de Deus. Eis um trecho de sua biografia: “Bunyan, na sua obra, Graça Abundante ao Principal dos Pecadores, nos informa que seus pais, apesar de viverem em extrema pobreza, conseguiram ensiná-lo a ler e escrever. Ele mesmo se intitulou a si próprio de "o principal dos pecadores"; outros atestam que era "bem-sucedido" até na impiedade. Contudo, casou-se com uma moça de família cujos membros eram crentes fervorosos Bunyan era funileiro e, como acontecia com todos os funileiros, era paupérrimo; ele não possuía um prato nem uma colher - apenas dois livros: O Caminho do Homem Simples para os Céus e A Prática da Piedade, obras que seu pai, ao falecer, lhe deixara. Apesar de Bunyan achar algumas coisas que lhe interessavam nesses dois livros, somente nos cultos é que se sentiu convicto de estar no caminho para o Inferno.” A pobreza, a miséria não impedem o homem de ser ouvido e usado por Deus, pois ele é capaz de mudar e transformar quaisquer situações e/ou pessoas. Na manhã desse dia eu lhe desejo um ótimo resultado em todas as suas ações: Ore!

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Fé não é sinônimo de Perfeição ou Coragem, mas sim de Dependência de Deus

Algumas pessoas associam fé, com um tipo de perfeição ou de capacidade de não errar, atribuindo assim ao indivíduo esse valor de inerrância ou de intimidade, mas na manhã desse dia, quero partilhar com os leitores uma realidade bíblica: Os homens de fé tiveram medo, insegurança e, não fosse a dependência, confiança nas instruções de Deus, eles errariam e muito. Comecemos com o pai da fé, a fim de compreendermos melhor o que estou expondo: Abrão coabitou com Sarai, e, quando Faraó quis coabitar com ela, ele pediu que ela mentisse e dissesse que eles não tinham nenhum relacionamento, pois estava com medo de ser morto, aí entra a ação de Deus e Faraó não toca em Sarai pela intervenção de Deus (Gên. 12:1-20). Somente mais outro caso: Elias e Jezabel – o Profeta de Deus matou 450 profetas de Baal e teve medo de ser morto pela rainha, ou seja, fé não significa perfeição, coragem, mas sim dependência, não que alguém que tenha fé não seja corajoso, o que saliento é que não é condição da fé, a perfeição ou a coragem. O homem de fé que quero apresentar hoje chama-ser Jerônimo Savanarola, viveu no Século XV (1452-1498): “O povo de toda a Itália afluía, em número sempre crescente, a Florença. A famosa Duomo não mais comportava as enormes multidões. O pregador, Jerônimo Savonarola, abrasado com o fogo do Espírito Santo e sentindo a iminência do julgamento de Deus, trovejava contra o vício, o crime e a corrupção desenfreada na própria igreja. O povo abandonou a leitura das publicações torpes e mundanas, para ler os sermões do ardente pregador: deixou os cânticos das ruas, para cantar os hinos de Deus. Em Florença, as crianças fizeram procissões, coletando as máscaras carnavalescas, os livros obscenos e todos os objetos supérfluos que serviam à vaidade. Com isso formaram em praça pública uma pirâmide de vinte metros de altura e atearam-lhe fogo. Enquanto o monte ardia, o povo cantava hinos e os sinos da cidade dobravam em sinal de vitória.” “O corrupto regente de Florença, Lorenzo Medici, experimentou todas as formas: a bajulação, as peitas, as ameaças, e os rogos, para induzir Savonarola a desistir de pregar contra o pecado, e especialmente contra a perversidade do regente. Por fim, vendo que tudo era debalde, contratou o famoso pregador, Frei Mariano, para pregar contra Savonarola. Frei Mariano pregou um sermão, mas o povo não prestou atenção à sua eloquência e astúcia, e ele não ousou mais pregar. Nessa altura, Savonarola profetizou que Lorenzo, o Papa e o rei de Nápoles morreriam dentro de um ano, e assim sucedeu.” Jerônimo Savanarola não era perfeito, mas aprendeu cedo a depender de Deus, e isto fez uma grande diferença em sua vida, assim como na vida de Abraão e Elias e poderá fazer a grande diferença em nossas vidas. Na manhã desse dia eu profetizo em sua vida em minha vida uma fé dependente de Deus! Tenha um ótimo dia! Referência Bibliográfica: ORLANDO, S. Boyer. Heróis da Fé Vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo.Biografias cristãs, CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus Rio de Janeiro, RJ. 15ª Edição – 1999.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Não olhe para a Neblina, olhe pela fé para o Deus Vivo, pois é ele quem governa as Circunstâncias de sua vida

