segunda-feira, 19 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Alguém Sofreu e Morreu em seu Lugar - Isaías 53
1
Quem deu crédito à nossa pregação? e a quem se manifestou o braço do Senhor?
11
Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu
conhecimento o meu servo justo justificará a muitos, e as iniquidades deles
levará sobre si.
É
possível que em algum momento de sua vida (isto já aconteceu comigo), você fez
a seguinte pergunta: Quem é que tem confiado no que eu digo? Às vezes a crise é
tão grande, que até você titubeia diante das circunstâncias adversas, ou seja,
nem você consegue dar crédito ao que diz.
Mas, o
que é realmente intrigante é constatar que existem pessoas que não conseguem
perceber a ação de Deus em suas próprias vidas. Isto infelizmente é uma
realidade. Ao passarem por adversidades, essas pessoas ignoram a ação de Deus,
pois associam o poder de Deus apenas ao sucesso, esquecendo-se que Deus caminha
com seu povo pelo deserto e que também manifesta-se em meio à tempestade.
2
Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma terra
seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma
beleza víamos, para que o desejássemos.
Isto dito e escrito pelo Profeta Isaías
é de certa forma reconfortante, porém somente quem perde tudo, ou quase tudo,
sabe dar valor a esse versículo. Essa palavra renovo é tudo de bom, ela
demonstra a capacidade da planta em se reinventar, assim como na mitologia
grega, a ave Fênix ressurge das cinzas, a vida ressurge em meio a uma árvore
seca. Alguns estão com a vida seca, com a alma seca, com as esperanças secas,
sem nenhuma expectativa de futuro, enfim, as pessoas em sua volta meneiam a
cabeça e constatam, seu lamentável estado de miserabilidade, desesperança e
fracasso em todos os sentidos. Mas há algo que as pessoas não podem ver, e é
isto que Isaías, inspirado pelo Soberano Espírito Santo escreve aqui: o desejo
de fora, a casca, a aparência, é isso que as pessoas estão olhando. Porém é
aquilo que elas não podem ver, que está implícito nesse texto – o âmago do ser,
o mais profundo de nossa alma e espírito. É dali que Deus faz brotar à nova
vida. Aleluia!
3
Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos
sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e
não fizemos dele caso algum.
É fácil desprezar alguém que te fez
algum mal. Mas em se tratando do personagem narrado por Isaías, qual foi o mal
que ele fez? Bem, arrisco uma resposta direta: Ela não satisfez os desejos
particulares das pessoas. Desejos superficiais e supérfluos. Esse personagem
tinha experiência em sofrer, podemos dizer pelo texto que, ele era perito em
sofrimentos, seu currículo de sofredor não causava inveja a ninguém, mas
evidenciava sua capacidade e tenacidade diante da dor e do pesar. E, como nossa
sociedade é marcada pelo que é aparente, quem quer ficar próximo a uma pessoa
que está sofrendo? Quem tem consideração pela dor do outro? A resposta é
pessoal, mas no geral, bem poucos estão dispostos a partilhar com a dor do
próximo, em ser solidário e ter um olhar de agradabilidade para quem é
desprezível.
4
Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as
nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Nisto não há o que negar: apesar de
estar sofrendo, de ser desprezível aos olhos dos que passam em sua volta, esse
personagem não carrega uma enfermidade que é sua, ou seja, sua dor, enfermidade
e sofrimentos eram consequência de sua posição em levar o mal que pertencia aos
que a ele olhavam com desprezo. Que ironia! Aqueles que deveriam ser gratos ao
personagem, pois ele carrega suas dores e misérias, o consideram um aflito,
ferido por Deus e até oprimido. Esse personagem é considerado uma amaldiçoado.
5
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das
nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas
pisaduras fomos sarados.
Esse é o apogeu da reflexão de Isaías.
A constatação e o reconhecimento de que tudo que o personagem está sofrendo é
consequência, não de seu erro, mas de seu posicionamento em trocar de lugar com
os verdadeiros culpados. A consequência disso é o sofrimento do personagem e o
alívio, paz e tranquilidade para os que foram beneficiados por ele.
Você já viu um osso sendo esmagado? A
dor é insuportável, no entanto, apesar desse personagem não ter tido um osso
quebrado ou esmagado, a expressão utilizada é para retratar a dor insuportável
que ele vivenciou por causa do erro dos outros.
6
Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu
caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
Isaías se preocupa em demonstrar o
afastamento dele próprio e dos demais do caminho da obediência, assim como
ovelhas se afastam do rebanho. Ou seja, os verdadeiros encrenqueiros,
bagunceiros e arruaceiros, cometem a iniquidade, porém quem paga a conta é o
personagem descrito por Isaías.
7
Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é
levado ao matadouro, e como a ovelha que é muda perante os seus tosquiadores,
assim ele não abriu a boca.
O que sofreu o personagem? Opressão e
aflição. O que fez para se defender? Não abriu a sua boca? Por quê? Porque era
um cordeiro. Ele foi predestinado a ser o que tinha que ser: uma ovelha para o
sacrifício.
8
Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração
considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da
transgressão do meu povo?
Opressão, juízo, ódio, vingança,
maldade, perversidade tiraram esse personagem da terra dos viventes. Mas algo
ele não tinha: Culpa. Nenhuma culpa se achou nele, sendo assim, foi feito
culpado, pela culpa dos outros.
9
E deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte, embora nunca
tivesse cometido injustiça, nem houvesse engano na sua boca.
Alguém que em vida não cometeu
impiedade, teve sua sepultura com os ímpios, alguém que em vida não usufruiu de
riquezas, teve uma sepultura cedida por um rico. O mundo é injusto, a vida é
injusta.
10
Todavia, foi da vontade do Senhor esmagá-lo, fazendo-o enfermar; quando ele se
puser como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias,
e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.
O que é impressionante, quase que
inacreditável é esse versículo afirmar que “foi da vontade do Senhor
esmagá-lo”, se não tivermos um olhar teológico e compreendermos a metáfora do
texto, poderemos pensar: Deus é Sádico? Mas o que o autor nos propõe é o
Beneplácito (Consentimento) de Deus em permitir todo esse sofrimento e não o Deliciar-se
em ver e permitir tais arbitrariedades humanas. Mas tudo isso era necessário, a
fim de permitir uma ação restauradora, perfeita e eterna: a Propiciação pelos
verdadeiros culpados.
Tudo o que Deus faz tem um propósito.
Eis o propósito descrito agora por Isaías. O fruto de todo o sofrimento passado
pelo personagem é a justificação e transferência de iniquidades de muitos.
12
Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e com os poderosos repartirá
ele o despojo; porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos
transgressores intercedeu.
O reconhecimento é uma realidade
inquestionável nesse versículo apresentado por Isaías. Ao passar por todo o
sofrimento, dor e injúrias, o personagem tem “moral” suficiente para receber os
benefícios com louvor, pois deu sua vida para conquistar o direito à vida para
milhares de pessoas e retomar à sua própria com honra eternal.
Esse personagem, descrito por Isaías, é Jesus o Crucificado, ele pode,
ele quer e ele deseja fazer isto por todos, mas ele não obriga ninguém a
aceitá-lo. Mas quem nele crer será perdoado pelos seus pecados/iniquidades e
terá direito à vida eterna.
sábado, 18 de agosto de 2012
Reflexões sobre o Amor e sobre o Amar
Amor Substantivo é
diferentíssimo do amar verbo. O amor em si tem virtudes e qualidades, o amar
tem, necessariamente, dedicações e dificuldades. Quem dera que o amor e o amar
caminhassem e se entrosassem perfeitamente, mas como as retas paralelas o amor e o
amar estão bem próximos sem nunca se encontrarem, porém um pode e consegue
muitas vezes irradiar sua energia ao outro, permitindo que quem ame (verbo)
exerça o amor (substantivo).
