sexta-feira, 26 de maio de 2017

AS 10 PRÁTICAS DO EGITO QUE PROVOCARAM A IRA DE YAHWEH (2ª PARTE)

Êxodo Capítulos: 7 a 12
Pr. Claudio Marcio
INTRODUÇÃO
            Quando pensamos em praga não vem coisa boa em nossa mente. Quem já leu ou viu algum filme sobre as pragas do Egito, fica impactado com sua sequência e desfecho, entretanto, seria importante entender o significado de cada praga, pois sua finalidade é pedagógica, doutrinária e cirúrgica no sentido metafísico. Essas pragas estão relacionadas diretamente às práticas de adoração que eram comuns no Egito, sendo assim, cada praga se relaciona a uma forma de adoração focada no Deus único e Eterno (Yahweh). Isto dificilmente é ensinado, porém essas mesmas práticas não pararam de ocorrer, a tal ponto de seguirem os hebreus libertos, pois perpassavam por sua mente e coração. Aprendi que tirar o povo hebreu do Egito não foi tarefa fácil para Moisés e Arão, porém, tirar o Egito do povo hebreu, foi quase impossível. Por isto se fez necessário um período tão longo no deserto (40 anos – Dt. 8:2-5), pois aquela geração, que ali pereceu não tinha condições de viver numa nova cidade tendo pensamentos velhos e idólatras.
            Considerando o que foi exposto acima, podemos imaginar que a nova Canaã Celestial não terá lugar para pessoas que, uma vez renascidas continuam com práticas antigas. Ou seja, o renascido precisa abandonar o estilo de vida egípcio/mundano. Precisa passar, não por uma lavagem cerebral, mas sim por uma mudança radical (no sentido de raiz – extrair a raiz antiga de pensamentos pecaminosos (velho homem – Ef. 4:22-25 – gestos e sentimentos) de mente, alma, espírito e coração, pois na Jerusalém celestial, esse tipo de atitude não é tolerado ou permitida a sua entrada.
            Quando menciono a necessidade da dogmática cristã (teologia) é porque se faz necessário aprender sobre o que Deus gosta e não gosta, o que Ele quer que façamos e/ou deixemos de fazer; a leitura bíblica é imprescindível, mas sem o embasamento necessário para sua interpretação e prática estaremos fadados ao fracasso eclesiológico. Todo o pragmatismo da prática teológica está num viver santo, honesto e comprometido com a vontade de Deus (ética e moral são importantes, mas Deus exige uma vida espiritual em sintonia com ele), em princípio pensamos que ler a Bíblia é suficiente, mas lembrando do eunuco etíope em Atos dos apóstolos – 8:26-40 – (homem de um conhecimento elevado e cultura diferente da do judeu) constatamos que é necessário um intérprete para elucidar os textos sagrados (Eis a importância de sermos guiados pelo Espírito Santo – Rm. 8:13-15).
            Conforme já mencionado as pragas vieram em consequência de práticas que provocaram a ira de nosso Deus, portanto mencionares de forma análoga, cada praga e cada Deus pagão e a prática relacional, que, ao serem executadas promovem o distanciamento do homem criado, do Altíssimo Criador Yahweh. O impressionante é que tais práticas ainda se mantêm vivas em nossos dias, com seitas, religiões ocultistas e práticas pagãs (gnosticismo, materialismo, humanismo, idolatria e deísmo), que, aos poucos entraram no arraial dos santos (igreja instituída). Deus não faz nada ao acaso, tudo dele tem um propósito e finalidade bem específica, sendo assim a partir desse entendimento desenvolveremos nosso artigo sobre as pragas e práticas ocorridas no Egito e combatidas por nosso Deus.

            Para esclarecimento é importante compreender que praga é tudo aquilo que destrói, estraga, atrapalha o crescimento ou desenvolvimento de algo/alguém, e não é capaz de beneficiar os seres vivos de forma positiva e produtiva (definição pessoal), sendo assim, as pragas do Egito tinham esse objetivo de destruir e descontruir ideolatrias (neologismo), porém o seu objetivo era demonstrar o poder do Construtor Eterno nosso Yahweh, diante da falácia dos não-deuses egípcios.

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