Hoje quero falar de um homem que emociona e nos arremete a viver pela fé: Jorge Müller. E não perderei tempo em dizer-lhe: você e eu somos capazes de colocar nossa fé em ação. Leia: O estimado evangelista, Carlos Inglis, contou a respeito de Jorge Müller: "Quando vim pela primeira vez à América, faz trinta e um anos, o comandante do navio era devoto tal que jamais conheci. Quando nos aproximamos da Terra Nova, ele me disse: 'Sr. Inglis, a última vez que passei aqui, há cinco semanas, aconteceu uma coisa tão extraordinária que foi a causa de uma transformação de toda a minha vida de crente. Até aquele tempo eu era um crente comum. Havia a bordo conosco um homem de Deus, o senhor Jorge Müller, de Bristol. Eu tinha passado 22 horas sem me afastar da ponte de comando, nem por um momento, quando fui assustado por alguém que me tocou no ombro. Era o senhor Jorge Müller. Houve, então, entre nós o seguinte diálogo: - Comandante - disse o senhor Müller, - vim dizer-lhe que tenho de estar em Quebec no sábado, à tarde. Era quarta-feira. - Impossível - respondi. - Pois bem, se seu navio não pode levar-me, Deus achará outro meio de transporte. Durante 57 anos nunca deixei de estar no lugar à hora em que me achava comprometido. - Teria muito prazer em ajudá-lo, mas o que posso fazer? - Não há meios! - Vamos aqui dentro para orar - sugeriu. Olhei para aquele homem e disse a mim mesmo: 'De qual casa de doidos escapou este?' Nunca eu ouvira alguém falar desse modo. - Sr. Müller, o senhor vê como é espessa esta neblina. - Não - respondeu ele - os meus olhos não estão na neblina, mas no Deus vivo que governa todas as circunstâncias da minha vida. O senhor Müller caiu de joelhos e orou da forma mais simples possível. Eu pensei: 'É uma oração como a de uma criança de oito ou nove anos'. Foi mais ou menos assim que ele orou: 'Ó Senhor, se for da tua vontade, retira esta neblina dentro de cinco minutos. Sabes como me comprometi a estar em Quebec no sábado. Creio ser isso a tua vontade.". Quando findou, eu queria orar também, mas o senhor Müller pôs a sua mão no meu ombro e pediu que não o fizesse, dizendo: - Comandante, primeiro o senhor não crê que Deus faça isso, e, em segundo lugar, eu creio que Ele já o fez. Não há, pois, qualquer necessidade de o senhor orar nesse sentido. Conheço, comandante, o meu Senhor há cinquenta e sete anos e não há dia em que eu não tenha audiência com Ele. Levante-se, por favor, abra a porta e verá que a neblina já desapareceu. Levantei-me, olhei, e a neblina havia desaparecido. No sábado, à tarde, Jorge Müller estava em Quebec. Acredito que não tenha muito o que falar, a não ser: O justo viverá pela fé. Referência Bibliográfica BOYER, Orlando S. Heróis da Fé. Biografias cristãs. CPAD – Casa Publicadora das Assembleias de Deus. Rio de Janeiro, RJ. 15ª Edição – 1999. Disponível em: http://www.etcap.com.br/livros/184050_Herois%20da%20Fe.pdf. Acesso em: 09 Jul. 2013.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Uma Fé que Faz e Acontece

Início esta semana, propondo refletirmos sobre a fé, que é tão comentada, necessária e indispensável para se ter comunhão com Deus. Porém, o que temos feito com nossa fé? Qual o tamanho ideal da fé, para ela poder “funcionar”? Vejamos em primeiro lugar a Definição de fé segundo o Dicionário Aurélio: Crença religiosa. Conjunto de dogmas e doutrinas que constituem um culto. Rel. A primeira virtude teologal: adesão e anuência pessoal a Deus, seus desígnios e manifestações. Firmeza na execução de uma promessa ou de um compromisso. Crença, confiança. Das definições apresentadas acima, a que eu mais prefiro é a que diz confiança, ou seja, quem tem fé confia, e posso acrescentar, confia em meio a circunstâncias que podem nos levar a querer duvidar. Outra definição necessária é a que a Bíblia nos apresenta: “Ora a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem.” Hebreus 11:1. Ou seja, a fé Bíblica é fundamentada, tem base, tem uma fonte, uma origem, ela antecede o milagre, a maravilha, o extraordinário, aleluia! Bem, a minha intenção não é lhe dar uma resposta, mas lhe fazer uma proposta e, durante o decorrer da semana apresentar alguns nomes de pessoas que, por intermédio de sua fé, fizeram a diferença por onde andaram. Vamos à primeira pessoa: D.L. Mood. Pode alguém em nossos dias ser capaz de mudar o rumo da história de uma cidade, de uma nação inteira? Sim, isto é muito simples, basta ele ser o presidente da república, responderia alguém. Ou alguém muito influente. Mas se alguém fizesse isto, por intermédio de sua fé, pregação e vida? Bem, é isto que Mood, fez, e se Deus usou a Mood ele pode usar a você também. Na manhã desse dia, proponho para nós: Uma fé que faz e Acontece! Você pode pesquisar mais sobre ele: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dwight_L._Moody. Acesso em: 08 Jul. 2013. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Dwight_L._Moody. Acesso em: 08 Jul. 2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=Q1v13TPZhIw. Acesso em: 08 Jul. 2013. Disponível em: http://www.biblebelievers.com/moody_sermons/. Acesso em: 08 Jul. 2013. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=vPO0hujhnog. Acesso em: 08 Jul. 2013.

PENSAMENTOS PARA A HORA TRANQUILA - D.L. MOOD

domingo, 7 de julho de 2013

A Importância da Família Para O Processo de Aprendizagem Escolar - Por Flávia Silveira da Silva

Uma Mensagem ao Anderson Silva (Lutador em relação ao UFC 162) - 07 de Julho de 2013

Você não é, não era, e tão pouco será obrigado a ser o Campeão. Você tem direito a ser igual a qualquer mortal: com medos, erros, uma família, esposa e filhos. Você pode ser melhor ser humano, sem ser o campeão mundial do UFC. Você merece ser respeitado e querido por tudo que fez e ainda fará. Você não deixou de ser brasileiro, negro e lutador, porque perdeu uma luta onde seu título estava em jogo. Você não deveria ter exposto a nossa confiança, carinho e respeito, brincando com o seu público, pois você brincou com a nação brasileira, você expôs o nosso povo ao vexame de perder de forma tão abobada. Para você era mais uma luta, para nós era a hegemonia nacional, pois o Brasil precisa de heróis, e você se tornou um herói para muita gente. Se você tivesse perdido, lutando, indo para cima, como sempre fez, ninguém falaria nada, no sentido de criticá-lo por perder, mas você não lutou, você simplesmente se entregou, deu de mão beijada. Alguém deveria ter dito a você que o título não era seu, você apenas carregava ele, isto doeu no Brasil que te conhece e te gosta. Não deixaremos de gostar de você, mas não pense que essa mágoa passará depressa, pois ela foi bem profunda. Não sei se estas palavras chegarão a você. Não sei se você quando lê-las compreenderá que não tenho a intenção de ofendê-lo, mas sim de sacudi-lo: Acorde homem, não se entrega o reino sem lutar, e foi isso que você fez. Os brasileiros se tornaram conhecidos no mundo por vários fatores, e algo que o nosso povo tem cantado é: "Sou brasileiro como muito orgulho e com muito amor" e acrescentando: "Eu sou brasileiro, e não desisto nunca!" Na prática sabemos que muitos desistem, muitos não sentem orgulho, mas nós estamos construindo um patriotismo, demora um pouco, tendo em vista o nosso histórico de colonização. Por isto cada conquista nossa, que tem relevância mundial é uma forma de sedimentarmos a nossa Pátria e nossa Nação. Torço por você, se algum dia puder vou te conhecer e dizer que amigos falam coisas que nem sempre são agradáveis. Que Deus abençoe você e sua família e que você possa repensar e fazer uma releitura de sua forma de se aposentar. Afinal de contas você é parte de nossa História.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mais que vencedor – Como assim? - 05 de Julho de 2013

