sábado, 9 de janeiro de 2021

“OPERAÇÃO ANDRÉ” EVANGELIZAÇÃO VIA RELACIONAMENTOS

Pr. Claudio Marcio

INTRODUÇÃO

João 1.40-42

40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido Jesus. 41 O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: Achamos o Messias (isto é, o Cristo). 42 E o levou a Jesus.

 Operação André é um plano feito e usado nas cruzadas de evangelização conduzidas pela equipe de Billy Graham ao redor do mundo. O propósito é trazer os não crentes, e aqueles que um dia frequentaram uma igreja, para a comunhão da igreja local, levando-os ao renascimento e regeneração, alegres e ativos, verdadeiros “Andrés”.

Por que “Operação André”? – Porque André se destaca nas páginas dos evangelhos como grande ganhador de almas.

QUEM ERA ANDRÉ?

André era irmão de Pedro (Jo 1.40). Os dois moravam sob o mesmo teto (Mc 1.29). Diferentemente de Pedro (Mc 1.30), parece que André nunca foi casado. Mesmo antes de se converter a Cristo, André já demonstrava ter fome e sede de Deus, pois era discípulo e seguidor de João Batista (Jo 1.35-40). Ele foi o primeiro dos apóstolos a receber o chamado de Jesus, seguido de Pedro (Jo 1.42) e Filipe (Jo 1.43). Este fato tornou André famoso na Igreja Primitiva, ao receber o título de Protóklitos, que significa: “primeiro chamado”. Após sua conversão e chamado, André aparece poucas vezes nos evangelhos. 1. Na lista dos apóstolos, apesar de ter sido o primeiro chamado, ele sempre aparece em segundo (Mt 10.1-4; Lc 6.13-14) e quarto (Mc 3.13-18; At 1.13-18) lugar, sempre atrás de Pedro. 2. Uma única vez ele está inserido no círculo íntimo de Jesus, ao lado de Pedro, Tiago e João (Mc 13.3). 3Após a ascensão de Jesus, André estava presente no cenáculo em Jerusalém (At 1.13).

QUE FAZIA ANDRÉ?

     Há outras três ocasiões em que vemos André aparecer. Todas elas no evangelho de João. É a atitude de André nestas três aparições em João que inspiraram a Cruzada Billy Graham a adotar o nome “Operação André” para o seu projeto de evangelização e discipulado. Nas três ocasiões, André aparece ganhando alguém para Jesus. Portanto, vejamos o que podemos aprender com André na conquista de almas. Há três lições que desejo destacar:

1. Atente-se para os que estão perto de você - João 1.40-42

v       Mc 5.18-20 - Outro que aprendeu esta lição foi o endemoninhado gadareno.

v       Pv 17.24 - Quando deseja descobrir o que fazer para Jesus, pode bem ser verdade as palavras do sábio.

André nos ensina a nos atentarmos para os que estão perto de nós, antes de pensarmos nos que estão nos confins da terra. Quem não consegue testemunhar em Jerusalém, poderá ser um fracasso nos confins da terra.

 2. Atraia os que podem somar com você - João 6.8-9

     Neste ato, André demonstra uma santa ansiedade em trazer quem ele pudesse trazer para ser usado por Cristo para a glória de Deus e o bem dos outros, mesmo quando ele achava que o que as pessoas tinham poderia ser pouco. André sempre enxergava potencial nas pessoas. Precisamos aprender com ele esta postura otimista. Enxergar nas pessoas grande potencial para o Reino de Deus, ganhando-as para Jesus, isto é sabedoria.

Ø       Pv 11.30 - Grandes e pequenos, quando estrategicamente ganhados para Cristo, podem fazer muito para o reino de Deus.

Ø       Lc 8.1-3 - Essas mulheres ajudavam a sustentá-los com os seus bens.

 3. Alcance os que são diferentes de você - João 12.20-22

     Por que Filipe teria agido assim? Por ter sido André o primeiro a ser achado por Jesus e o primeiro a ter levado alguém a Jesus?

     Por que o acordo dos dois em levar os gregos a Jesus seria por ele aceito (Mt 18.19)? Não sabemos.