Alguém disse que o
amor nunca acaba. Acredito nisso. O amor substantivo é infinito. Mas amar
nasce, cresce e se não cuidar, morre dentro da gente, quando cuida morre com a
gente. Amar necessita de feedback, um retorno que nem sempre precisa ser na
mesma medida e intensidade, a exemplo de uma pequena chama de fósforo que é
capaz de acender 6 bocas de um fogão, uma pequena quantidade de amar pode
acender uma chama imensa e intensa dentro de nós.
Obras sem fé é vã
e fé sem obras é ineficaz. Amar sem compartilhar, sem nada fazer por algo por
quem sem ama, é sem sentido. O amor é sublime, absoluto e lindo de se falar
sobre ele. O amar, é simples, pode durar a vida toda ou pode ser por uma
temporada, sua beleza depende do tratamento que é dado a essa relação...
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Trair – Negar – Fugir - Seguir - Qual desses verbos identifica você com Jesus?
Pr. Claudio Marcio - Ministério Pacto Novo
A pergunta parece ingênua e ao mesmo
tempo ofensiva, pois quem deseja ser identificado com Jesus e um verbo que
demonstre uma relação negativa? Bem, não propus esse título por ingenuidade,
mas sim por realidades circunstanciais que envolveram personagens bíblicos, e,
que, ainda hoje nos envolve.
Gostaria de fomentar uma
reflexão sobre a relação com Jesus, que, em alguns momentos beira uma posição confortável e outros, uma posição desconfortável. Trair, negar, fugir e até
seguir Jesus, o fato é que, todos, sem exceção, estão sujeitos a uma
relação positiva ou negativa com Jesus. Qual tem sido nosso comportamento? Como temos direcionado nossas ações?
Falemos
de Judas, ele traiu Jesus, ele foi infiel. Jesus confiava em Judas, ele era o tesoureiro, membro ativo dos
doze apóstolos, tinha intimidade com Jesus, o suficiente para comer próximo
a ele, o que fez é de alta relevância, ou seja, não foi a traição de
conhecido, mas de alguém que Jesus chamava de “AMIGO” (Mateus 26:50).
Infelizmente, a traição, a infidelidade vem de quem jamais deveria vir: amigos (as),
parentes, esposo (a), colegas de trabalho, enfim, de pessoas que são
bem próximas. Isto significa que quem trai a Jesus, não é quem não o conhece, que não tem uma relação com ele, mas sim quem se diz cristão - capaz de fazer algo para magoá-lo, feri-lo e entristecê-lo. Infiel é alguém que está próximo de Jesus!
Quando lemos a passagem em que Pedro negou a Jesus, nos
causa indignação ou somos capazes de compreender que, assim como ele, nós
também podemos negar a Jesus? Mateus 26:69-75.
Quando você se nega a pregar o Evangelho, visitar os enfermos, presos, órfãos, viúvas, e atender aos necessitados em geral, você está negando a Jesus. Quem não consegue ter em si o amor de Deus, está negando a Jesus.
Quando você se nega a pregar o Evangelho, visitar os enfermos, presos, órfãos, viúvas, e atender aos necessitados em geral, você está negando a Jesus. Quem não consegue ter em si o amor de Deus, está negando a Jesus.
Jesus quando foi preso, seus discípulos
fugiram, pois ninguém queria sofrer as consequências de assumir o discipulado e senhorio do Mestre. Quantas vezes evitamos pessoas problemáticas, tentamos evitar
incomodar as pessoas com a Palavra de Deus? Abandonamos Jesus quando nos
preocupamos mais com nosso bem estar físico, emocional, econômico, moral e
social do que com a pessoa dele. Por que estamos sempre prontos a apoiar
pessoas que, muitas vezes falham conosco, do que apoiar incondicionalmente
Jesus que nunca falhou em nada?
É possível seguir a Jesus de longe? É possível seguir a Jesus pelo Facebook?
Pelo WhatsApp? Pelo telefone celular?
Nós tomamos o partido de Jesus ou o partido político que simpatizamos
(estou enfatizando uma relação partidária nociva e não me colocando contra os
partidos políticos)?
Confiamos que Jesus é capaz de nos orientar ou nos deixamos levar pelos boatos?
Confiamos que Jesus é capaz de nos orientar ou nos deixamos levar pelos boatos?
Prosseguimos em nossa fé ou desistimos, quando algo demora ou dá errado?
Seguimos a Jesus pelo resultado financeiro que é prometido a quem dá o dízimo e a oferta ou pelo fato de o amarmos incondicionalmente?
Parece então, o que foi apresentado acima, um beco sem saída? Não, ao contrário, o que procurei mostrar é que a Fé Verdadeira, está em meio as dificuldades tangíveis, mensuráveis, humanas e prováveis. Temos sentimentos, emoções, medos, receios, pavores, ambições e acima de tudo precisamos compreender que não somos imutáveis.
A fé genuína produz resultados benéficos e permanentes. A fé focada em Cristo
A fé focada na humanidade falha, porém pode ser restaurada pela misericórdia de nosso Deus.
Somos passíveis de traição, se não formos fiéis à Palavra de Deus. Negamos a Jesus ao não assumirmos nossa posição de servos, somos considerados fugitivos quando viramos às costas aos princípios do Reino dos Céus e nos preocupamos mais nosso bem-estar, nossa própria vida terrena do que com a eternidade com Deus.
Só existe uma forma de seguir a Jesus e receber a chancela de Deus: Próximos, íntimos, não tendo receio de ser identificado, considerado ultrapassado ou tradicional, fora de moda ou tão pouco um “fanático” (deixando de lado é claro, os exageros e bitolações), não tendo medo de sofrer por seguir ao Salvador de nossa alma.
Seguimos a Jesus pelo resultado financeiro que é prometido a quem dá o dízimo e a oferta ou pelo fato de o amarmos incondicionalmente?
Parece então, o que foi apresentado acima, um beco sem saída? Não, ao contrário, o que procurei mostrar é que a Fé Verdadeira, está em meio as dificuldades tangíveis, mensuráveis, humanas e prováveis. Temos sentimentos, emoções, medos, receios, pavores, ambições e acima de tudo precisamos compreender que não somos imutáveis.
A fé genuína produz resultados benéficos e permanentes. A fé focada em Cristo
A fé focada na humanidade falha, porém pode ser restaurada pela misericórdia de nosso Deus.
Somos passíveis de traição, se não formos fiéis à Palavra de Deus. Negamos a Jesus ao não assumirmos nossa posição de servos, somos considerados fugitivos quando viramos às costas aos princípios do Reino dos Céus e nos preocupamos mais nosso bem-estar, nossa própria vida terrena do que com a eternidade com Deus.
Só existe uma forma de seguir a Jesus e receber a chancela de Deus: Próximos, íntimos, não tendo receio de ser identificado, considerado ultrapassado ou tradicional, fora de moda ou tão pouco um “fanático” (deixando de lado é claro, os exageros e bitolações), não tendo medo de sofrer por seguir ao Salvador de nossa alma.
Algumas sugestões:
- Siga a Jesus e negue-se – Isto é pessoal, seu
jeito de seguir e sua forma de negar algumas coisas, que você considerar impedimento
ao seu relacionamento com Deus.
- Perdoe a quem te traiu, não significa que você
terá o mesmo relacionamento com essa pessoa, mas significa que você está
disposto a recomeçar relacionamentos.
- Fuja da aparência do mal. Ao invés de fugir
porque alguém está te perseguindo por fazer algo errado, fuja para fazer a
coisa certa.