A Bíblia nos apresenta um texto um tanto intrigante: Romanos 8:37: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou.” Bem, por que digo que ele é intrigante? Porque diz que somos mais que vencedores. Algumas pessoas vencem uma maratona, uma luta, um campeonato de futebol, uma corrida, enfim ao vencer se tornam: VITORIOSOS ou VENCEDORES, mas Paulo, como lhe é peculiar, nos propõe algo além de vencedor: como assim? Bem, quem vence ganha um prêmio, vamos então partir da premiação do primeiro lugar: uma medalha de OURO! E o mais que vencedor ganharia o quê? O que considero intrigante nesse texto é que o Apóstolo Paulo não está falando de vitórias, mas sim de derrotas, ou seja, as pessoas não estão ganhando coisas, mas sim perdendo, fala do sacrifício que gerou morte, de castigos, perseguição, nudez, fome, perigo e espada, então o que ele foca é a RESILIÊNCIA em meio a adversidade, ou seja, a capacidade que o renascido em Cristo Jesus passa a ter em continuar firme em seu propósito de seguir a Jesus, mesmo quando o mundo não lhe dá o primeiro lugar no pódio, quando somos ignorados, rejeitados, e menosprezados, por causa do Evangelho do Reino dos Céus, que a nós é chegado. Então ser mais que vencedor, nem sempre é vencer, resistir ou lutar, mas compreender que, quando todos olham para você meneando a cabeça (como fizeram com Jesus), quando todas as circunstâncias são desfavoráveis (como se apresentaram à Jesus), porém, você está firmado na missão de fazer a vontade de Deus, CARA, você se torna MAIS QUE VENCEDOR em todas essas coisas, e sabe o que é melhor, não existe prêmio nesse mundo que possa ser dado a você, a fim de demonstrar aos outros que você é vitorioso, então concluímos que o mais que vencedor é aquele que ao resistir aos reveses deste mundo já ganhou e torna-se mais que vencedor, sendo que seu prêmio será entregue no Reino dos Céus. Então o cristão sempre perderá, sucumbirá e será derrotado? Não, você já é mais que vencedor, assuma essa postura, vença em tudo e reivindique o que lhe é de direito, só se cale, aquiete-se e não faça nada quando for parte da missão, o texto nos propõe que, quando estivermos diante de situações, as quais, não podemos mudar, não significa que estamos derrotados, mas que somos até, nessas situações, mais que vencedores. Por isto, ser mais que vencedor não é simplesmente uma questão de ser o primeiro a chegar ou ganhar a disputa, mas sim de manter-se fiel à Vontade de nosso Senhor Jesus. Tenha uma boa tarde e um bom final de semana.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Matar um Leão a cada dia... - 04 de Julho de 2013

Você pode pesquisar a origem dessa frase, mas geralmente ela é atribuída a dificuldade e superação diária, seja como vendedor, professor, médico, enfim, qualquer profissão que exija do profissional, habilidades e competências para se manter “vivo”. Mas existe algo implícito nessa frase que preciso compartilhar nesse dia: as feridas e mordidas, pois nem sempre matamos o leão e ficamos ilesos. Com as feridas e mordidas nos acompanham as sequelas, os efeitos da batalha, como febres, dores, alguns que se manifestam no corpo, mas outros se manifestam na alma. Todos os dias lutamos por nossa sobrevivência, precisamos comer, nos vestir, beber, viver socialmente, e, para tanto, temos que trabalhar, e, quando o trabalho não está acessível a todos? Quando a mídia noticia que o nosso país está em ascensão, mas muitos trabalhadores estão em situação de desemprego? Na tarde desse dia quero compartilhar a seguinte reflexão: “Ora, muito me regozijei no Senhor por finalmente reviver a vossa lembrança de mim; pois já vos tínheis lembrado, mas não tínheis tido oportunidade. Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” Filipenses 4:10-13. Em meio as circunstâncias, conseguindo ou não matar o leão do dia, louve a Deus e agradeço pelo que conseguiu: pouco, muito ou nada. Esse é de fato o leão a ser abatido todos os dias: saber ser grato pelo que se tem ou consegue. Enfim, desejo a todos uma boa tarde e resto de dia, na Paz do Senhor Jesus. Amém.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Deus escolheu os loucos para amar... 02 de Julho de 2013

Aprendi a gostar de Habacuque, um profeta muito louco. Digo que ele é muito louco, pois somente um louco glorifica a Deus em meio a dificuldade, pois é, me identifico com Habacuque, sou muito louco também, glorifica a Deus em meio a dificuldade. Vejam o que esse louco de Deus diz: “Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. (Para o cantor-mor sobre os meus instrumentos de corda).” Habacuque 3:17-19. Queremos as coisas de forma rápida, imediata e abundante, para então dizermos: Deus é comigo, Deus é bom, ele é maravilhoso, vejam como sou abençoado. Ele experimentou não ter nada, e louvou a Deus e disse que continuaria louvando-o, pois a sua vida estava dependente do querer de Deus – um louco! Deus escolheu os loucos deste mundo, os que nada são para confundir os que são alguma coisa neste mundo: “Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes; E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; Para que nenhuma carne se glorie perante ele.” 1 Coríntios 1:27-29 Na manhã desse dia minha palavra aos amados e amigos ouvintes da Palavra de Deus: Não interprete a bondade de Deus pelas circunstâncias que você está passando, pois ele tem uma maneira diferente e especial de nos amar. Tenham todos um bom dia!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Diálogo sobre a Salvação Eterna - 24.06.2013

O que eu faço com a minha salvação? O que é salvação? Você não sabe? Claro que não, por isto estou perguntando. Salvação é o ato de Deus em possibilitar ao homem ser liberto dos pecados e tornar-se digno, pelo sacrifício de Jesus, em entrar em seu Reino. A Salvação da qual você está falando então é espiritual? Sim, espiritual e eterna. E quem pode ser salvo? Todos os homens e mulheres, independente de posição social e econômica. Então o que devo fazer para ser salvo? Creia que Jesus é o Filho de Deus, creia que você é um pecador, arrependa-se de seus pecados e confesse Jesus como Senhor de sua vida, creia que ele ressuscitou dos mortos e que em breve voltará para buscar a sua igreja. Eu aceito Jesus...

