O tema é praticamente ultrapassado na atual sociedade, porém não deixa de ser evidente no meio evangélico, sendo assim emitirei minha opinião baseada na experiência pastoral, não olvidando minha formação teológica e psicanalítica. Quando estudei no Seminário no final de uma aula de Filosofia a professora fez a seguinte consideração: “Vocês serão futuros pastores, então não sejam obtusos e radicais querendo que as meninas casem ‘tapadinhas’...”. Ficamos chocados e indignados com tal colocação e nos “roemos” por dentro até a aula seguinte, quando então estaríamos exigindo explicações por tamanha afronta, afirmada por alguém que julgávamos que deveria refletir muito no teor de suas palavras, antes de emiti-las. Bem maior ainda foi nossa surpresa, quando aquela professora começou, só no final da aula, a explicar o que lhe levara a fazer tal afirmativa: “Vocês serão pastores, e têm uma grande responsabilidade pela frente, minha afirmação, com certeza, lhes causou indignação, porém eu vos pergunto: ‘_ A virgindade feminina é cobrada e se faz um grande estardalhaço em torno dela, tudo bem, mas em relação ao menino casar-se virgem, a Bíblia não cobra isto?’”
O silêncio foi deveras tremendo, posso dizer, eu estava lá, ficamos como sem saber o que fazer o que falar e eu, como muitos, saí dali decidido a ser justo em relação a isto. Fui ordenado ao santo ministério há 10 anos e já tive a infeliz oportunidade de ver situações como estas acontecerem, jovens namorando, noivando e não aguardando o momento do casamento para que na lua de mel se concretizasse o ato, minha postura quanto a exclusão e disciplina na igreja é subjetiva, ou seja, para mim cada caso é um caso, sendo assim, exponho aos meus obreiros que não podemos generalizar um ato para todos, sem considerar a pessoa envolvida e os motivos que conduziram a pessoa a cometê-lo, minha base é bíblica, por isto fico tranqüilo, Jesus tratou dois ladrões no mesmo local da condenação de maneira diferente. Trato a virgindade com respeito e seriedade e considero que a Bíblia equipara o homem e a mulher a uma mesma obediência, sendo assim, não faz vista grossa para que adolescentes do sexo masculino possam ter experiências sexuais sem serem punidos, infelizmente o evangelho foi tomando uma postura cultural e não espiritual e muitas vezes os julgamentos, punições, disciplinas e exclusões em nossas igrejas acontecem por influência da cultura e não pela orientação do Espírito Santo. Vejo a necessidade de se ensinar sobre a virgindade e sobre a santidade, porém não entendo que devamos punir sem instruir, ensinar é preciso, o que fazer com o ensinamento, esta tem sido outra realidade, portanto, ensino a importância da virgindade dupla: corpo e espírito. Sejamos virgens em espírito e o corpo poderá ser virgem. Quando alimentamos nosso corpo com informações demasiadas de sensualidade e luxúria, não poderemos manter-nos afastados dos desejos, sendo assim, quando nos depararmos com uma situação de que algum jovem (masculino ou feminino) cometeu um ato sexual ilícito tratemos esse caso com respeito, oração, espiritualidade e sabedoria, não é preciso ter pressa para punir. Uma atmosfera de amor, espiritualidade e carinho pode gerar obediência e plena submissão a Deus e às autoridades eclesiásticas, entretanto, lembremos que o pecado é um poderoso vírus, manipulador de nossas ações e um inimigo que habita dentro de nosso corpo, na adolescência, a falta de experiência é um dos fatores que colaboram para a queda. Esmurrar o corpo é para quem tem a dedicação, a experiência e a orientação de alguém, por isto o neófito precisa ser acompanhado, seja neófito pela idade ou pelo tempo de experiência eclesiástica.
O silêncio foi deveras tremendo, posso dizer, eu estava lá, ficamos como sem saber o que fazer o que falar e eu, como muitos, saí dali decidido a ser justo em relação a isto. Fui ordenado ao santo ministério há 10 anos e já tive a infeliz oportunidade de ver situações como estas acontecerem, jovens namorando, noivando e não aguardando o momento do casamento para que na lua de mel se concretizasse o ato, minha postura quanto a exclusão e disciplina na igreja é subjetiva, ou seja, para mim cada caso é um caso, sendo assim, exponho aos meus obreiros que não podemos generalizar um ato para todos, sem considerar a pessoa envolvida e os motivos que conduziram a pessoa a cometê-lo, minha base é bíblica, por isto fico tranqüilo, Jesus tratou dois ladrões no mesmo local da condenação de maneira diferente. Trato a virgindade com respeito e seriedade e considero que a Bíblia equipara o homem e a mulher a uma mesma obediência, sendo assim, não faz vista grossa para que adolescentes do sexo masculino possam ter experiências sexuais sem serem punidos, infelizmente o evangelho foi tomando uma postura cultural e não espiritual e muitas vezes os julgamentos, punições, disciplinas e exclusões em nossas igrejas acontecem por influência da cultura e não pela orientação do Espírito Santo. Vejo a necessidade de se ensinar sobre a virgindade e sobre a santidade, porém não entendo que devamos punir sem instruir, ensinar é preciso, o que fazer com o ensinamento, esta tem sido outra realidade, portanto, ensino a importância da virgindade dupla: corpo e espírito. Sejamos virgens em espírito e o corpo poderá ser virgem. Quando alimentamos nosso corpo com informações demasiadas de sensualidade e luxúria, não poderemos manter-nos afastados dos desejos, sendo assim, quando nos depararmos com uma situação de que algum jovem (masculino ou feminino) cometeu um ato sexual ilícito tratemos esse caso com respeito, oração, espiritualidade e sabedoria, não é preciso ter pressa para punir. Uma atmosfera de amor, espiritualidade e carinho pode gerar obediência e plena submissão a Deus e às autoridades eclesiásticas, entretanto, lembremos que o pecado é um poderoso vírus, manipulador de nossas ações e um inimigo que habita dentro de nosso corpo, na adolescência, a falta de experiência é um dos fatores que colaboram para a queda. Esmurrar o corpo é para quem tem a dedicação, a experiência e a orientação de alguém, por isto o neófito precisa ser acompanhado, seja neófito pela idade ou pelo tempo de experiência eclesiástica.
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