Amados, somos filhos de Deus, ajamos
como filhos, tenhamos uma postura de comprometimento com a causa. É possível
haver milagres, maravilhas, se, e somente se, deixarmos Deus atuar por
intermédio de nós, confiando na Salvação em Cristo Jesus e submetendo-se a
Orientação do Espírito Santo. Amém.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
As Três Covas – Da Morte Certa para uma Vida de Sucesso com Deus
Pr. Claudio Marcio – Ministério Pacto
Novo
Eu
estava caminhando, ouvindo um hino, de repente o Espírito Santo me fez lembrar
de três histórias bíblicas muito parecidas: José “do Egito” lançado numa cova
por seus irmãos, Ananias Misael e Azarias (respectivamente: Sadraque, Mesaque e
Abednego) lançados numa “cova” (na realidade uma fornalha de fogo ardente –
segundo a Bíblia Sagrada) pelo Soberano maior da época – Nabudonosor – e,
finalmente: Daniel, lançado numa cova para ser devorado por Leões. O que essas
histórias têm em comum? A Cova da Morte, e uma vida de sucesso com Deus. Passei
então a refletir sobre eles e sua semelhança e como isto pode revitalizar nosso
relacionamento com Deus, em um mundo atual, onde constantemente escutamos
testemunhos de lutas, decepções, frustrações, sucessos e quedas no meio do
arraial dos Santos.
Então,
iniciemos nossa reflexão, peço aos leitores que não se limitem a aceitar o que
escrevo, mas amplie sua visão, conforme o Espírito Santo lhe conceder.
Introdução
O que é uma cova?
co-va
s. f.
Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.f.
Abertura na terra. Escavação. Caverna. Cavidade. Depressão em qualquer superfície. Alveolo. Sepultura.
Loc.
(fam.) Cova do ladrão, depressão entre o pescoço e a nuca. Cf. Hist. Insulana, II, 34.Estar com os pés para a cova, estar em vésperas de morrer. (B. lat. copha).
Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.f.
Abertura na terra. Escavação. Caverna. Cavidade. Depressão em qualquer superfície. Alveolo. Sepultura.
Loc.
(fam.) Cova do ladrão, depressão entre o pescoço e a nuca. Cf. Hist. Insulana, II, 34.Estar com os pés para a cova, estar em vésperas de morrer. (B. lat. copha).
2. Cova - http://www.dicio.com.br/cova/
s.f. Abertura no terreno, escavação profunda,
caverna.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.
Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
Bras. Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.
subst. f.
1. abertura na terra: fazer uma cova na areia
2. sepultura: pôr o caixão na cova
1. abertura na terra: fazer uma cova na areia
2. sepultura: pôr o caixão na cova
Ainda fico feliz e impressionado
com a Internet, essa facilidade que temos em buscar informações, mas, deixando meu
impressionismo de lado, vamos a algo que quero salientar nessas três
definições:
1.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
2.
Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar
os mortos.
3.
Sepultura: pôr o caixão na cova.
Nas três definições existe algo relacionado a
morte, sepultura, enterro, enfim, a cova que a Bíblia nos menciona teve esse
viés: o de levar nossos personagens bíblicos a um destino de morte, porém, não
foi isto o que aconteceu com eles, sendo assim, gostaria de ver nos textos da
Palavra de Deus, o que de fato ocorreu, ou seja, quais características tinham
aqueles homens para escaparem da derrota e morte certa?
Iniciemos então por José, antes dele ser
conhecido como “José do Egito”:
Gênesis
Capítulo 37:
José
era um jovem sonhador de 17 anos (https://cronologiadabiblia.wordpress.com/2010/12/19/jose-no-egito/), provavelmente seu “erro” era
ser fiel ao seu pai e levar as informações das coisas erradas que seus irmãos
faziam, acrescentando a isto a simplicidade com que falava de seus sonhos,
clara demonstração de uma futura superioridade, que, naquele momento, para ele,
não via como algo de mal, mas simplesmente sonhos que lhe vinham à noite, seu
desejo de partilhá-lo com seus familiares, lhe deixavam em maus lençóis, até um
dia em que, irados, com seu irmão “preferido” de seu pai, seus irmãos, mais
velhos decidiram dar um fim à vida daquele, que lhes trazia infortúnio. A cova
era então o melhor plano, traçado por eles, para esconder o cadáver, após
matá-lo, entretanto, Rúbem interfere e “suaviza” a situação, evitando que o irmão
fosse assassinado, diz para lançarem na cova e que lá morra, mas sua intenção
era salvá-lo depois que as coisas acalmassem. Porém, da cova, José passou para
a escravidão, e o irônico dessa escravidão é que, o bisneto de Abraão, foi ser
escravo da descendência de seu tio avô Ismael, o filho da escrava Egipcia de
Sara: Agar.
José, vendido aos Ismaelitas,
começa uma fase em sua vida, diferente daquela que tinha junto ao seu pai,
antes tratado como um príncipe, agora sendo tratado como um plebeu, escravo,
sem direito algum, somente com obrigações e castigos. Isto lhe soa familiar? Um
dia José estava muito bem, no outro dia, enganado e traído pelos do seu próprio
sangue, ele está muito mal, ele está péssimo. Um adolescente, cuja vida estava
apenas iniciando, vê todos os seus sonhos indo por água abaixo.
O que se passa na cabeça de
alguém que é fiel a seu pai, sua mãe, sua família, sua nação, sua igreja, sua
escola, seu trabalho, e, de repente, perde tudo isso? Seja sincero, o que você
faria, se de repente, sendo um cristão fiel, um homem bom, um filho amado e
obediente, de repente fosse traído pelos seus irmãos e vendido como um escravo?
Passemos ao segundo caso, Ananias,
Misael e Azarias na Cova/Fornalha de Fogo Ardente:
Daniel Capítulo 3.
Três jovens, uma estátua de ouro,
um rei e uma ordem real: Adorar uma estátua. Obedecer ou não? Vejamos os prós e
contras:
Obedecer era manter a posição
social, econômica, o status quo, diante de um Império Mundial, desobedecer era
perder tudo, incluindo a própria vida. Bem, eles preferiram morrer, pois, ainda
que não tenha mencionado, obedecer ao rei, era negar e trair o próprio Deus,
eles não queriam fazer isto, então, perder a vida para eles, era melhor do que
perder a confiança que Deus havia depositado neles.
O texto, em si, demonstra, a
crueldade, a frieza e a ignorância de Nabudonosor, sua autoconfiança,
baseava-se em seu poder bélico, sua capacidade estratégica em vencer batalhas,
sua impáfia era tão grande, que não era capaz de reconhecer sua insignificância
diante do Deus do Universo. Mas, cabe-nos uma pergunta, semelhante à feita
sobre o texto de José: Como você ficaria/agiria, se, após conseguir uma posição
social de respeito, status e ter uma vida financeira abastarda, tivesse a ponto
de perder tudo, em nome de sua fé em Deus? Hoje, talvez, seja simples dizer: Eu
também preferiria ser lançado na fornalha, porém, é importante lembrar que,
eles se deixaram lançar, na certeza de que iriam morrer, e não que seriam ser salvos
no segundo final.
Passemos ao terceiro caso,
Daniel, na cova dos Leões:
Daniel Capítulo 6.
Mais uma vez, uma ordem real, que
envolvia a fé, só que dessa vez, o foco não estava numa estátua, mas sim num
governante, em um homem, este não era alguém que tinha a impáfia de
Nabucodonosor, mas que se deixou levar por uma vaidade humana, enganado pelos
seus príncipes, que dizendo ter uma intenção boa, seu intuito era fazer mal à
Daniel, que, ao saber do edito real, não se abalou e foi orar. Em cumprimento
ao decreto, deveria ele ser lançado na cova, onde leões famintos o estavam
aguardando, para “cumprirem” a sentença real: devorar o transgressor. Cabe aqui
a pergunta: Você perderia seu cargo, sua vida, se tivesse que escolher, orar a
Deus, pedir a Deus do que pedir a um homem, a um governante? Antes de
responder, reflita sobre algo que tenho constato em nossos dias: Prefeitos,
Governadores, Deputados, Vereadores, dão grandes donativos a igrejas, dão
cargos a crentes, em troca de votos, pessoas confiam, dependem e se submetem a
essas autoridades, não seria uma forma de venerar o homem do que depender de
Deus? Espero que não tenha sido tão radical, mas falo assim para aprofundar
nossa reflexão.