Tome uma Atitude – use a sua FÉ (Pequena ou Grande) - 25.06.2013 - Mateus 14:14-16

E, Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e possuído de íntima compaixão para com ela, curou os seus enfermos. E, sendo chegada a tarde, os seus discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora é já avançada; despede a multidão, para que vão pelas aldeias, e comprem comida para si. Jesus, porém, lhes disse: Não é mister que vão; dai-lhes vós de comer. A Palavra de hoje diz respeito a atitudes: Quando Jesus viu uma grande multidão: Foi possuído por uma íntima compaixão; Curou os enfermos; Amou a cada um, sem ter tempo de falar com todos. Quando os discípulos viram uma grande multidão: Aproximaram-se de Jesus e lhe orientaram para mandá-la embora; Viram o problema: a falta de comida e o deserto; Ficaram com medo. Uma atitude foi amar, a outra foi temer. A resposta de Jesus aos discípulos foi: Eu já fiz o que vocês não podiam fazer: curei os enfermos, usem agora a vossa fé para alimentar a multidão.(grifo meu). Duas perguntas para nossa meditação: Jesus não sabia que os discípulos não poderiam alimentar a multidão? Por que Jesus deu essa ordem aos discípulos? A primeira resposta vem de minha fé e suposição: Era possível eles alimentarem a multidão, pois eles tinha acabado de vir de uma “série de conferências missionária”, onde haviam pregado a palavra, realizado curas, milagres e maravilhas extraordinárias, então o que Jesus queria dizer-lhes é: Vocês podem continuar fazendo aqui, o que bem fizeram no campo missionário, pois o campo missionário é aqui e agora, então usem a vossa fé para fazer o que tem que ser feito. (grifo meu) A segunda resposta: Jesus provoca a fé de quem está próximo dele. Reflexão e ação A quem temos alimentado com nossa fé? O que temos feito com nossa fé? Qual a nossa missão, enquanto cristãos? O que estamos esperando acontecer para começar o IDE POR TODO MUNDO E PREGAI O EVANGELHO PARA TODA CRIATURA? O interessante do texto é que todos são ordenados a pregar, batizar, expulsar demônios, curar enfermos, falar novas línguas, e acima de tudo têm a garantia pessoal de Jesus, que os sinais os seguiriam, mas algo precisava ser feito por eles, que Jesus não faria: Tomar uma Atitude de Fé: Ir, Avançar e Jamais olhar para trás ou recuar. Paz-Graça-Amor-Redenção - Tenham todos um bom dia!

Quem é mesmo o meu próximo? - 25 de Junho de 2013

Perguntaram a Jesus: O que devo fazer para entrar no Reino dos Céus? Jesus lhe respondeu: ame a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo. Nisto a pessoa tornou a perguntar-lhe: Quem é meu próximo? Jesus então começou a falar-lhe: Teu próximo é alguém que você tem algum tipo de relacionamento, seja curto ou longo, seja amável ou desagradável, seja de carinho ou de desafeto, alguém que pode te dar alguma coisa ou alguém que precise receber algo que você possa dar, alguém que merece alguma coisa ou alguém que não merece nada, alguém que você ame ou odeie, enfim, o teu próximo é alguém que de alguma você tenha que lidar, até mesmo o motorista que você acha que é barbeiro, seu chefe, sua sogra, um criminoso, um estuprador. Nisto a pessoa lhe disse: o Sr. está me dizendo que eu devo amar um estuprador? Um assassino? Que eu devo ter carinho com essa pessoa que é odiosa? Não estou falando do amor ao assassino, mas do ser humano que se tornou assassino, não estou falando que ele não deva ser punido pelos seus crimes, mas que você deve sempre considerá-lo como um ser que é alvo do amor de Deus, apesar de sua condição indigna e cruel. Aquela pessoa entendeu, mas na hora de praticar teve dificuldades. Pois temos facilidade em amar quem nos ama (às vezes até magoamos demais quem amamos) e dificuldade em demonstrar amor aos que não merece.

CONFIAR EM DEUS – COMO É DIFÍCIL - 26/06/2013

Como é difícil confiar em Deus. Confiamos em nossos pais, até uma certa idade, em nossos professores, confiamos em amigos, no (a) esposo (a), filhos, às vezes desconfiamos de todo mundo, afinal somos humanos, falhamos, eis aí uma resposta clássica. Mas confiamos no que vemos, mas como é difícil confiar em Deus, lançar sobre ele a nossa ansiedade, a nossa esperança, certeza, total confiança, assim como nos propõe Davi: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará.” Salmos 37:5. Alguns podem pensar: “eu confio em Deus”. E eu digo: Aleluia! É assim que tem que ser, mas você já andou no deserto com Deus? Já experimentou sacrificar o próprio filho no altar em obediência a ele? Já esteve desempregado, com dor, com fome, e foi abandonado por todos e continuou confiando? Sim, talvez alguém diga, eu já passei por experiências parecidas, eu confio em Deus. Então, que ótimo, pois o que estou falando é sobre a dificuldade da maioria do nosso povo em confiar e agir, sem jamais se acomodar. Confiar a tal ponto de marchar, quando todos param, de parar quando todos andam e querem até te empurrar. Como é difícil confiar em Deus, quando quem amamos está sentindo dor; Como é difícil confiar em Deus, quando as portas de emprego se fecham; Como é difícil confiar em Deus, quando nós ou alguém que amamos ou conhecemos está com uma doença incurável; Como é difícil confiar em Deus quando tudo dá errado para nós; Como é difícil confiar em Deus quando perdemos tudo o que temos ou alguém que amamos (seja por abandono ou morte); Mas a pergunta que devemos nos fazer: Quando Deus disse que seria fácil? Ele diz em sua palavra: “...o que confia no senhor prosperará.” Prov. 28:25. No mundo tereis tribulações; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16;33. Estamos no mundo, então teremos aflições, mas a diferença de quem confia em Deus e aquele que segue Jesus de longe, apenas para receber elogios e ficar bem na fita é que diante da provação é manifesto o verdadeiro interior do homem que tem o Espírito Santo e daquele que não o tem. Conforme dito por um irmão (André do Projeto Ide Missões): “O latão vazio faz muito barulho, mas o latão cheio pouco barulho faz. Sendo assim é difícil confiar em Deus, quando não se conversa com ele, e não sabemos os seus planos.” Nesta manhã eu lhe convido a lançar sobre ele toda a vossa ansiedade, por que ele tem cuidado de nós. 1 Pedro 5:7. Tenham um bom dia!