     Jesus tinha instruído seus discípulos a irem primeiro às ovelhas perdidas de Israel, não se dirigindo aos gentios (Mt 10.5-6). Talvez por isso Filipe tenha hesitado. André, no entanto, tinha certeza de que todos aqueles que vêm a Jesus ele de modo nenhum os lança fora (Jo 6.37). André era judeu. Totalmente diferente dos gregos, tanto em cultura como em costumes. Mas quando percebeu o desejo dos gregos de conhecer a Jesus, ele não hesitou em levá-los ao Salvador. Precisamos de gente assim em nossas igrejas.

OPERAÇÃO ANDRÉ Precisamos abraçar a operação André e aprender a evangelizar via relacionamentos. Portanto:

1.          Atentemo-nos para os que estão perto de nós – Membros Ausentes, Circunvizinhança, Imbariê e Adjacências.

2.           Atraiamos os que podem somar conosco – Membros Potenciais que estão parados em sua zona de conforto.

3.         Alcancemos os que são diferentes de nós – Os excluídos da sociedade, os de comportamento e práticas divergentes de nossa crença, os de religião que são, segundo nossa visão díspares de nossa fé em Cristo, etc.

Thom S. Rainer é presidente da LifeWay (JUERP norte americana), e por 15 anos (1990 a 2005) ele dirigiu uma  empresa de consultoria e pesquisas entre e para as igrejas batistas do sul dos EUA. Suas descobertas são surpreendentes. Uma delas foi particularmente importante para o nosso tema - “Operação André” ...

 Sete comentários que os não-cristãos comumente fazem sobre os cristãos:

1. Cristãos são muito mais do contra do que a favor das coisas.

     “Parece que os cristãos vivem com raiva do mundo e com raiva uns dos outros. Eles são tão negativos que parecem viver infelizes. Não quero ser como eles e nem viver chateado o tempo todo.”

2. Gostaria de desenvolver amizade com um cristão.

     “Eu estou realmente interessado no que eles creem e como eles vivem sua fé. Eu gostaria de poder encontrar um cristão que estivesse disposto a passar algum tempo comigo.”

3. Gostaria que um cristão me ensinasse mais da Bíblia.

     “A Bíblia realmente me fascina, mas para aprender sobre ela eu não quero ter que ir para uma igreja legalista e cheia de si. Eu me sentiria feliz se um cristão me convidasse para estudar a Bíblia em sua casa ou até mesmo viesse em minha casa.”

4. Eu não vejo muita diferença na forma como os cristãos vivem em comparação com outras religiões.

     “Eu realmente não posso dizer o que um cristão crê porque ele não parece muito diferente das outras pessoas que eu conheço. A única exceção seriam os mórmons. Eles realmente parecem levar a sério suas crenças.”

5. Eu gostaria de poder aprender de um cristão sobre como ser um melhor marido, esposa, pai, mãe etc.

     “Minha esposa está ameaçando se divorciar de mim, e eu acho que desta vez ela está falando sério. Meu vizinho é um cristão, e ele parece viver muito bem com a esposa e filhos. Estou disposto a engolir meu orgulho e pedir-lhe para me ajudar.”

6. Alguns cristãos tentam agir como se eles não tivessem problemas.

     “Mariazinha trabalha no meu departamento. Ela é como aqueles cristãos que parecem viver de máscara. Eu a respeitaria muito mais se ela não agisse como age. Eu sei que não é de verdade.”

7. Queria que um cristão me levasse para sua igreja.

     “Eu realmente gostaria de visitar uma igreja, mas eu não me sinto confortável em ir sozinha. É estranho, pois já tenho 32 anos de idade, e eu nunca tive um cristão que me convidasse para ir à igreja.”

     Você vê a lição? Os não-cristãos querem interagir com os cristãos. Eles querem ver a prática de vida dos cristãos corresponderem à sua profissão de fé. Eles querem que os cristãos sejam reais. Eles querem ser alcançados e discipulados pelos cristãos. Por isso queremos mobilizar a IEMPN para a “Operação André”. Começando com poucos, até chegar a todos. Vamos a prática, separe o nome de 12 pessoas num papel, ore por sua conversão durante todo esse ano, faça coisas por essa pessoa, visite, dê um folheto, bíblia, envie mensagens, clame e interceda por sua salvação. Anote os resultados e participe do batismo dessa pessoa.       08.01.2021.                          