Bem, diante das três exposições
bíblicas, das perguntas lançadas vamos aos pontos, que os textos têm, em comum:
Inveja – Da Família, Dos Colegas
de Trabalho e de Governantes.
Perda – da Segurança, da Posição
Social e da Própria Vida.
Mudança – de Posição Social,
Econômica e Espiritual.
Quem eram esses homens, antes de
passarem pelas perdas? Antes de serem alvo da inveja? Antes de terem sua vida mudada
diante de uma decisão que tiveram que tomar ou manter? Quando se posicionaram a
falar, fazer e manter-se fiel aos seus sonhos e convicções?
Não desejo ser prolixo em minhas
reflexões, mas levá-lo(a) a uma posicionamento de fé. Não apenas que tudo dará
certo em sua vida, mas sim que, se tudo estiver dando errado, Deus continua no
controle, que é possível que você perca a sua esposa, seus filhos, sua casa,
sua posição social, seu dinheiro, ou seja, diante dos olhos de nossa sociedade
você será considerado um fracasso, um derrotado, porém, se você estiver em
obediência a Deus, dependendo dele, ainda que digam: “E da mesma maneira também
os príncipes dos sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo,
diziam: Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de
Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.” Mateus 27:41-42. Sim,
disseram que Jesus estava derrotado, porque eles somente conseguiam enxergar
com os olhos da carne, eles não podiam enxergar o que estava ocorrendo no Plano
Espiritual. Jesus estava se tornando o campeão dos campeões. Talvez seja isto o
que está acontecendo com você nesse momento, você está fraco, debilitado, sem
esperanças, expectativas, amigos, até na denominação onde você frequenta, já
meneam a cabeça quando você passa, acham que não há mais jeito para você. Mas o
que você pensa é o que importa, se seu pensamento está em Deus é claro. É o que
Deus pensa a seu respeito, é o plano de Deus para sua vida que você deve
aceitar. Se Deus tem a morte, saiba que é morte para a vida, mas se Deus quer
que viva, então é vida para a morte, ou seja, viver neste mundo, sem se
esquecer que sua esperança não está nas coisas desse mundo.
Espero que você não fique só na
teoria, que não fique só na euforia da leitura, mas que dê alguns passos de fé,
eu vou sugerir alguns, mas você terá que dar os seus próprios de acordo com sua
situação:
1.
Faça
o reconhecimento de seu atual estado – assuma sua condição, seja ela qual for.
2.
Arrependa-se,
se for o caso e fale pra Deus que está arrependido.
3.
Diga
a Deus o que você quer, o que você sabe que pode fazer e o que não sabe.
4.
Não
tente ser ou parecer o que não é – lembre-se que Deus conhece o seu coração.
5.
Não
queime etapas, comece do começo e vá gradativamente andando, não pule.
6.
Ame-se,
apesar do que digam a seu respeito. Olhe-se,
respeite-se e siga adiante.
7.
Peça
a Deus que lhe ensine a amar ao próximo – quero esclarecer que não estou
dizendo que deve amar o estuprador, o assassino em série, mas que o amor ao ser
humano, significa que, mesmo querendo que a justiça seja feita, você não esquecerá
que é possível agir com coerência e amor nesse julgamento.
Graça,
Paz, Amor e Redenção da parte de Deus, não esqueça do Novo Pacto, a Nova
Aliança de Sangue em Cristo Jesus. Amém.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Cultos Espetáculos X Cultos Racionais
Por Claudio Marcio
Romanos
12: 1 Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis
os vossos corpos como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o
vosso culto racional.
O que deveria acontecer em um culto racional? O que acontece num culto que
parece mais um espetáculo, um show? O Espírito Santo, Jesus, o Próprio Deus,
Criador, fica em qual posição? Eles são atores ou expectadores nessas reuniões
(cultos)?
Minhas perguntas têm o interesse de uma genuína reflexão, e não uma crítica a
quem participa, como se estivesse cometendo um grande erro. O tipo de culto que
me refiro é o que se pratica hoje, na maioria das denominações. Então, temos
que refletir, que tipo de lugar tem sido dado ao Trio Divino.
Conjecturando,
a partir da Bíblia Sagrada: o Espírito Santo tem a missão de guiar, consolar,
convencer, batizar, testificar, ufa, a lista é grande, mas, aproveitando o que
já foi apresentado, quanto tempo deveríamos dar para o Espírito Santo se
apresentar?
Quanto
tempo deveríamos dispor para esclarecer aos presentes nessas reuniões sobre o
ator principal, aquele que representa e deve falar sobre Jesus: O Soberano Espírito
Santo? Quanto tempo deveríamos falar sobre Jesus => Sua Divindade, Vida e
Obras, Morte e Ressurreição? E finalmente, sobre o Criador dos Céus e Terra, o
Sempre Existente, o Eu Sou, aquele que nos enviou seu Filho Jesus, quanto tempo
deveríamos falar sobre ele?
Já
vi e participei de cultos onde se fala de prosperidade, lutas, vitórias,
empregos, desempregos, superações, derrotas, canta-se sobre muitas coisas,
mas... Até em política às vezes falamos, porém... O Culto Racional é isso? Não
sou contra a alegria, o frenesi que um louvor emocionante nos leva; a uma
reflexão que nos faz chorar. No entanto, quando tudo isso termina há algo que
sobra e que seja capaz de nos sustentar até o próximo culto? O culto somente
acontece quando estamos reunidos com microfones, ternos, roupas elegantes,
pessoas que pregam bem (depende do ponto de vista), louvores estridentes e
muito falatório? Em tese em nome de Deus (YHWH = Yavé) estamos nos reunindo.
Mas precisamos deixar Deus Falar mais, eis aí uma proposta de um culto
(Devoção/Adoração) a Deus com racionalidade (Objetividade em promover seu nome
entre os homens). Culto Racional não deve ser Contrário ao Culto
Espetacular, deve fazer parte, numa integração de Fé, Emoção, Razão, Adoração,
Louvor e Mover de Deus!
Paz,
Graça, Fé, Amor e Redenção.
MULHER ADÚLTERA OU PROSTITUTA?
Por Claudio
Marcio
João Capítulo 8 (Bíblia
Eletrônica)
1 Mas Jesus foi
para o Monte das Oliveiras. 2 Pela manhã cedo voltou ao templo, e todo o
povo vinha ter com ele; e Jesus, sentando-se o ensinava. 3 Então os
escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; e
pondo-a no meio, 4 disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em
flagrante adultério. 5 Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam
apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 6 Isto diziam eles, tentando-o, para
terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão
com o dedo. 7 Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse-lhes:
Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra. 8
E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. 9 Quando ouviram isto
foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, até os últimos; ficou só
Jesus, e a mulher ali em pé. 10 Então, erguendo-se Jesus e não vendo a
ninguém senão a mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus
acusadores? Ninguém te condenou? 11 Respondeu ela: Ninguém, Senhor. E
disse-lhe Jesus: Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.
Não acredito que a
mulher do texto em questão tenha sido pega em ato de adultério. Porém creio que
ela era uma prostituta. Alguns textos bíblicos me conduzem a pensar assim:
Êxodo 20:14 Não adulterarás.
Deuteronômio 5: 18
Não adulterarás.
Levítico 18: 20 Nem te deitarás
com a mulher de teu próximo, contaminando-te com ela.
Deuteronômio 22:22
Se um homem for encontrado deitado com mulher que tenha marido, morrerão ambos,
o homem que se tiver deitado com a mulher, e a mulher. Assim exterminarás o mal
de Israel. 23 Se houver moça virgem desposada e um homem a achar na
cidade, e se deitar com ela, 24 trareis ambos à porta daquela cidade, e
os apedrejareis até que morram: a moça, porquanto não gritou na cidade, e o
homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo. Assim exterminarás o mal do
meio de ti. 25 Mas se for no campo que o homem achar a moça que é
desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, morrerá somente o homem que
se deitou com ela; 26 porém, à moça não farás nada. Não há na moça
pecado digno de morte; porque, como no caso de um homem que se levanta contra o
seu próximo e lhe tira a vida, assim é este caso; 27 pois ele a achou no
campo; a moça desposada gritou, mas não houve quem a livrasse. em juízo, entre
sangue.