Pare de Duvidar e Creia - 01 de Julho de 2013

A fé é pessoal e intransferível. Por isto cada um tem fé do seu jeito. Tomé, discípulo e apóstolo de Jesus tinha sua fé, porém ela era baseada nos seus sentidos humanos, que são enganosos, a exemplo do dito popular: cada um tem um gosto, pois o paladar apesar de detectar o mesmo sabor, é a decodificação dos sabores que permitirá que se agrade ou desagrade alguém, não significando que a coisa em si (o alimento) seja bom ou ruim, mas sim desagradável ou não ao paladar, por isto, em se tratando de fé, os sentidos humanos não podem ser corretos o tempo todo, pois nem sempre o que vejo é o que de fato é. Após essa breve introdução, onde procurei enfatizar o não confiar nos sentidos em relação a fé, menciono a fé tangível, ou seja, a fé que necessita de pegar, tocar e ver para ser fé, bem, segundo o que a palavra de Deus nos afirma, essa fé não é agradável, ou tão pouco existente, pois a fé é a certeza de coisas que não vejo (1. sentido da visão), que não toco (2. sentido do tato), que não ouço (3. sentido da audição), que não cheiro (4. sentido do olfato), que não provo (5. sentido da gustação), então por que aquele homem que andava com Jesus não acreditou nas palavras de seus companheiros que viram o Jesus Ressurreto? Porque ele era movido pelos 5 sentidos. A dificuldade em acreditar de Tomé é semelhante de algumas pessoas que, para acreditarem que Deus é capaz de fazer, precisam ver ele fazer, então perceba a incoerência, Eu creio porque eu vejo, ontem (01/07/2013) vi um holograma, a projeção da imagem de Renato Russo em um show, porém ele está morto, se for me guiar pelo sentido da visão, então direi: “Renato Russo está vivo”, algo interessante nessa mesma reportagem é que uma fã disse: “a emoção será a mesma quando ver o holograma, ainda que ele não esteja lá”. Jesus aparece para Tomé e diz: “põe aqui o dedo, veja minhas mãos, chega também a mãe e põe-na no meu lado, não sejas incrédulo, mas crente.” Ainda nessa passagem (João 20:26-29) Jesus afirma: “Bem aventurados os que não viram e creram.” Faço-lhe uma sugestão: para de duvidar e creia. Creia que é possível haver mudança positiva, creia que você é alguém especial, creia que Deus te ama, creia que apesar de não lhe conhecer, Deus me mandou escrever para você, creia que a partir desse instante que se chama AGORA, as coisas vão passar a dar certo, e, se por algum momento as coisas não mudarem, mude então o seu modo de pensar: Para de Duvidar e Creia!

Por que desejar um bom dia?

Bom dia! Pr. Claudio Marcio Ministério Pacto Novo 27.06.2013 Será? Dormiu preocupado, está com dívidas, problemas, doenças, dificuldades. Então por que desejar um bom dia? Porque você é capaz de mudar e direcionar sua própria história. Como? Mudando quem você é e o que você faz. Tudo é possível ao que crer. Você realmente acredita nisto? Se você disser sim, ótimo então seja feliz, seja amável, seja generoso, seja rico. Talvez alguém diga: “você está simplificando algo complexo!” Então direi: Estou crendo na simplicidade bíblica: “Se você tiver fé, tudo lhe será possível, basta crer e não dar lugar à dúvida.” Marcos 11:23. Foi Jesus quem disse isso. O que estou afirmando é que você pode ser, agora o como ter é uma questão de estratégia, o ser vem antes do ter na visão de Deus. Lembremos de Gên. Capítulo Primeiro, quando Deus disse: “Haja Luz!” A luz passou a existir. O planeta passou a ter, mas antes do ter veio o ser, o haver. O dia será bom se você for bom, independente do que ocorrer, tudo será reflexo do que você projetar, por isto, Seja um bom dia, tenha um bom dia e crie estratégias para que o dia – suas relações e atividades, realmente seja bom sempre.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