AONDE VOCÊ TEM BUSCADO A DEUS?

Pr. Claudio Marcio

Introdução

     Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar". 
     Jesus declarou: "Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. João 4:20,21.

     Existe um local específico para buscar a Deus? Um lugar em que a manifestação teofânica é mais intensa e ampla? Em que nesse lugar, ao chegarmos lá, sentimos, percebemos e constatamos que o Altíssimo Criador se revela presencialmente, como em nenhum outro lugar?

      Muitos têm buscado a Deus em um monte, outros, em poderosas orações (campanhas semanais), em mensagens presenciais e virtuais, em mensageiros de renome, grandes eventos, em cultos os mais diversos. Porém, têm encontrado a Deus de fato? Ou o êxtase do momento, as persuasões da oratória, da voz imponente e dos cânticos contribuem para uma sensação eufórica, emotiva e passageira de um encontro, com Deus, que pode não ter, de fato, ocorrido?

O profeta chorão e o coração que busca e encontra a Deus

     Jeremias é conhecido como profeta chorão (Ah, se a minha cabeça fosse uma fonte de água e os meus olhos um manancial de lágrimas! Eu choraria noite e dia pelos mortos do meu povo. Jer. 9:1), é canal de Deus para nos informar sobre o como buscar a Deus e encontrá-lo: “de todo o coração” (Vocês me procurarão e me acharão quando me procurarem de todo o coração. Jer. 29:13), não é especificamente onde (local específico), mas sim quando, o como, é que está enfatizado nesse texto.

Enganoso é o coração do homem

É curioso que no capítulo 17:9,10, o próprio Jeremias, inspirado por Deus, escreve que o coração do homem é enganoso, porém é Deus quem esquadrinha o coração (O coração é mais enganoso que qualquer outra coisa e, sua doença é incurável. Quem é capaz de compreendê-lo? "Eu sou o Senhor que sonda o coração e examina a mente, para recompensar a cada um de acordo com a sua conduta, de acordo com as suas obras." Jer. 17:9,10), ou seja, apesar de ser possível ser enganado pelo coração em meio à busca que estivermos a fazer, o Criador do coração examina, analisa e dá o seu próprio selo de certificação de correto ou incorreto para encontrá-lo.

Clame e confie, pois Deus responderá

Outra passagem de Jeremias que deveria ser bem conhecida de quem lê as Sagradas Escrituras: ‘Clame a mim e eu responderei e lhe direi coisas grandiosas e insondáveis que você não conhece’, Jer. 33:3, pois, diz respeito a um clamor que será respondido pelo próprio Deus.

Não tenho a intenção de ser prolixo em minha escrita, mas compreendo que não posso também ser minimalista em minhas reflexões sobre a Palavra, sendo assim, procuro conduzir-me à uma reflexão fundamentada na Bíblia e no raciocínio lógico, sem jamais olvidar a inteligência emocional. O que quero dizer com isto? É que seria muito simples escrever que esse versículo nos propõe buscar a Deus de todo o coração, independente das circunstâncias, mas ele vai um pouco mais longe.

Nossa existência e esperança precisa ser fundamentada na fé em Deus

Renê Descartes (filósofo, físico e matemático Francês – nascido em 31/03/1596, morreu em 11/02/1650 – conhecido como pai da filosofia moderna e da matemática moderna) cunhou a seguinte frase: Cogito, ergo sum, ou seja, Penso, logo existo, numa demonstração que a razão humana é única forma ou comprovação da existência.

Jeremias nos possibilita cunhar a seguinte frase: Creio (em Deus), logo existo, fundamentando nossa existência não simplesmente na razão, mas sim na fé (Hebreus 11:313), que não ignora a razão, porém que convida o coração (geralmente vinculado à emoção) a participar do sentido de existir, da causa de nossa existência: Deus!

Conclusão

Sim meu irmão e minha irmã, Jeremias nos propõe buscar a Deus, não em um monte (João 4:21-24), mas sim mergulhando dentro de nós mesmos (I Coríntios 3:16), reconhecendo diariamente diante do espelho a imagem e semelhança de Deus, recuperando a intimidade perdida no Éden e resgatada na Cruz do Calvário pelos nosso Senhor, Salvador e Santo Jesus.