Se ela fosse uma
mulher adúltera, não deveríamos considerar que tivesse um marido? O homem com
quem ela adulterou, não deveria ter sido levado diante de Jesus, para ambos
serem apedrejados?
Não temos que nos aprofundar tanto assim, pois o texto em si nos lança a uma
simples reflexão: Por que levaram só a mulher se havia um mandamento para que
ambos fossem apedrejados, a fim de que o marido tivesse sua honra lavada.
As
definições de pornéia nos levam a prática sexual sem compromisso, sem respeitar
princípios morais e religiosos.
Porneia => Substantivo Feminino = Devassidão,
Libertinagem.
Devassidão => s.f.
Qualidade de quem ou do que é devasso.
Depravação de costumes,
libertinagem.
Devasso => adj. e s.m. Que ou
aquele que é libertino; dissoluto, licencioso.
Dissoluto => adj. e s.m.
Que ou o que é contrário aos bons costumes; devasso, libertino.
Dissolvido, desfeito.
Dissolvido, desfeito.
Libertinagem => s.f. Modo
libertino de viver. Outrora, descrença; incredulidade religiosa.
Libertino => adj. e s.m. Que ou
aquele que é desregrado em sua conduta; devasso, dissoluto. Outrora, pessoa
livre da disciplina da fé religiosa; livre-pensador: Pascal escreveu
contra os libertinos.
http://www.dicio.com.br/porneia/
Aonde quero chegar é que a mulher em questão era prostituta e provavelmente os seus acusadores, a conheciam de transar com ela. Sendo assim, tinham segurança do que falavam, só não esperavam que Jesus lhes dissesse: “Aquele que não tiver o mesmo pecado, seja o primeiro a atirar pedra” (Grifo meu). Quando refletimos desse jeito, nos parece que o texto fica mais contundente do que já é. Polêmicas à parte, de sua origem, o que ressalto aqui é a pungência do texto: A mulher que havia servido aos homens, sexualmente, agora era descartada e colocada no círculo da morte para ser apedrejada.
Aonde quero chegar é que a mulher em questão era prostituta e provavelmente os seus acusadores, a conheciam de transar com ela. Sendo assim, tinham segurança do que falavam, só não esperavam que Jesus lhes dissesse: “Aquele que não tiver o mesmo pecado, seja o primeiro a atirar pedra” (Grifo meu). Quando refletimos desse jeito, nos parece que o texto fica mais contundente do que já é. Polêmicas à parte, de sua origem, o que ressalto aqui é a pungência do texto: A mulher que havia servido aos homens, sexualmente, agora era descartada e colocada no círculo da morte para ser apedrejada.
Agora a questão
que nos deve incomodar e levar-nos a uma reflexão é a seguinte: Jesus, não
apedrejou, não condenou, não disciplinou, ao contrário, acolheu, amou, perdoou
e orientou que ela não pecasse mais, ela tão pouco pediu perdão, somente foi
embora em silêncio após responder as perguntas que Jesus lhe fez. Por que
então, nas denominações, as pessoas são disciplinadas, excluídas e tratadas
como “criminosas” quando cometem um pecado, segundo as regras da denominação,
que ferem princípios e regras estabelecidas pelos participantes da mesma?
Talvez alguém diga: Mas ela não era crente, e quem comete pecado na igreja é um
cristão. Não seria esse então, nosso irmão, conhecido, arrependido (se assim
estiver), mais digno de nossa compaixão?
O que quero mostrar é que o perdão dado por Jesus, foi dado sem a pessoa em
questão merecer, não uma adúltera, mas sim uma prostituta, uma mulher que
ganhava a vida, vendendo seu corpo para ser usado sexualmente.
Jesus nos propõe uma nova forma de olharmos o pecador, seja ele o pior do
mundo: Propor-lhe uma mudança de comportamento, antes de julgá-lo ou tão pouco
condená-lo. Entendo que Jesus não está conivente com as ações pecaminosas dessa
mulher. O que ele não pretende fazer é matá-la, castigá-la sem propor-lhe o que
ele tem de melhor, uma nova vida, um novo estilo de comportamento.
Concluo que a mulher pega em ato de Prostituição é alvo do amor de Deus e que o
ato de Jesus, não pode ficar registrado apenas em João 8, precisa acontecer em
nossas vidas, enquanto igreja do Senhor Jesus.
Mas como mudar de
atitude? Cada caso é um caso. Em se tratando dessa mulher, ela estava diante da
morte e Jesus lhe poupou a vida. Isto lhe impactou com certeza.
O que se passou a
partir daquele instante na vida daquela mulher, não nos é mencionado, porém
algo forte aconteceu. A mulher sai em silêncio, provavelmente com dúvidas e
certezas: Por que ele não deixou que me apedrejassem? Como poderei viver se não
possa mais utilizar o meu corpo para ganhar dinheiro? O que devo fazer a partir
de agora para ser uma mulher diferente e não mais prostituta?
Essas mesmas perguntas devem ser feitas por nós, enquanto igreja de Cristo:
Como podemos ajudar mulheres que se prostituem a deixarem essa prática? Após
deixarem de ganhar a vida com a prostituição como podemos ajudá-las a
manter-se? Como não discriminar mulheres que vivem assim? Como demonstrar
respeito e interesse por elas, enquanto pessoas que são alvo do amor de Deus?
Talvez tenhamos todas as respostas, mas será que
fazemos todas as ações?
Enquanto há tempo, estejamos prontos a perdoar,
amar, e, anunciar o reino de Deus, a partir de nossas ações terrenas, ou seja,
a eternidade começa a partir do instante que recebemos em nós o Salvador do
mundo e seu Espírito Santo, sendo assim, o céu começa na Terra, somos cidadãos
celestiais, portanto vivamos o céu na Terra.
sexta-feira, 16 de março de 2012
PERGAMINHO NÚMERO DEZ
Quem tem a fé tão pequena que, em momento de grande desastre ou agitação, não haja clamado a seu deus? Quem já não gritou quando confrontado com o perigo, a morte, ou o mistério além de sua compreensão ou experiência normal? De onde vem esse profundo instinto que escapa da boca de todas as criaturas vivas em momentos de perigo?
Mova rápido sua mão ante os olhos de alguém e ele irá piscar. Dê uma pancadinha logo abaixo do joelho e sua perna irá pular. Confronte alguém com um negro horror na face e ele dirá, “Meu Deus”, levado pelo mesmo impulso.
Não necessito permear minha vida de religião a fim de reconhecer este grande e maior mistério da natureza. Todas as criaturas que andam sobre a terra, inclusive o homem, possuem o instinto de gritar por socorro. Por que possuímos esse instinto, esse dom?
Não são nossos gritos uma forma de súplica? Não é compreensível, num mundo governado pelas leis da natureza, que uma mente grandiosa, à parte de dar ao cordeiro, à mula, ao pássaro, ao homem, o instinto de gritar por socorro, tenha também permitido que o grito fosse ouvido por algum poder superior capaz de ouvir e atender ao grito de socorro? De hoje em diante eu suplicarei, mas meus gritos por socorro serão apenas pedidos de orientação.
Jamais suplicarei pelas coisas materiais do mundo. Não peço ao criado que me traga comida. Não determino ao hospedeiro que me dê um quarto. Jamais buscarei dádivas de ouro, amor, saúde, vitórias mesquinhas, fama, êxito ou felicidade. Suplicarei apenas por orientação para que eu venha a saber a maneira de adquirir estas coisas e serei sempre atendido em minha súplica.
A orientação que busco pode chegar como pode não chegar, mas não são ambas uma resposta? Se uma criança busca pão com seu pai e não encontra, não deu o pai uma resposta?