DEMOCRACIA, DIREITOS HUMANOS E GLOBALIZAÇÃO

POR FERNANDO MARQUES PENA[1]
"(...) As pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza."
Boaventura de Souza Santos
  1 Introdução: a democracia
O principal desafio que enfrentam as democracias contemporâneas refere-se à produção equilibrada dos seus mais importantes atributos: a estabilidade política e a representatividade. Para um melhor entendimento conceitual, convém analisar a democracia como ideia e, por outro lado, como sistema de governo. A democracia como forma de governo consiste na democracia política e a democracia como ideia pode ser caracterizada de forma genérica como um modo de vida - social ou moral.
A democracia é entendida como um regime político que melhor protege e promove os direitos humanos. É definida ainda, como regime fundado na soberania popular, na separação e desconcentração de poderes, com pleno respeito aos direitos humanos.
Esta breve abordagem procura agregar o conceito democracia política e democracia social; ou seja, reúne as liberdades civis, a separação e o controle sobre os poderes, a alternância e a transparência no poder, a igualdade jurídica e a busca da igualdade social, a exigência da participação popular na esfera pública, a solidariedade, o respeito à diversidade e a tolerância. Para a democracia, o abandono das instituições públicas onde os cidadãos são iguais é mais funesto que a má distribuição de rendas. Michael Walzer destaca que:
o princípio da igualdade está melhor servido não pela garantia da distribuição de rendas igualitárias, mas pela fixação de limites ao imperialismo de mercado que transforma os bens sociais em mercadorias. O dinheiro passa a ter domínio em outras esferas que não a econômica. A igualdade civil e social sugere uma aproximação daquilo que seria a igualdade econômica. (WALZER apud LASCH, 1985, p.31)
O eixo central da democracia é a ideia de soberania popular, a ordem política produzida pela ação humana. A ideia de democracia é tão vasta e tão plena que, não pode ser exemplificada por meio do Estado. Nenhuma forma de Estado, por melhor que seja, é suficiente para exemplificar a ideia de democracia em sua integridade. Isso porque a democracia, a sua realização transcende o Estado, ela encontra-se simultaneamente, em todos os modelos de associações humanas dentro da comunidade interagindo reciprocamente. Pode-se afirmar que a democracia compreende o respeito à legalidade, constituindo o chamado governo das leis, marcado pela subordinação do poder ao Direito. Esta concepção de democracia acentua a dimensão política na medida em que enfatiza a legitimidade e o exercício do poder político, avaliando quem governa e como se governa. Na acepção material, pode-se sustentar que a democracia não se restringe ao zelo pela legalidade, mas também, pressupõe o respeito aos Direitos Humanos. Não existe democracia sem o exercício dos direitos e liberdades fundamentais.
Mais que Estado de direito, a democracia advém dos clamores éticos de justiça e liberdade. A vida política seria, então, a tentativa de equilibrar decisões políticas e jurídicas (que favorecem as classes dominantes) e ao clamor moral social que defende o interesse das classes dominadas e minorias.
A democracia é um dos componentes da interação social que transforma o Estado de Direito no interesse dos dominados, compensando a desigualdade social com os direitos morais. Taurine (1998) cita Locke, Rousseau e Tocqueville para mostrar que a democracia não resume a um apelo a igualdade abstrata de direitos, mas combate a desigualdade pelo acesso às decisões públicas.  Uma sociedade será mais democrática na medida em que haja maior número de atores participando das decisões políticas.
O sistema político coloca-se entre o Estado e a sociedade civil, se há uma inclinação em favor do Estado, há autoritarismo; se for a favor da sociedade civil, há democracia, mas com o perigo de o ideal democrático se desligar do Estado. Para que a democracia desenvolva é necessário que haja ligação entre atores sociais e agentes políticos, que a representatividade social dos governados seja garantida e esteja associada à limitação dos poderes e a consciência da cidadania.
A democracia entendida como a busca da liberdade está apoiada na responsabilidade dos cidadãos. Da responsabilidade sobre os atos políticos nasce a representatividade. Os cidadãos devem reconhecer seus interesses nos atos do governo ou este será estranho e artificial à sociedade.
As minorias, em uma sociedade democrática, devem ser reconhecidas como portadoras dos direitos universais e ao mesmo tempo, com direitos à luta pela afirmação e defesa da sua identidade. Esse tratamento dispensado pela maioria à minoria, carece de um espírito democrático - impor um comportamento, estabelecer seus limites de ação – é diferente  de submeter direitos específicos aos universais. Esse tratamento pressupõe um reconhecimento de si e um reconhecimento do outro em suas diferenças e especificidades socioculturais, assim como, dos direitos universais do homem e do cidadão. Como sobreviveria uma minoria que não lutasse pela defesa de sua identidade? Provavelmente se descaracterizaria, se diluiria. Mas o que fazer quando há choque entre os direitos fundamentais e os direitos costumeiros da minoria? O que tem prioridade: ser um membro da minoria ou ser cidadão? A sociedade deve garantir o direito universal do cidadão, acrescido dos direitos específicos da minoria, ou seja, o direito à diferença, desde que estes direitos específicos não ultrapassem os direitos universais do homem e do cidadão, na construção de uma ‘sociedade à parte’, dentro da sociedade como um todo, formando guetos ou ilhas de comportamentos, suplantando o estado de direito inerente a todos.
A cidadania deve ser concebida como construção de sujeitos políticos, quase sempre em paradoxal processo de inserção em uma comunidade política. Esse paradoxo se delineia, ao mesmo tempo em que a construção de autonomia ativa, como gozo da plena capacidade de intervir nos negócios da sociedade. Longe da passiva visão do cidadão como portador autônomo de direitos, capaz de fazer opções racionais, pensamos o cidadão como parte de um coletivo em construção, sendo sua autonomia, a capacidade de forjar soluções e opções sociais. Esta concepção de cidadania entende que é necessário pensar a democracia em um outro paradigma, que se centra na expansão da esfera pública e na construção de um novo pacto de poder, entre sociedade civil e agentes políticos.