Você pode continuar subindo ao monte, indo aos cultos, ouvindo as mensagens e cânticos, mas jamais esqueça: Deus habita dentro de você, diariamente, madrugada, manhã, tarde e noite converse com Ele, insista em dialogar com aquele que pode lhe ouvir e dar respostas aos questionamentos que tens feito.  09.01.2021.                         

                              Paz, Graça, Fé, Amor e Redenção.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

O PLANO DE DEUS PARA A SALVAÇÃO DA HUMANIDADE

 Introdução

Deus planejou a humanidade, em seu infinito amor e segundo o seu beneplácito (sua própria vontade e aprovação). Em Gên. 1:26 imperativamente Deus se propôs a fazer o ser humano em sintonia (concordância e equilíbrio) com Ele próprio: Imagem (representação) e Semelhança (característica). Afirmamos, a partir desse texto, que o ser humano: você e eu, não surgimos no mundo por acaso, fazemos parte de um plano de Deus, para representá-lo com características que lhe são peculiares.

Ele já havia criado outros seres antes dos humanos, entretanto, o motivo dessa criação é uma especulação que gostaria de compartilhar:  com a queda do Querubim Ungido (cujo nome desconhecemos, porém que tem vários títulos), um terço do Reino de Deus ficou despovoado, a ação do soberano criador do Universo é para que seu reino seja repovoado por seres que, por vontade própria (livre-arbítrio), lá habitarão, porém, o infame adversário tenta intervir nessa relação.

A QUEDA DO SER HUMANO

Já tive oportunidade de escrever que a mulher não foi criada para servir ao homem, mas, em pé de igualdade para com ele administrar o planeta terra. Equivocadamente se pensa que Eva teria sido criada para compensar uma falta, não é bem assim, tanto ela quanto Adão foram planejados por Deus (humanidade) e não foi um descuido de Deus criar primeiro o homem e depois constatar que ele, sozinho, não conseguiria fazer o que estava em seu plano.

A queda do ser humano também não pode ser lançada como um ato falho de Eva, e, supostamente uma sedução de Adão que cedeu aos seus encantos. Em comum acordo, ambos tomaram a decisão, após um diálogo sugerido no texto bíblico, porém não exposto, eles comeram do fruto proibido (que não foi uma maçã) e discerniram (seus olhos abriram) que estavam nus e ficaram envergonhados por reconhecerem que haviam feito algo fora da concordância de Deus.

A queda do ser humano é sua destituição de uma posição de sintonia com Deus, para uma posição antagônica (contrária) à sua perfeita vontade. Romanos 3:23 e 6:23 referem-se claramente sobre a destituição de posição da humanidade e o “pagamento” com a morte que foi instituído em seguida, legado estendido para os descendentes de Adão, que, mesmo sem terem desobedecido diretamente a Deus, até o estabelecimento da Lei Mosaica, tiveram imputado em si, a desobediência pelo pecado herdado de seus primeiros pais: Adão e Eva.

RESTABELECIMENTO DA SINTONIA COM DEUS

Apesar de desobedecerem a Deus, a intervenção divina foi imediata, pois, segundo sua pré-ciência, Ele já tinha um plano de salvação que conforme João 3:16, fazia parte de seu grande amor. Deus pré-determinou a Salvação na pessoa de seu filho Jesus, que deveria seguir todo um ritual pré-estabelecido durante anos (vide Antigo Testamento), até culminar em sua vida de excelência e perfeição. Nesse plano seria necessário um sacrifício que não pudesse ser oferecido por mãos impuras, tão pouco poderia ser um sacrifício de um ser irracional, ou seja, precisaria ser um ser humano perfeito, sem pecados. Deus não viu nenhum ser humano que pudesse ser esse sacrifício (Miq 7:2; Rom. 3:10-12), por isso teve que intervir, antes da fundação do mundo com um plano para salvar (resgatar) a humanidade.

O PLANO DE DEUS

Em princípio o plano é bem simples, mas sua complexidade se dá na sua realização, pois, apesar de sua soberania e poder, segundo sua lei e governo moral, Deus estabeleceu regras que nem mesmo Ele contraria, sendo assim, ao criar o ser humano (macho e fêmea), deu ao mesmo a possibilidade de aceitar ou não suas determinações. As leis físicas e espirituais são determinações do próprio criador. Vamos ao plano.