Suplicarei por orientação e suplicarei como um vendedor, desta maneira:
Ó criador de todas as coisas, ajudai-me. Pois hoje saio pelo mundo nu e só, e sem vossa mão para orientar desviar-me-ei do caminho que conduz ao êxito e à felicidade.
Não peço ouro ou roupa ou mesmo oportunidades segundo minha capacidade, mas orientação para que possa adquirir capacidade segundo minhas oportunidades.
Ao leão e à águia ensinastes a caçar e a prosperar com os dentes e as garras. Ensinai-me a caçar com palavras e a prosperar com amor para que eu possa ser um leão entre os homens e uma águia na feira.
Ajudai-me a permanecer humilde nos obstáculos e fracassos; mas não oculteis dos meus olhos o prêmio que virá com a vitória.
Conferi-me tarefas para as quais outros fracassaram; mas orientai-me na colheita das sementes do êxito nos fracassos dos outros. Confrontai-me com temores que temperarão o meu espírito; mas dotai-me de coragem para rir de meus receios.
Reservai-me dias suficientes para alcançar meus objetivos; mas ajudai-me a viver este dia como se fosse o meu último dia.
Orientai-me em minhas palavras para que elas frutifiquem; mas acautelai-me a língua, para que a ninguém difame.
Disciplinai-me no hábito de tentar sempre e sempre; mas mostrai-me a maneira de utilizar-me da lei das médias. Favorecei-me com a prontidão em reconhecer as oportunidades; mas dotai-me com a paciência que concentrará minha força.
Banhai-me em bons hábitos para que os maus hábitos se afoguem; mas concedei-me a compaixão pela fraqueza dos outros.
Fazei-me sofrer para saber que todas as coisas passarão; mas ajudai me a contar minhas bênçãos de hoje.
Sujeitai-me ao ódio, para que ele não seja um estranho; mas enchei minha taça de amor para transformar estranhos em amigos.
Mas que todas estas coisas aconteçam apenas segundo vossa vontade. Sou uma uva pequena e solitária compondo a vinha, mas me fizestes diferente de todas as outras. Em verdade, deve haver um lugar especial para mim. Orientai-me. Ajudai-me. Mostrai-me o caminho.
Deixai-me tornar em tudo aquilo que planejastes para mim quando minha semente foi plantada e escolhida por vós para brotar no vinhedo do mundo.
Ajudai este humilde vendedor. Orientai-me, Meu Senhor.
Não necessito permear minha vida de religião a fim de reconhecer este grande e maior mistério da natureza. Todas as criaturas que andam sobre a terra, inclusive o homem, possuem o instinto de gritar por socorro. Por que possuímos esse instinto, esse dom?
Não são nossos gritos uma forma de súplica? Não é compreensível, num mundo governado pelas leis da natureza, que uma mente grandiosa, à parte de dar ao cordeiro, à mula, ao pássaro, ao homem, o instinto de gritar por socorro, tenha também permitido que o grito fosse ouvido por algum poder superior capaz de ouvir e atender ao grito de socorro? De hoje em diante eu suplicarei, mas meus gritos por socorro serão apenas pedidos de orientação.
Jamais suplicarei pelas coisas materiais do mundo. Não peço ao criado que me traga comida. Não determino ao hospedeiro que me dê um quarto. Jamais buscarei dádivas de ouro, amor, saúde, vitórias mesquinhas, fama, êxito ou felicidade. Suplicarei apenas por orientação para que eu venha a saber a maneira de adquirir estas coisas e serei sempre atendido em minha súplica.
A orientação que busco pode chegar como pode não chegar, mas não são ambas uma resposta? Se uma criança busca pão com seu pai e não encontra, não deu o pai uma resposta?
Suplicarei por orientação e suplicarei como um vendedor, desta maneira:
Ó criador de todas as coisas, ajudai-me. Pois hoje saio pelo mundo nu e só, e sem vossa mão para orientar desviar-me-ei do caminho que conduz ao êxito e à felicidade.
Não peço ouro ou roupa ou mesmo oportunidades segundo minha capacidade, mas orientação para que possa adquirir capacidade segundo minhas oportunidades.
Ao leão e à águia ensinastes a caçar e a prosperar com os dentes e as garras. Ensinai-me a caçar com palavras e a prosperar com amor para que eu possa ser um leão entre os homens e uma águia na feira.
Ajudai-me a permanecer humilde nos obstáculos e fracassos; mas não oculteis dos meus olhos o prêmio que virá com a vitória.
Conferi-me tarefas para as quais outros fracassaram; mas orientai-me na colheita das sementes do êxito nos fracassos dos outros. Confrontai-me com temores que temperarão o meu espírito; mas dotai-me de coragem para rir de meus receios.
Reservai-me dias suficientes para alcançar meus objetivos; mas ajudai-me a viver este dia como se fosse o meu último dia.
Orientai-me em minhas palavras para que elas frutifiquem; mas acautelai-me a língua, para que a ninguém difame.
Disciplinai-me no hábito de tentar sempre e sempre; mas mostrai-me a maneira de utilizar-me da lei das médias. Favorecei-me com a prontidão em reconhecer as oportunidades; mas dotai-me com a paciência que concentrará minha força.
Banhai-me em bons hábitos para que os maus hábitos se afoguem; mas concedei-me a compaixão pela fraqueza dos outros.
Fazei-me sofrer para saber que todas as coisas passarão; mas ajudai me a contar minhas bênçãos de hoje.
Sujeitai-me ao ódio, para que ele não seja um estranho; mas enchei minha taça de amor para transformar estranhos em amigos.
Mas que todas estas coisas aconteçam apenas segundo vossa vontade. Sou uma uva pequena e solitária compondo a vinha, mas me fizestes diferente de todas as outras. Em verdade, deve haver um lugar especial para mim. Orientai-me. Ajudai-me. Mostrai-me o caminho.
Deixai-me tornar em tudo aquilo que planejastes para mim quando minha semente foi plantada e escolhida por vós para brotar no vinhedo do mundo.
Ajudai este humilde vendedor. Orientai-me, Meu Senhor.
PERGAMINHO NÚMERO NOVE
Pergaminho Número Nove
Meus sonhos são insignificantes, meus planos são poeira, meus objetivos são impossíveis.
Todos nada valem, a não ser seguidos por ação.
Agirei agora.
Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em detalhe e escala, que elevasse seu possuidor um só centímetro do chão. Jamais houve uma lei, conquanto honesta, que impedisse um crime. Jamais houve um pergaminho, mesmo como este que agora tenho nas mãos, que ganhasse um tostão sequer ou produzisse uma única palavra de aclamação. Somente a ação transforma o mapa, o papel, este pergaminho, meus sonhos, meus planos, meus objetivos em força viva. A ação é o alimento e a bebida que nutrirá o meu êxito.
Agirei agora.
Minha acomodação, que me atrasa, nasceu do medo, e agora reconheço este segredo tirado das profundezas de todos os corações corajosos. Agora sei que para vencer o medo devo sempre agir sem hesitação e as hesitações do meu coração desaparecerão. Agora sei que a ação reduz o leão do terror à formiga da equanimidade.
Agirei agora.
De hoje em diante, relembrarei a lição do vaga-lume que acende sua luz apenas quando voa, apenas quando está em ação. Tornar-me-ei um vaga-lume e, mesmo durante o dia, meu fulgor será visto, apesar do sol. Que os outros sejam como borboletas que alisam suas asas, mas dependem da caridade de uma flor para viver. Serei como o vagalume e minha luz iluminará o mundo.
Agirei agora.
Não evitarei as tarefas de hoje e não as deixarei para amanhã, pois sei que o amanhã jamais chega. Deixe-me agir agora, mesmo que minhas ações possam não trazer felicidade ou êxito, pois é melhor agir e fracassar do que não agir e atrapalhar-me. A felicidade, em verdade, pode não ser o fruto colhido pela minha ação, mas sem ação todo fruto morrerá na vinha.
Agirei agora.