2 Direitos Humanos e Igualdade
No curso de seu meio século de existência a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cumpriu um papel fundamental na história da humanidade. Reacendeu as esperanças de todos os oprimidos, fornecendo linguagem autorizada à semântica de suas reivindicações. Proporcionou bases legislativas às lutas políticas pela liberdade e, inspirou a maioria das constituições na positivação dos direitos da cidadania. Lançou a pedra fundamental aos alicerces de uma nova disciplina jurídica, o Direito Internacional dos Direitos Humanos. Estabeleceu parâmetros para aferição da legitimidade de qualquer governo, substituindo a eficácia da força bruta pela força ética.
Mobilizou agências governamentais e não governamentais para atuações solidárias, esboçando uma sociedade civil transcultural como possível embrião de uma verdadeira comunidade internacional. É fato que nenhuma dessas conquistas se verificou sem controvérsias, sem lutas. Não deixa de ser curioso que a Declaração de 1948, que surgiu com uma configuração de manifesto, meramente recomendatório, tenha conseguido repercussão tão generalizada, quando era politicamente válido questionar sua universalidade. Mais paradoxal é a situação em que se encontra agora. Essa Declaração introjetou-se no âmago da sociedade civil e suas várias manifestações encontram-se na formação de comunidades civis organizadas no combate à violência, à exploração do trabalho infantil, trabalho escravo, no combate à AIDS, Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, formação de grupos de combate á violência contra mulher, étnicos raciais e gênero, entidades não governamentais - ONG’s - de defesa ao meio-ambiente e ao homem do campo, entre outros.
Direitos Humanos são aqueles direitos comuns a todos os seres humanos, sem distinção de raça, nacionalidade, sexo, etnia, nacionalidade, orientação sexual, nível socioeconômico, religião, instrução, opinião política e julgamento moral, e que têm como pressuposto fundamental  e, óbvio, o direito à vida. Decorrem do reconhecimento da dignidade intrínseca a todo ser humano e difere dos outros direitos do cidadão (embora estes estejam, ai incluídos em grande parte) porque os direitos humanos extrapolam as condições legais e as fronteiras, as quais definem cidadania e nacionalidade. A ausência de cidadania jurídica, por exemplo, não implica na ausência de direitos humanos. Nesse momento, torna-se necessário, para fins didáticos e de compreensão histórica, classificar os direitos humanos em três gerações as quais, correspondem de certa forma, àqueles ideais a Revolução Francesa: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Por Liberdade, engloba os direitos civis, políticos e as liberdades individuais, fruto da longa marcha das ideias liberais e têm sua inserção marcada pelas conquistas libertárias. Por Igualdade, entendem-se os direitos econômicos e sociais (basicamente vinculados ao mundo do trabalho). Por Fraternidade, entendem-se os direitos decorrentes da solidariedade, alguns falam em fraternidade planetária. Corresponde ao direito à autodeterminação dos povos e passou incluir mais recentemente, o direito ao desenvolvimento, o direito à paz, ao meio ambiente saudável, ao usufruto dos recursos naturais qualificados como patrimônio comum da humanidade.
À luz do alto comissariado de Direitos Humanos da ONU, contudo, pode se falar em direitos humanos multiculturais, como os direitos socioeconômicos, políticos e socioculturais, direitos inerentes a todos os seres humanos, que contemplam grupos que foram sistematicamente excluídos ao longo da História Universal, como mulheres, crianças, minorias étnicas e grupos com reivindicações particulares, como gays, lésbicas, deficientes físicos e outros grupos sociais. Os ideais de liberdade, igualdade e justiça são agora traduzidos pelos novos discursos de uma inclusão cada vez maior na democracia participativa.
Um ponto importante a ser destacado é a relação, muitas vezes tida como dilemática, entre igualdade e liberdade. Se os direitos civis e políticos exigem que todos gozem da mesma liberdade, são os direitos sociais que garantirão a redução das desigualdades de origem; caso contrário, a falta de igualdade pode gerar a falta de liberdade. Por sua vez, não é menos verdade que a liberdade propicie as condições para as reivindicações de direitos sociais. É preciso entender o significado de igualdade contido na proposta de cidadania democrática. Não se trata de igualdade como sinônimo de ‘uniformidade’ de todos os seres humanos - com suas diferenças de raça, etnia, sexo, ocupação, talentos específicos, religião, opção política e cultura no sentido mais amplo. Os cidadãos, enquanto corpo coletivo de uma sociedade complexa assumem responsabilidades de preservar as diferenças formando uma rede participativa, como observou Habermas (2001, p.97-98): “em sociedades complexas, a formação da vontade e da opinião deliberativa dos cidadãos – fundada no princípio da soberania  do povo e dos direitos do homem – constitui em última instância o meio para uma forma  de solidariedade abstrata, criada de modo legal reproduzida graças à participação  política.”
As diferenças não significam, necessariamente, desigualdades, isto é, não existe valoração hierárquica inferior/superior na distinção entre pessoas diferentes. Homens e mulheres são diferentes, mas a desigualdade estará implícita se tratar essa diferença estabelecendo a superioridade masculina, por exemplo. O mesmo se pode dizer das diferenças culturais e étnicas. A diferença pode ser enriquecedora, mas a desigualdade pode ser crime. Charles Taylor (1994), Michael Walzer (1985), enfatizam a cultura e o grupo social que conferem identidades aos indivíduos ‘atomizados’ pelas tendências desenraizadoras da sociedade liberal. O indivíduo não é anterior à sociedade, é construído por fins que não escolhe, mas que descobre em função de sua vida em contextos culturais compartilhados na sociedade. Aqui, destacam-se os aspectos culturais e políticos da comunidade como elementos centrais na organização do self individual.

