terça-feira, 16 de julho de 2013
Se eu Pudesse Morreria no Lugar do Meu Filho
- II Samuel 18:33
A frase é simplesmente passional, que nos lança uma realidade existencial, onde os pais que amam seus filhos têm o interesse em vê-los crescer e amadurecer, e, conforme o curso natural da vida, morrerem antes de seus filhos. Mas em muitos casos, isto não ocorreu, e, nesse fatídico caso, as pessoas em questão são: Davi e Absalão. O primeiro, ungido rei por Samuel conforme a ordem e desejo de Deus, o segundo filho de Davi, decretou-se rei e queria o trono de seu pai, e, tudo fez para usurpar esse trono, até foi capaz de lutar contra Davi.
Mas, em meio a batalha, Absalão é morto, e, a notícia de sua morte chega aos ouvidos do rei Davi, que como pai, não como rei, sofre com a perda do filho a quem amava muito, porém, que devido as suas atitudes, não era merecedor desse amor, porém, como dizer isto a um pai?
Existem dois casos na Bíblia que gostaria de salientar: Abraão e Isaque, Jesus e Deus. O primeiro caso nos arremete ao sacrifício que Abraão não fez, mas se dispôs a fazer: Matar seu filho em obediência a ordem de Deus, que lhe pediu o filho como sacrifício, mas no momento final, quando o cutelo foi levantado por Abraão, a voz do anjo bradou e determinou que ele isto não fizesse. O segundo caso o filho se submete ao sacrifício de uma morte imerecida, injusta mas necessária, o pai fica em silêncio, “vira as costas” para o próprio filho, a fim de que o mesmo cumpra todo o ritual de sacrifício, dando a sua própria vida em obediência ao pai.
Em ambos os casos os pais em questão gostariam de morrer cada um pelo seu filho, Abraão morreria facilmente por Isaque, e Deus morreria facilmente por Jesus, mas o que estava em voga ali era o sacrifício que não pode ser substituído enquanto não houver substituto, no caso de Abraão o substituto foi a obediência que produziu a fé, ou a fé que produziu a obediência que determinou um cordeiro para morrer no lugar de Isaque – mas o sacrifício foi feito. No caso de Jesus, ninguém poderia substituí-lo, pois somente ele reunia todas as condições para aquele sacrifício, e Deus Pai, por mais que quisesse interferir, se manteve em sua Santidade Perfeita, por amar o mundo que criou e permitir que o Sacrifício fosse completado.
Porém, quando um pai e uma mãe perdem seus filhos de forma brutal e covarde? Quando essa dor não consegue ser aplacada com a melhor das consolações? Bem, não é simples, tão pouco fácil, mas o sentimento que corrói e abala as estruturas nos leva a um sentimento de substituição, conforme o título proposto, e algo que não é possível. Então o que fazer: Lembre-se de quem ficou. Ame a quem está próximo. Seja fiel ao sentimento que os seus lançam à você. No contexto em questão, foi dito a Davi que ele deveria considerar a todos que se importavam com ele, que apesar dessa perda, várias pessoas dependiam dele e, por isto, ele deveria tomar uma atitude – por sua posição de rei e condição de pai de tantas outras famílias.
Não tenho, nem tive a intenção, de desconsiderar o tamanho da dor de quem perde um filho, mas sim ajudar à uma reflexão do amor de Deus, do seu amor e do amor de quem lhe quer bem, provavelmente você morreria por um (a) filho (a), mas já que isto não foi possível, lembre-se que Deus enviou seu filho para morrer por você, que outras pessoas o (a) amam e que você pode ajudar muitas outras pessoas, se não enterrar o seu amor.
Na manhã desse dia eu lhe desejo vida, paz, amor e atitude – Você merece ser feliz.
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