Agirei agora. Agirei agora. Agirei agora. De hoje em diante,repetirei estas palavras sempre e sempre, cada hora, cada dia, até que elas se tornem um hábito como minha respiração e as ações que se seguirem tornem-se tão instintivas como o piscar de meus olhos. Com estas palavras posso condicionar minha mente a executar tudo que seja necessário ao meu êxito Com estas palavras posso condicioná-la a enfrentar todos os desafios que o fracasso evita.
Agirei agora.
Repetirei estas palavras sempre e sempre.
Ao acordar, eu as pronunciarei e pularei da cama, enquanto o fracasso dorme uma hora mais.
Agirei agora.
Ao entrar na feira, eu as repetirei e imediatamente enfrentarei a primeira possibilidade, enquanto o fracasso pondera, ainda, se valerá a pena.
Agirei agora.
Ao encontrar uma porta fechada, eu repetirei as palavras, e baterei enquanto o fracasso espera lá fora com medo e agitação. Ao me defrontar com a tentação eu as repetirei outra vez e agirei imediatamente para afastar-me da maldade.
Agirei agora.
Ao ser tentado a desistir e recomeçar amanhã, eu as pronunciarei e, imediatamente, agirei para consumar outra venda.
Agirei agora.
Apenas a ação determina meu valor na feira e, para multiplicar meu valor, multiplicarei minhas ações. Andarei por onde o fracasso teme andar. Trabalharei enquanto o fracasso procura descanso. Conversarei enquanto o fracasso permanece calado. Visitarei dez que podem comprar minhas mercadorias, enquanto o fracasso faz grandiosos planos para visitar um. Direi que está tudo consumado antes que o fracasso diga que é tarde demais.
Agirei agora.
Pois o agora é tudo que tenho. O amanhã é o dia reservado para o trabalho do preguiçoso. Eu não sou preguiçoso. O amanhã é o dia em que o mau se torna bom. Eu não sou mau. O amanhã é o dia em que o fraco se torna forte. Eu não sou fraco. O amanhã é o dia em que o fracasso terá êxito. Eu não sou um fracasso.
Agirei agora.
Quando o leão está faminto, ele come. Quando a águia tem sede, ela bebe. Se não agem, ambos correrão perigo.
Sinto fome de êxito. Sinto sede de felicidade e paz de espírito.
Agirei para não correr perigo numa vida de fracasso, de miséria e de noites indormidas.
Eu ordenarei e obedecerei às minhas próprias ordens.
Agirei agora.
O êxito não esperará. Se eu retardo, ele se compromete com outro e eu o perco para sempre.
Esta é a hora. Este é o lugar. Eu sou o homem. Eu agirei agora.
Todos nada valem, a não ser seguidos por ação.
Agirei agora.
Jamais existiu mapa, por mais cuidadosamente executado em detalhe e escala, que elevasse seu possuidor um só centímetro do chão. Jamais houve uma lei, conquanto honesta, que impedisse um crime. Jamais houve um pergaminho, mesmo como este que agora tenho nas mãos, que ganhasse um tostão sequer ou produzisse uma única palavra de aclamação. Somente a ação transforma o mapa, o papel, este pergaminho, meus sonhos, meus planos, meus objetivos em força viva. A ação é o alimento e a bebida que nutrirá o meu êxito.
Agirei agora.
Minha acomodação, que me atrasa, nasceu do medo, e agora reconheço este segredo tirado das profundezas de todos os corações corajosos. Agora sei que para vencer o medo devo sempre agir sem hesitação e as hesitações do meu coração desaparecerão. Agora sei que a ação reduz o leão do terror à formiga da equanimidade.
Agirei agora.
De hoje em diante, relembrarei a lição do vaga-lume que acende sua luz apenas quando voa, apenas quando está em ação. Tornar-me-ei um vaga-lume e, mesmo durante o dia, meu fulgor será visto, apesar do sol. Que os outros sejam como borboletas que alisam suas asas, mas dependem da caridade de uma flor para viver. Serei como o vagalume e minha luz iluminará o mundo.
Agirei agora.
Não evitarei as tarefas de hoje e não as deixarei para amanhã, pois sei que o amanhã jamais chega. Deixe-me agir agora, mesmo que minhas ações possam não trazer felicidade ou êxito, pois é melhor agir e fracassar do que não agir e atrapalhar-me. A felicidade, em verdade, pode não ser o fruto colhido pela minha ação, mas sem ação todo fruto morrerá na vinha.
Agirei agora.
Agirei agora. Agirei agora. Agirei agora. De hoje em diante,repetirei estas palavras sempre e sempre, cada hora, cada dia, até que elas se tornem um hábito como minha respiração e as ações que se seguirem tornem-se tão instintivas como o piscar de meus olhos. Com estas palavras posso condicionar minha mente a executar tudo que seja necessário ao meu êxito Com estas palavras posso condicioná-la a enfrentar todos os desafios que o fracasso evita.
Agirei agora.
Repetirei estas palavras sempre e sempre.
Ao acordar, eu as pronunciarei e pularei da cama, enquanto o fracasso dorme uma hora mais.
Agirei agora.
Ao entrar na feira, eu as repetirei e imediatamente enfrentarei a primeira possibilidade, enquanto o fracasso pondera, ainda, se valerá a pena.
Agirei agora.
Ao encontrar uma porta fechada, eu repetirei as palavras, e baterei enquanto o fracasso espera lá fora com medo e agitação. Ao me defrontar com a tentação eu as repetirei outra vez e agirei imediatamente para afastar-me da maldade.
Agirei agora.
Ao ser tentado a desistir e recomeçar amanhã, eu as pronunciarei e, imediatamente, agirei para consumar outra venda.
Agirei agora.
Apenas a ação determina meu valor na feira e, para multiplicar meu valor, multiplicarei minhas ações. Andarei por onde o fracasso teme andar. Trabalharei enquanto o fracasso procura descanso. Conversarei enquanto o fracasso permanece calado. Visitarei dez que podem comprar minhas mercadorias, enquanto o fracasso faz grandiosos planos para visitar um. Direi que está tudo consumado antes que o fracasso diga que é tarde demais.
Agirei agora.
Pois o agora é tudo que tenho. O amanhã é o dia reservado para o trabalho do preguiçoso. Eu não sou preguiçoso. O amanhã é o dia em que o mau se torna bom. Eu não sou mau. O amanhã é o dia em que o fraco se torna forte. Eu não sou fraco. O amanhã é o dia em que o fracasso terá êxito. Eu não sou um fracasso.
Agirei agora.
Quando o leão está faminto, ele come. Quando a águia tem sede, ela bebe. Se não agem, ambos correrão perigo.
Sinto fome de êxito. Sinto sede de felicidade e paz de espírito.
Agirei para não correr perigo numa vida de fracasso, de miséria e de noites indormidas.
Eu ordenarei e obedecerei às minhas próprias ordens.
Agirei agora.
O êxito não esperará. Se eu retardo, ele se compromete com outro e eu o perco para sempre.
Esta é a hora. Este é o lugar. Eu sou o homem. Eu agirei agora.
PERGAMINHO NÚMERO OITO
Hoje centuplicarei meu valor.
Uma folha de amoreira, tocada pelo gênio do homem, torna-se seda.
Um campo de barro, tocado pelo gênio do homem, torna-se um castelo.
Um cipreste, tocado pelo gênio do homem, torna-se um santuário.
A lã tosquiada da ovelha, tocada pelo gênio do homem, torna-se vestuário para um rei.
Se é possível às folhas, ao barro, à madeira e à lã terem seu valor centuplicado, sim, multiplicado pelo homem, não posso eu fazer o mesmo com o barro que leva meu nome?
Hoje centuplicarei meu valor.
Sou comparável ao grão de trigo que enfrenta um de três futuros. O trigo pode ser ensacado e armazenado num depósito até servir de alimento ao suíno. Ou pode virar farinha e fazer o pão. Ou pode ser lançado à terra e crescer até que sua espiga dourada divida-se e produza, de um, milhares de grãos.