3 Globalização / Estado- Nação e Cidadania

O processo de globalização em curso está desafiando as fundações e princípios políticos do Estado - Nação - e, por extensão a própria democracia e cidadania. A globalização econômica está enfraquecendo os laços territoriais que ligam o indivíduo e os povos ao Estado, deslocando o foco da identidade política, diminuindo a importância das fronteiras internacionais e abalando  seriamente  as bases da   cidadania  tradicional.  
O declínio da cidadania está intimamente vinculado à mudança no papel do Estado. O Estado moderno priorizou a população dentro de seu território nacional, dotando-a de uma identidade básica e de uma poderosa ideologia, o nacionalismo. Os impactos da globalização hoje, reorientam o Estado e os interesses das elites dominantes conferindo-lhes perspectivas não territoriais e extra-nacionais. O Estado reformulou seu papel em função de variáveis externas com o espetacular avanço do comércio global, maior mobilidade do capital e de políticas macroeconômicas. Dentro desse quadro de desigualdades socioeconômicas provocadas pelo fenômeno de mundialização do espaço, é perceptível que as populações da maioria dos estados periféricos percam os interesses e as energias para participar das lutas políticas internas. Tal estado de apostasia, faz com que essas populações mergulhem numa atitude de descrença e alienação.
Ao lado dessa minoria inerte surgem diversa  visões, destacando-se, de  um lado, uma minoria "tribal" desorientada que vai servir de massa de manobra para políticas  direitistas e no outro extremo, uma minoria de militantes idealistas, que oferecem resistência à globalização dominante, propondo uma globalização alternativa, um projeto emergente de construir  uma sociedade civil global fundado no ethos da democracia  cosmopolita. (ARCHIBUGI; HELD, 1995)
Construir uma democracia cosmopolita, composta por um mosaico de identidades ligadas a gênero, raça, meio ambiente, concepções espirituais, etc., pressupõe uma organização dos novos movimentos sociais. Nesse projeto, em contraposição à noção de cidadania clássica, definida no interior de um Estado territorial, constituiria-se, de forma marginal, a desterritorialização do Estado. Verifica-se, então o deslocamento identitário que reemergem a partir de movimentos, étnicos, religiosos e ecológicos. Tais movimentos constituiriam hoje a maior fonte de identidade, maior que a perspectiva de uma cidadania nacional pode ser  destacado por  Richard Falk (1996, p.16)
(...) diferentemente da democracia, e mesmo dos direitos humanos, onde existem abundantes antecedentes não ocidentais numa variedade de formas culturais, a noção de cidadania parece comparativamente específica da civilização ocidental e nesse sentido representa  uma perspectiva um tanto "provinciana" para uma de identidade política concebida intercivilizacionalmente. (...)  O futuro  da cidadania, que é uma preocupação do ocidente, nos dias de hoje, parcialmente vinculado ao declínio da mudança no papel do Estado, é uma questão predileta mas caracteristicamente abordadas como matéria de exclusiva preocupação  intracivilizacional.
O declínio da territorialidade como fundamento da identidade política, a perda por parte do Estado do monopólio da esfera pública e o impacto da globalização econômica sem uma contrapartida ideológica, vem reforçar a busca de uma alternativa de caráter normativo, como por exemplo, a regulação do mercado global e a constituição de uma esfera pública transnacional. Tudo indica que a construção do futuro tende a transformar a cidadania nacional, surgida com os Estados territoriais modernos, em forças sociais transnacionais, abrindo caminho para a criação de uma sociedade civil global emergente. A ideia de que a cidadania global teria apenas uma força moral é originária da Paz Perpétua de Kant, com o seu apelo à solidariedade em relação aos estrangeiros. Segundo Kant:
o processo pelo qual todos os povos da terra estabeleceram uma comunidade  universal  chegou a um ponto em  que  a violação de direitos em uma parte do mundo  é sentida  em  toda parte, isto  significa que a ideia de um direito  cosmopolita, não é mais uma ideia fantástica ou extravagante. É um complemento necessário ao direito civil e internacional, transformando-o em direito público da humanidade (ou direitos humanos [menschenrechte]); apenas sob esta condição (a saber, a existência de uma esfera pública em funcionamento) podemos nos gabar de estarmos continuamente avançando em direção à paz perpétua.
(KANT 1992 apud HABERMAS, 1997, p. 127)

A visão kantiana é uma espécie de prelúdio a uma perspectiva de cidadania global. Sua preocupação com a violação dos direitos humanos em qualquer parte do mundo mostra que  identificou o fenômeno de uma esfera pública mundial, que hoje está se transformando em realidade pela primeira vez com as novas relações de comunicação global. (KANT 1992, apud HABERMAS, 1997 p. 140)
A Conferência de Viena, convém lembrar, no entanto, foi um avanço conseguido no sentido de que o direito ao desenvolvimento, além de concebido como titularidade individual e coletiva, ou seja, por todas as pessoas e para todos os povos, foi reforçado como um direito universal inalienável e parte integrante dos direitos fundamentais. Porém, a mundialização nas últimas décadas do século XX buscou uma reorientação para o conceito de cidadania, incluindo um pluralismo étnico-cultural proveniente dos países periféricos em descompasso com a visão individualista e eurocentrista de cidadania. Boaventura de Souza Santos (1997, p.105) entra fortemente na polêmica, afirmando que: “enquanto forem concebidos como direitos humanos universais, os direitos tenderão a operar como localismo globalizado - uma forma de globalização de cima para baixo - serão sempre instrumentos do choque de civilizações, ou seja, como arma do ocidente contra o resto do mundo”.
4 Conclusão
Poder projetar o futuro, vislumbrar perspectivas dignas da existência, poder expressar sua maneira de entender o mundo por meio de crenças, manifestações culturais e práticas sociopolíticas, com qualidade  de vida, habitando em ambiente sustentável  e agradável, com assistência médica, alimentos de qualidade, infraestrutura urbana e rural, lazer são características que sintetizam o cidadão do mundo contemporâneo. As interpretações feitas pelas Declarações de Viena de 1993 e de Beijing em 1995, deixaram de ser dirigidas apenas contra o Estado. Ao proteger mais claramente os direitos da mulher, das crianças, dos indígenas e das minorias oprimidas dentro das sociedades nacionais, os direitos humanos tornaram-se também instrumentos contra a ‘capilaridade do poder’ exercida por agentes não estatais.
A democracia, a cidadania e os direitos estão sempre em processo de construção. Isso significa que não podemos determinar para certas sociedades uma lista de direitos. Essas reivindicações serão sempre historicamente determinadas. Como bem verificou Hannah Arendt (1998): "o que permanece inarredável, como pressuposto básico, é o direito a ter direito".
O processo de construção democrática implica a criação de espaços sociais de lutas e a definição de instituições permanentes para expressão política. Distingue-se, da cidadania passiva - aquela que é outorgada pelo Estado, como  ideia moral de tutela e do favor - da cidadania ativa, aquela que institui o cidadão como portador de direitos e deveres, mas essencialmente criador de direitos para abrir espaços de participação e possibilitar a emergência de novos sujeitos políticos.
Com as questões indicadas nesse artigo não se pretendeu esgotar análises sobre identidade, direitos humanos e globalização, mas, sim intencionou-se explorar um pouco a complexidade dos contextos contemporâneos em torno de justiça social e democracia.

  Referências bibliográficas

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[1] Docente da Rede Municipal de Ensino em Contagem (MG) e Mestre em Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Departamento de Ciência Política (DCP).

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