Deus amou o mundo – João 3:16.

Concepção Virginal – Isaías 7:14; Mateus 1:23; Lucas 1:27,34. Jesus precisaria ter um corpo físico, porém, não poderia ser concebido pela relação de um homem com uma mulher (Salmos 51:5 – a conjunção carnal [coito] – reproduz a pecaminosidade Adâmica). Sendo assim, a intervenção divina, por intermédio do Espírito Santo se fez necessária para a concepção virginal. Vide Mateus 1:20 e 25.

Nascimento de Jesus – Jesus nasceu, foi o primogênito de Maria, Lucas 2:7, não teve uma hospedaria, um hospital ou casa, por isso seu nascimento ocorreu num estábulo, numa caverna onde animais ficavam. O príncipe da paz, filho de Deus estava nascendo, e o planeta terra completamente indiferente a esse nascimento. Rom. 1:3 nos diz que Ele é descendente do rei Davi, segundo a carne, constituído filho de Deus e gerado pelo Espírito Santo; Gál. 4:4 ratifica seu nascimento de mulher, sob o domínio da Lei (Vide Mat. 5:17 e 18) e foi exatamente esse nascimento humano-divino que nos possibilitou a adoção de filhos de Deus. “Não se sabe o dia exato de seu nascimento. Alguns estudiosos supõem que tenha sido em agosto, talvez no dia 7, no ano 4, 6 ou 7 a.C., em Belém, a alguns quilômetros de Jerusalém. Essa confusão de datas é atribuída a um erro de cálculo cometido pelo monge Dionísio, no século 6º.” (Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/30-dc-crucifica%C3%A7%C3%A3o-e-morte-de-jesus/a-306384. Acesso em 6 jan. 2021.)

A humanidade de Jesus é uma realidade Histórica, descrita no Novo Testamento e pela arqueologia, apesar de não darem o braço a torcer entre o Messias Neotestamentário e o que chamam de Jesus-Histórico. Divergências à parte, Jesus ter vindo em carne é o ponto inicial da possibilidade de Salvação Eterna, pois ele tem a natureza humana e divina.

Morte no Calvário – “Nenhum estudo sério nega definitivamente a existência de Jesus de Nazaré. Indícios de sua existência já foram registrados pelo historiador judeu Flavius Josephus, no final do primeiro século, e, pouco depois, pelos escritores romanos Tácito, Suetônio e Plínio.” (Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/30-dc-crucifica%C3%A7%C3%A3o-e-morte-de-jesus/a-306384. Acesso em 6 jan. 2021.).

Jesus morreu na cruz do calvário, essa morte tinha um simbolismo muito negativo – “Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gál. 3:13); “o pendurado é maldito de Deus” Deut.21:23. O corpo do sacrifício tornou-se amaldiçoado pela cruz, porém, ele não cometeu pecado, sendo assim, a Palavra de Deus diz e nós cremos que a morte no calvário do inocente Jesus pagou pelos pecados de todos que se arrependem – 1 Jo. 2:2.

Ressurreição e Corpo Glorificado

A Ressurreição de Jesus é o desfecho do plano de Deus para a Salvação da humanidade, ou seja, é a confirmação que o poder dado a Jesus inaugura a geração dos eleitos de Deus, que aguardam seu regresso, a primeira ressurreição e o corpo glorificado que receberemos após o toque da trombeta – Vide Mat. 28 e I Cor. 15.

Conclusão

Jesus existiu fisicamente, ainda que já existia espiritualmente antes da fundação do mundo, foi gerado pelo Espírito Santo, no ventre de uma mulher – Maria (que merece respeito e consideração por sua submissão a ordem divina) –, viveu entre seres humanos com limitações humanas, apesar de ter a sua disposição o poder divino; foi torturado, morto no madeiro, ressuscitou ao terceiro dia, foi visto pelos apóstolos e várias outras pessoas, subiu ao reino celestial e voltará para buscará sua igreja. Assim cremos e assim pregamos. Amém.

“OPERAÇÃO ANDRÉ” EVANGELIZAÇÃO VIA RELACIONAMENTOS

Pr. Claudio Marcio INTRODUÇÃO João 1.40-42 40 André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que ha...