Sou comparável ao grão de trigo, com apenas uma diferença. O trigo não pode escolher entre ser alimento do suíno, base da farinha, ou plantado para multiplicar-se. Eu posso escolher e não deixarei que minha vida seja alimento do suíno, nem a deixarei colocar-se sob as rodas do fracasso e do desespero para ser despedaçada e devorada pela vontade dos outros.
Hoje centuplicarei meu valor.
Uma folha de amoreira, tocada pelo gênio do homem, torna-se seda.
Um campo de barro, tocado pelo gênio do homem, torna-se um castelo.
Um cipreste, tocado pelo gênio do homem, torna-se um santuário.
A lã tosquiada da ovelha, tocada pelo gênio do homem, torna-se vestuário para um rei.
Se é possível às folhas, ao barro, à madeira e à lã terem seu valor centuplicado, sim, multiplicado pelo homem, não posso eu fazer o mesmo com o barro que leva meu nome?
Hoje centuplicarei meu valor.
Sou comparável ao grão de trigo que enfrenta um de três futuros. O trigo pode ser ensacado e armazenado num depósito até servir de alimento ao suíno. Ou pode virar farinha e fazer o pão. Ou pode ser lançado à terra e crescer até que sua espiga dourada divida-se e produza, de um, milhares de grãos.
Sou comparável ao grão de trigo, com apenas uma diferença. O trigo não pode escolher entre ser alimento do suíno, base da farinha, ou plantado para multiplicar-se. Eu posso escolher e não deixarei que minha vida seja alimento do suíno, nem a deixarei colocar-se sob as rodas do fracasso e do desespero para ser despedaçada e devorada pela vontade dos outros.
Hoje centuplicarei meu valor.
Para crescer e multiplicar é necessário plantar o grão de trigo na escuridão da terra e meus fracassos, meus desesperos, minha ignorância e minhas inabilidades são a escuridão em que fui plantado a fim de amadurecer-me. Agora, como o grão de trigo que brota e floresce é apenas nutrido com chuva e sol e ventos quentes, eu também devo nutrir meu corpo e minha mente para realizar meus sonhos. Mas, para crescer a grande altura, o trigo deve esperar pelos caprichos da natureza. Eu não necessito esperar, pois tenho o poder de escolher meu próprio destino.
Hoje centuplicarei meu valor.
E como realizarei isto? Primeiro, estabelecerei objetivos para cada dia, cada semana, cada mês, cada ano e para minha vida. Assim como a chuva deve cair antes que o trigo quebre a casca e brote, assim também devo ter objetivos antes que minha vida se cristalize. Ao estabelecer meus objetivos, pensarei em meu melhor desempenho no passado e o centuplicarei. Este será o padrão sobre o qual viverei no futuro. Jamais me preocuparei com a elevada altura de meus objetivos, pois não é melhor apontar minha lança para a lua e atirá-la apenas numa águia do que apontá-la para a águia e acertar apenas na rocha?
Hoje centuplicarei meu valor.
A altura dos meus objetivos não me apavorará, embora possa tropeçar freqüentemente antes de alcançá-los. Se tropeçar, levantarme-ei e minhas quedas não me preocuparão, pois todos os homens devem tropeçar muitas vezes para alcançar a glória. Apenas o verme é livre da preocupação de tropeços. Eu não sou um verme. Que os outros construam uma caverna com seus barros. Eu construirei um castelo com o meu.
Hoje centuplicarei meu valor.
E assim, como o Sol aquece a terra para fazer com que brote a semente de trigo, também as palavras destes pergaminhos aquecerão minha vida e transformarão meus sonhos em realidade. Hoje superarei toda ação que executei ontem. Subirei a montanha do hoje com o extremo de minha capacidade, amanhã subirei mais alto que hoje e, no dia seguinte, mais alto que na véspera. Superar os feitos dos outros é importante; superar meus próprios feitos, é tudo.
Hoje centuplicarei meu valor.
E assim como o vento quente conduz o trigo à madureza, o mesmo vento levará minha voz aos que me darão ouvidos, e minhas palavras anunciarão meus objetivos. Uma vez pronunciadas, não ousarei recordá-las para que não percam a expressão. Serei meu próprio profeta, e embora todos possam rir de minhas alocuções eles ouvirão meus planos, conhecerão meus sonhos; e assim não haverá saída para mim até que minhas palavras se tornem feitos realizados.
Hoje centuplicarei meu valor.
Não cometerei o terrível crime de aspirar a pouco demais.
Executarei o trabalho que o fracasso não executará.
Sempre deixarei o meu desígnio exceder a minha compreensão.
Jamais me contentarei com o meu desempenho na feira.
Sempre elevarei meus objetivos tão logo os atinja.
Sempre me esforçarei para fazer a próxima hora melhor do que a hora presente.
Sempre anunciarei meus objetivos ao mundo.
Contudo, jamais proclamarei minhas realizações. Deixarei, ao contrário, que o mundo se aproxime de mim com louvores e que eu possa ter a sabedoria de recebê-los com humildade.
Hoje centuplicarei meu valor.
Um grão de trigo quando centuplicado produzirá centenas de talos. Centuplique-os dez vezes e eles alimentarão todas as cidades da Terra. Não sou eu mais do que um grão de trigo?
Hoje centuplicarei meu valor.
E, feito isso, repetirei a façanha e repetirei de novo e haverá espanto e estupefação diante de minha grandeza, assim que as palavras destes pergaminhos se cumprirem em mim.
A altura dos meus objetivos não me apavorará, embora possa tropeçar freqüentemente antes de alcançá-los. Se tropeçar, levantarme-ei e minhas quedas não me preocuparão, pois todos os homens devem tropeçar muitas vezes para alcançar a glória. Apenas o verme é livre da preocupação de tropeços. Eu não sou um verme. Que os outros construam uma caverna com seus barros. Eu construirei um castelo com o meu.
Hoje centuplicarei meu valor.
E assim, como o Sol aquece a terra para fazer com que brote a semente de trigo, também as palavras destes pergaminhos aquecerão minha vida e transformarão meus sonhos em realidade. Hoje superarei toda ação que executei ontem. Subirei a montanha do hoje com o extremo de minha capacidade, amanhã subirei mais alto que hoje e, no dia seguinte, mais alto que na véspera. Superar os feitos dos outros é importante; superar meus próprios feitos, é tudo.
Hoje centuplicarei meu valor.
E assim como o vento quente conduz o trigo à madureza, o mesmo vento levará minha voz aos que me darão ouvidos, e minhas palavras anunciarão meus objetivos. Uma vez pronunciadas, não ousarei recordá-las para que não percam a expressão. Serei meu próprio profeta, e embora todos possam rir de minhas alocuções eles ouvirão meus planos, conhecerão meus sonhos; e assim não haverá saída para mim até que minhas palavras se tornem feitos realizados.
Hoje centuplicarei meu valor.
Não cometerei o terrível crime de aspirar a pouco demais.
Executarei o trabalho que o fracasso não executará.
Sempre deixarei o meu desígnio exceder a minha compreensão.
Jamais me contentarei com o meu desempenho na feira.
Sempre elevarei meus objetivos tão logo os atinja.
Sempre me esforçarei para fazer a próxima hora melhor do que a hora presente.
Sempre anunciarei meus objetivos ao mundo.
Contudo, jamais proclamarei minhas realizações. Deixarei, ao contrário, que o mundo se aproxime de mim com louvores e que eu possa ter a sabedoria de recebê-los com humildade.
Hoje centuplicarei meu valor.
Um grão de trigo quando centuplicado produzirá centenas de talos. Centuplique-os dez vezes e eles alimentarão todas as cidades da Terra. Não sou eu mais do que um grão de trigo?
Hoje centuplicarei meu valor.
E, feito isso, repetirei a façanha e repetirei de novo e haverá espanto e estupefação diante de minha grandeza, assim que as palavras destes pergaminhos se cumprirem em mim.
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